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A Doença de Huntington

Por:   •  13/5/2017  •  Artigo  •  3.661 Palavras (15 Páginas)  •  626 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

Alice Santos Gomes C750EA-0

Brenda Figueiredo Da Silva C5202J-0

Gabriela Reznicek Alves C47EAD-1

Isabella Mondin Giusti C3947B-5

Priscila Silva Da Rocha C400530

DOENÇA DE HUNTINGTON

Campus Chácara Santo Antônio

2016

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

Alice Santos Gomes C750EA-0

Brenda Figueiredo Da Silva C5202J-0

Gabriela Reznicek Alves C47EAD-1

Isabella Mondin Giusti C3947B-5

Nayara Alves Santana C50IEA-8

Priscila Silva Da Rocha C400530

DOENÇA DE HUNTINGTON

        

Trabalho apresentado à disciplina de Neurofisiologia, do curso de Psicologia, da Universidade Paulista, sob a orientação Profa.Ms. Claudia Ruggi.

Campus Chácara Santo Antônio

2016


Sumário

1        INTRODUÇÃO        3

2        ASPECTOS MÉDICOS: DOENÇA DE HUNTINGTON        4

2.1        Conceito        4

2.2        Etiologia        5

2.3        Sintomas        7

2.4        Diagnóstico        8

2.5        Tratamento        9

3        Aspectos neuropsicológicos: Doença de Huntington        11

4        Aspectos Psicossociais        12

5        Conclusão        14

6        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        15


  1. INTRODUÇÃO

O sistema nervoso é responsável pelo funcionamento do nosso corpo. Os neurônios em conjunto com os nervos têm a função de desenvolver a coordenação motora e a sensibilidade. Qualquer dificuldade, doença ou problema nesta região causa extremos prejuízos ao corpo afetando o sistema nervoso central e periférico.

Este trabalho apresenta uma enfermidade de relevância na atualidade que é denominada doença de Huntington. Esta é degenerativa de causa genética, tem herança autossômica dominante, ou seja, há 50% de risco de transmissão entre parentes de primeiro grau. É relacionada a uma mutação genética no cromossomo “4”. A prevalência é estimada de quatro a dez pacientes a cada cem mil habitantes.

Ao mencionar doença de Huntington, consequentemente estamos incluindo uma perda de cognição, motricidade e equilíbrio emocional.

O tema abordado é um tópico de alta relevância dentro da neurofisiologia, pois a DH é uma doença neurodegenerativa que chega a causar até depressão em diversos indivíduos afetados.

O objetivo deste trabalho é abordar que tipo de doença é essa, quais são suas causas, sintomas, como é feito a descoberta, como pode-se tratar, seus aspectos neuropsicológicos e psicossociais.


  1. ASPECTOS MÉDICOS: DOENÇA DE HUNTINGTON

  1. Conceito

Uma doença neurodegenerativa, com implicações motoras e psíquicas observada desde a idade média, suas causas, no entanto só foram reconhecidas há poucas décadas.

A doença de Huntington (DH) é uma doença neuro- degenerativa do cérebro que se caracteriza pela perda de coordenação motora, alterações psiquiátricas, declínio cognitivo e demência progressiva. A DH é causada pela mutação no gene de uma proteína que todos possuímos, a huntingtina. (MOHAPEL & REGO, 2011, p. 724)

Antecedendo ao nome de Doença de Huntington foi chamada de Coreia de Huntington, a alteração do nome deveu-se ao fato de que nem 100% dos casos apresentam o sintoma de Coreia.

George Huntington aprofundou-se nos estudos sobre a doença em 1872, apresentou uma descrição precisa do padrão de herança autossômica dominante. No entanto apenas em 1993 que a mutação genética causadora foi descoberta pela Hereditary Disease Foundation.

A doença de Huntington (DH) é uma patologia neurodegenerativa, autossómica dominante, classicamente descrita como Coreia de Huntington (‘khoreia’ é a palavra grega para dança). A DH é a doença poliglutamínica mais comum e também a melhor estudada. Apresenta uma prevalência de 3 a 10 indivíduos por cada 100.000 no oeste Europeu e América do Norte. (MOHAPEL & REGO, 2011, p. 725)  

Um fato interessante é o de que a mutação é onipresente, porém a morte celular ocorre apenas em algumas áreas do cérebro.

Outra curiosidade é a de que a Huntingtina mutante se expressa por toda a vida do indivíduo afetado, os sintomas, na maioria dos casos, especificamente só começam a aparecer entre 35 e 50 anos de idade. Após o aparecimento dos primeiros sintomas, a pessoa tem em torno de 15 a 20 anos até que a doença se torne fatal.

Ha uma busca para compreensão de áreas previamente afetadas, que antecedem os sintomas, com o objetivo de estratégias terapêuticas, para impacto positivo sobre o tratamento da DH.

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