Pesquisa Epidemiológica sobre a AIDS no Brasil
Por: Marina Castilho • 13/9/2017 • Resenha • 637 Palavras (3 Páginas) • 416 Visualizações
Pesquisa Epidemiológica sobre a AIDS no Brasil
PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA DA AIDS NO BRASIL
Questões:
- Como a epidemia evolui ao longo do tempo?
- Há diferenças entre as regiões do país?
- Como atualmente se distribui em relação a grupos etários, sexos e classe social?
- Como é a situação no município de Santos?
A AIDS possui um caráter pandêmico e sua gravidade apresenta um dos maiores problemas de saúde pública na atualidade. No Brasil, já foram identificados aproximadamente 506 mil casos, desde sua aparição em 1980 até junho de 2008.
No país, a AIDS tem configurado como uma epidemia concentrada. No início da década de 80, a epidemia atingiu em maioria usuários de drogas injetáveis, gays, indivíduos que receberam transfusões sanguíneas e homoderivados. Porém nos últimos anos da década de 80 e inicio dos anos 90 a epidemia assumiu outro perfil. Houve o crescimento da transmissão heterossexual tornando-se a principal via de transmissão do HIV, ocorrendo concomitante o crescimento da participação expressiva das mulheres. Nos últimos anos ocorreram o processo de interiorização e pauperização. A doença passou de grupos sociais de maior escolaridade para menos escolarizados.
Nas regiões Sudeste e Sul estão concentrados 80% das notificações, entretanto nesses estados atualmente observa-se estabilização da doença desde 1998, acompanhado pela região Centro-Oeste. Essa estabilização é devido à introdução da política de acesso universal ao tratamento antirretroviral, caindo os índices de mortalidade e aumentando a sobrevida. Já nas regiões Norte e Nordeste mantêm o crescimento do número de casos.
Segundo os parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que aproximadamente 630 mil pessoas vivam com AIDS no Brasil, e que se encontra concentrada com prevalência de infecção pelo HIV de 0,61% entre a população de 15 a 49 anos.
Estudo realizado em 2006 estima prevalência de infecção por HIV em 0,42% das mulheres no momento do parto, cerca de 13 mil grávidas, em relação ao numero de mulheres que dão a luz do país, aproximadamente 3 milhões. Diferentemente de outros grupos, a simples suspeita de exposição ao vírus HIV de gestantes e recém-nascidos deve ser investigada e notificada para beneficiarem em relação ao tratamento da criança. Isso facilita o planejamento e desenvolvimento de ações de controle da doença.
Os principais fatores de vulnerabilidade ao HIV são a falta de conhecimento sobre as formas de transmissão e proteção, a falta de uso de preservativos e a multiplicidade de parceiros sexuais. O uso do preservativo é considerado a medida mais eficiente para impedir a transmissão do HIV pela via sexual.
A Região Metropolitana de Santos liderou durante anos o ranking de números de casos de AIDS. Durante certo tempo, em meados da década de 90, metade dos casos da cidade eram decorrentes do uso de drogas injetáveis. Em agosto de 2000, 5 cidades da região (Santos,
...