INICIATIVAS PARA GARANTIR ACESSO A UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

INICIATIVAS PARA GARANTIR ACESSO A UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Tatiane Silva Belo – Nutrição, UNAMA.

A preocupação com questão nutricional ainda é uma realidade para muitos países, seja no que desrespeito a desnutrição ou risco para obesidade. No brasil, entre a década de 80-90 principalmente, o país se encontrava no ranking daqueles que possuía altos índices de famintos e consequentemente de desnutridos, para reverter esse quadro a partir de então, diversos programas que visavam combater a fome e garantir que todos pudessem ter acesso de forma igualitária a alimentação saudável e de qualidade, foram criados.

Algumas das iniciativas do governo federal foi, o SAPS, CNA, SALTE, PAT, INAN, PRONAN, PSA, PNIAM, SISVAN, SISAN, FOME ZERO, PNAE, PSF e PBF, tais programas foram criados com o intuito de garantir alimentação de qualidade, acesso a saúde e para que crianças, jovens e adultos pudessem sair da linha da extrema pobreza e erradicar a fome. Muitos desses programas atingiram sucesso, outros, foram substituídos e desativados. Atualmente, o problema deixou “de lado” a desnutrição e trouxe o foco para o sobrepeso e obesidade.

Novos problemas, velhas causas. Um estudo realizado por Felisbino-Mendes et al., mostra ainda que, famílias que recebem o benefício do bolsa família (BSF), possuem maior risco de desnutrição (10,4%) e os que não recebem alto índice para risco de sobrepeso (9,7%), com relação a localidade a população rural tem RN (11,6%) e a população urbana RS (9,7%), no quesito amamentação RN (10,4%) e RS (8,5%), outros quesitos foram levados em consideração na avaliação como, educação, peso e altura, número de moradores e cadastramento no ESF.

Estes dados tão divergentes são motivos de inúmeros fatores, não apenas de desemprego ou renda, em virtude disso, para melhorar e reduzir esses problemas, questões como, amamentação precisam ser levadas a sério, criar programas e campanhas para arrecadar e distribuir leite materno gratuitamente até os 6 meses de vida, bem como conscientizar sobre a introdução alimentar em crianças de 12 a 24 meses principalmente, ter um profissional responsável pela verificação do peso, altura e do acesso a alimentação, de forma conjunta no PSF, podendo identificar e tratar o quanto antes casos de RN e RS, garantir o acesso a informação de futuras mães ao pré-natal e garantir alimentação de qualidade as crianças, jovens e adultos.

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Referências:

FELISBINO-MENDES, M.S.; CAMPOS, M.D.; LANA, F.C.F. Avaliação do estado nutricional de crianças menores de 10 anos no município de Ferros, Minas Gerais. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 44, n. 2, p. 257-265,  June  2010.  Available from . Access on 27  Feb.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342010000200003.

LEMOS, Jullyane de Oliveira Maia; MOREIRA, Patrícia Vasconcelos Leitão. Políticas e Programas de Alimentação e Nutrição: Um Passeio pela História. Rev. Bras. Ci. Saúde. UFPB, Paraíba, v. 17, n. 4, p.s 377-386, 2013. Available from http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs.  Acesso n 27 feb. 2019.  http://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rbcs/article/view/13464/11439.