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Angina

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Por:   •  2/5/2014  •  Resenha  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  488 Visualizações

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Um dos sinais mais claros de que a saúde de seu coração está em risco é dado pelo próprio corpo. Uma dor forte é o alerta derradeiro. A angina pectoris, ou simplesmente angina, é o desconforto ou dor localizada bem no centro o peito. Geralmente, ela vem acompanhada da sensação de pressão, aperto e queimação um pouco acima do tórax e, dependendo da intensidade, pode se espalhar para os braços, costas, pescoço e até nas mandíbulas.

"Angina não é uma doença e sim um sintoma de que há uma interrupção parcial da irrigação de sangue no coração, que para de receber oxigênio e nutrientes para continuar funcionando", explica o cirurgião cardíaco Nelson Hossne Jr.

Entenda o que é e como se manifestam os três tipos de angina

De acordo com o especialista, o sintoma de doença na artéria coronária (o mais comum entre doenças cardíacas) é sentido quando há um acúmulo de placas nas artérias do coração (aterosclerose), o que as deixam estreitas e duras, diminuindo o fluxo sanguínio para o órgão e reduzindo o suprimento de oxigênio para o músculo cardíaco.

Como diagnosticar

É comum confundir uma dor próxima ao coração com angina. A angina estável é a mais comum e uma das mais fáceis de ser percebida. Normalmente ela age de forma regular, ou seja, segue um padrão. A dor intensa ataca quando o coração está trabalhando de maneira mais forte do que o usual e pode ser desencadeada pelo esforço físico e pelo estresse.

Entenda o que é e como se manifestam os três tipos de angina

"A dor da angina estável dura cerca de 3 a 15 minutos. É importante atenção, pois ela aumenta a probabilidade de ataque cardíaco no futuro", explica o cirurgião. Já a angina instável é mais perigosa. Ela pode atacar a qualquer hora e é comum que aconteça pouco antes de um ataque cardíaco. "Diferente da estável, o repouso e o uso de medicamento não alivia o sintoma", diz Hossne.

O mais raro tipo de incômodo é a angina variante, onde uma dor forte toma conta do peito à noite ou nas primeiras horas da manhã, quando a pessoa ainda está em repouso. O diagnóstico de angina pode ser feito com o relato dos sintomas do paciente ao médico. "Recomendamos também um teste ergométrico para avaliar as necessidades de sangue e oxigênio no coração", explica o profissional. Em casos extremos, um cateterismo é necessário para mostrar se as artérias estão entupidas, a gravidade destas obstruções ou até mesmo intervenções cirurgícas como angioplastia e pontes de safena.

Tratamentos e prevenção

Os tratamentos para angina podem incluir medicamentos específicos, procedimentos especiais indicados pelo médico e, principalmente, mudanças na rotina diária. Eles não são definitivos e servem para reduzir a frequência e a intensidade dos ataques de dor no peito e também prevenir contra o risco de um ataque cardíaco.

Manter o controle do peso, parar de fumar, evitar situações que demandam esforço físico, controlar o estresse, incorporar à rotina diária uma dieta leve e balanceada e praticar atividades físicas (com orientação e liberação do médico) são recomendações que, segundo Hossne, minimizam os efeitos da

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