Analise de Qualidade e Classificação das Fibras de Algodão
Por: Godoy67 • 3/11/2019 • Dissertação • 878 Palavras (4 Páginas) • 302 Visualizações
Universidade Federal de Uberlândia
Instituto de Ciências Agrarias
Curso de Agronomia
Disciplina de Culturas do Algodoeiro e da Soja
Relatório da Aula Prática
Analise de Qualidade e Classificação das Fibras de Algodão
Aluno: Luiz Henrique Alves Godoy Girotto
Matricula: 11411AGR006
Com o objetivo de compreender de forma mais fácil os processos industrias de classificação da pluma e seu valor de mercado, dia 12 de Dezembro em uma quarta feira os alunos da disciplina de culturas do algodoeiro e da soja do Instituto de Ciências Agrarias da Universidade Federal de Uberlândia realizaram uma visita ao laboratório de qualidade e classificação de fibras de algodão da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (AMIPA). Lá, foram apresentados no inicio diversos produtos derivados de fibras, não só de algodão como também de seda e linho, entre outras.
De qualquer forma, o foco foi nos produtos, fibras, sementes, tecidos, fios derivados do algodão. Foi pontuado sobre a produção de dessa cultivar no Brasil, os desafios de sua produção, benefícios e formas de beneficiamento, assim como valor de mercado dos produtos derivados dessa planta.
Foi explicada as características que agregam valor as fibras de algodão, sendo elas:
Constituição das fibras: A fibra de algodão madura é constituída de aproximadamente 95% de celulose, os demais componentes são proteínas, pectinas, ceras e açucares.
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(Imagens retiradas do Manual de Qualidade da Fibra, Parte 2)
Comprimento: Importante para definir qual produto será feito a partir das fibras, verificar a regulagem dos equipamentos de descaroçamento, definir o preço comercial das fibras e permitir a regulagem de equipamentos de transformação das fibras. O comprimento pode ser mensurado por equipamentos ou por pentes, visualmente. Fibras curtas são menos desejadas pois são de menor qualidade. De forma geral, as fibras são consideradas curtas quando seu comprimento é inferior ou igual a 12,7 mm (ou seja, meia polegada, com exceção da China, onde o limite foi atribuído a 16 mm).
[pic 3]
(Imagem retirada de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662011000600011)
Pegajosidade: A pegajosidade provoca irregularidade nas massas de produtos beneficiados, resultando em perda de qualidade. O material pegajoso provém com ênfase, de insetos como pulgões e outros que defecam fezes açucaradas sobre as plumas. Há diversas formas de mensurar este fator, como a utilização de produtos que identifica se há pegajosidade por diferença de cor (método químico), além de métodos térmicos e mecânicos.
Finura e maturidade: A finura da fibra pode ser observada pelo seu perímetro, diâmetro ou massa linear expressa em millitex (mg/1000m), enquanto a maturidade caracteriza-se pelo grau de espessamento da parede dessas fibras (Theta). Estas características estão relacionadas com a fixação de tintas e quantidade de corantes utilizados. Na tabela 2 abaixo é mostrado o índice de maturidade pelo HVI.
[pic 4]
(Imagens retiradas do Manual de Qualidade da Fibra, Parte 2)
Cor das fibras: [pic 5]
(Imagens retiradas do Manual de Qualidade da Fibra, Parte 2)
Utilizada para identificar fardos homogêneos e agrupa-los em lotes, e consequentemente, a uniformidade dos tecidos crus no abastecimento dos fardos para a produção dos fios. Os parâmetros podem ser medidos das seguintes formas:
- Avaliação visual (no laboratório existe uma sala com luz e ambiente controlado específico para este tipo de avaliação, bem como para os demais), em relação a um material de referencia (caixas de padrões de calcificação Americana e Universal).
- 2- Analise de imagens como SITCs que utilizam trashmeters.
- 3- Ensaios de limpeza mecânica e pesagem diferencial (vários equipamentos).
Resistência e alongamento à ruptura: Prevê a resistência do fio produzido, defini um preço comercial para as fibras e defini qual tipo de produto final elas devem ser destinadas. É medido por meio de testes de tração em uma amostra onde é aplicado força (N/m²) na fibra até sua ruptura.
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