Caso clínico de um paciente oncologico
Por: Cris Máximo • 19/11/2015 • Relatório de pesquisa • 5.755 Palavras (24 Páginas) • 1.479 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
ESTÁGIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA HOSPITALAR
LUHANA KAROLYNA ROQUE DA SILVA, B40ABJ-4
ESTUDO DE CASO FINAL
Supervisora: Raquel
BRASÍLIA – DF
Novembro/2015
SUMÁRIO
- Lista de Abreviações.................................................................................4
- Introdução.................................................................................................5
- Estudo Teórico da Doença........................................................................52.7)
- Identificação do Paciente.......................................................................11
- História Clínica e Dietoterápica..............................................................11
4.1) Data da Internação (DI)..........................................................................12
4.2) Queixa Principal (QP).............................................................................12
4.3) História da Doença Atual (HDA).............................................................12
4.4) Hipótese Diagnóstica/Diagnóstico..........................................................14
4.5) História da Patologia Pregressa (HPP)..................................................14
4.6) História Familiar (HF)..............................................................................14
4.7) História Social e Ambiental (HSA)..........................................................15
4.8) Terapêutica Medicamentosa..................................................................15
4.9) História Dietética.....................................................................................17
4.10) Exame Físico..........................................................................................19
4.11) Antropometria.........................................................................................20
4.12) Exames Bioquímicos e Complementares...............................................22
4.13) Terapêutica Dietética do HMAB.............................................................24
5. Avaliação Metabólica..............................................................................25
6. Diagnóstico Nutricional...........................................................................25
7. Objetivos Nutricionais.............................................................................25
8. Conduta Dietoterápica............................................................................26
8.1) Cálculo do Dispêndio Energético............................................................26
8.2) Cálculo das Necessidades de Macro e Micronutrientes.........................26
8.3) Prescrição Dietoterápica.........................................................................27
8.4) Avaliação da Ingestão Alimentar Hospitalar...........................................27
9. Dieta Prescrita........................................................................................28
10. Evolução Nutricional Diária.....................................................................29
11. Orientações Nutricionais.........................................................................29
12. Cálculo da Dieta......................................................................................30
13. Conclusão...............................................................................................31
Referências........................................................................................................33
Anexos / Apêndices...........................................................................................35
1 INTRODUÇÃO
Algumas doenças impossibilitam uma alimentação por via oral e, por conseguinte é necessário administrar uma dieta por outras vias de acesso. A nutrição enteral é uma alternativa para a ingestão de alimentos e pode ser feita através de uma sonda posicionada nasal/oral ou implantada no estômago, no duodeno ou no jejuno. Sendo assim, o uso da Terapia Nutricional Enteral (TNE) é fundamental para recuperação e aporte calórico adequado do paciente tendo em vista que, os alimentos estão na forma líquida e contêm o mesmo valor nutricional (proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais) que uma alimentação normal e equilibrada administrada via oral.
A presença da neoplasia maligna da tireoide pode ocasionar em rouquidão, nódulos no pescoço, dificuldade de deglutição e de respirar, assim como, uma tosse inexplicável. A orofaringe da paciente estudada encontrava-se com difícil passagem pela presença de lesão compressiva extrínseca que deformava sua anatomia e não permitia a passagem da dieta por via oral ou nasal/oral, por tanto, fez-se necessário o uso da TNE implantada no estomago através da gastrostomia (GTT).
Para o estudo do caso, houve o acompanhamento da evolução da paciente entre os dias 06/10/2015 29/10/2015, no Hospital Brasília Lago Sul na UnidadeIII, leito 368.
2 ESTUDO TEÓRICO DA DOENÇA
2.1 Hipertensão Arterial Sistêmica
A hipertensão arterial (HA) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados de pressão arterial. A ingestão excessiva de sódio, mineral frequentemente presente nos alimentos, tem sido correlacionada com a HA. Nas últimas décadas, o consumo de sódio através da alimentação na maioria dos países tem sido excessivo, variando de 9 a 12 g por pessoa/dia, o Brasil está classificado entre os maiores consumidores mundiais de sal, com média de ingestão de 15,09 gramas diários. Em contraste, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma ingestão diária, para adultos, de no máximo 5 g de sal (equivalentes a 2000mg de sódio) (MARTELLI, 2014)
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