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O Canto Erudito e Popular

Por:   •  14/2/2021  •  Artigo  •  1.275 Palavras (6 Páginas)  •  239 Visualizações

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Módulo 1

Música <–> Canção

ARQUETIPOS - Simbologia do Inconsciente coletivo; Modo de agir e pensar que os seres humanos têm em comum. Estruturas da psique herdadas. Um comportamento parecido em várias épocas, regiões e civilizações. Cruz é um exemplo de símbolo arquétipo. Você acaba associando um símbolo arquétipo a uma emoção. Independente da vivência.

O mais conhecido dos arquétipos: a jornada do herói (o exemplo das histórias de heróis, princesas, novelas etc.)

O símbolo não traduz, elucida ou decifra, mas amplia.

Arquétipo (diferente) de inconsciente coletivo

Inconsciente coletivo está relacionado com a vivência das pessoas.

  • Uma música tem poder de se transformar em um símbolo. Acaba desencadeando uma resposta de lembrança. Cada indivíduo tem um repertório de música com simbologias.  Atua resgatando lembranças.
  • Canção é a melodia + verso. É necessário prestar atenção na letra pois tem ligação direta com o sentimento que vai ser gerado. Interessante buscar no idioma nativo dos pacientes.

Dor física <-> Dor emocional (interligadas)

        O momento que em o paciente está demonstrando emoção é o momento ideal para desenvolvermos o tratamento adequado para ele.

Música “Aquarela” e “Se eu quiser falar com Deus” – Exemplo caso do paciente terminal de câncer.

Casos de autismo – Exemplo: melhor músicas melódicas, sem palavras cantadas.

Aula 1

Um pouco sobre a música e a saúde

  • Egípcios são povos importantes nessa história (início da história da música). Música era utilizada como catarse das emoções, enriquecimento da mente e domínio das emoções através de melodias que levavam ao êxtase;
  •  Música religiosa para os que acreditam em deus: traz uma sensação de relaxamento, e com isso a impressão de “voo” o que faz se sentir mais “próximo de deus”;

Platão: dizia que a música trazia serenidade

Aristóteles: dizia que tinha capacidade de facilitar a catarse emocional 

Pitágoras: possibilidade de a música estabelecer a harmonia espiritual – medicina da alma

Na idade média a música voltou-se a religião ~desaparecimento do médico da música~

Ritmo – faz a música deixar de ser apenas som

Cronobiologia – estuda os ritmos presentes na organização temporal da natureza. O que ocorre na natureza, em organismos, obedecem padrões rítmicos gerados endogenamente

Música interfere na produção dos hormônios

Pavlov – efeitos da música em cães – reflexos dos cães ao ritmo: ritmos rápidos geravam reação de excitação, ritmos lentos tinham efeito tranquilizador. Expostos a ritmos sincopados, o sistema nervoso deles dava a impressão de estar manipulado, deixando-os confusos não sabendo como reagir

(Decada de 50) Bunning – fala sore o funcionamento do relógio biológico – alternância entre “tensão” e “relaxamento”, oscilações que geram um ritmo

Efeitos psicológicos da música – cria ambientes de humor aos quais reagimos em um nível subconsciente e não verbal.

Os impulsos da música aos ouvidos são convertidos e vão até o tálamo, que é a estação central das emoções, sensações e sentimentos. A mesma desperta lembranças.

Conhecer o histórico da pessoa (com as músicas) para personalizar o tratamento

A emoção da música também pode estar relacionada a própria estrutura musical. Sekeff – a emoção-estética provocada pela música, se fundamenta numa particular sensibilidade do indivíduo aos valores sonos, que transcende a pura experiência sensorial e assenta numa maior discriminação intelectual. A música induz atividades motoras, afetivas e intelectual, em razão do ritmo, melodia, harmonia e timbre.

Aconceitualidade – apresentada por Sekeff, é o favorecimento de inúmeras leituras da música, não apenas uma.  

*fator importante – se ouvinte gosta da música e está em um ambiente pessoal e adequado

- *conceito de ritmo* - está relacionado aos efeitos psicológicos

- *conceito de melodia* - vinculada a consciência afetiva

- *conceito de harmonia* - engloba o aspecto sensorial

- *conceito de acorde* - vinculado ao aspecto afetivo e mental (consonância e dissonância, tensão e relaxamento) – provoca catarse

- *conceito de timbre* - desperta sensações que não necessitam de interpretação

Musicoterapia da preferência para músicas que não contenham letras, em exceção pacientes com Alzheimer

Efeitos intelectuais da música

A música fomenta a memória e estimula a inteligência, pois ativa grandes segmentos de memória. Nesse caso pode ser trabalhada com intuito de prevenção de avanços da doença.

Demência – Segundo Sacks – percepção, sensibilidade, emoção e memória para a música sobrevivem até a muito tempo depois de todas as outras formas de memória. Gera melhora do humor, comportamento e a função cognitiva, e persistem por horas ou dias após terem sido desencadeados pela música.

Aula – Efeito Mozart

Estímulo de todas as partes cerebrais

Desenvolvimento do qi – estímulo de 0 a 6 anos

Efeito relaxante – a partir dos 6 anos – aumenta tempo de atenção

Bolero de Ravel – produz endorfinas e dopaminas 🡪 criança ficam calmas 🡪 adultos ficam em estado de alerta

Bettowen  - doenças neurodegenerativas

Musicoterapia no Projeto Escolar

- Vai além de utilizar a música como técnica de relaxamento, utiliza para estimular partes cerebrais específicas

Musicoterapeuta – trabalha na prevenção, habilitação e reabilitação. Emprega instrumentos musicais, canto e ruídos para tratar a fala, audição e deficiências intelectuais. Reabilitação motora, no restabelecimento de funções (ex: casos de avc). Auxilia na dificuldade de aprendizado, na terapia com doenças crônicas como Alzheimer, autismo (com muito cuidado com sons que podem vir a irritar)

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