TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Por:   •  19/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.240 Palavras (9 Páginas)  •  368 Visualizações

Página 1 de 9

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE AGRONOMIA

EDUARDO RAFAEL LIPPSTEIN

JOÃO MATHEUS KAFER

TALES SABADIN LEHR

PROJETO DE FITOPATOLOGIA

PATO BRANCO

2017/1

EDUARDO LIPPSTEIN

JOÃO MATHEUS KAFER

TALES SABADIN LEHR

Projeto apresentado ao Curso de Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Pato Branco, como requisito parcial à aprovação na Disciplina de Fitopatologia Especial.

                                                               Prof. Dr. Idalmir dos Santos

Pato Branco

2017/1


Sumário

INTRODUÇÃO        4

Bacterioses        4

Fungos        4

Viroses        7

DESENVOLVIMENTO        9

REFERÊNCIAS        12


 

INTRODUÇÃO

        Bacterioses

Xanthomonas axonopodis

        Os sintomas na superfície de ramos, folhas e frutos aparecem, no início, na forma de lesões eruptivas, salientes, puntiformes, de cor creme ou parda. Essas lesões tornam-se esponjosas, esbranquiçadas e em seguida pardacentas, com halo amarelado ao redor. Em folhas, as lesões são salientes nas duas faces. Em frutos, as lesões são maiores, corticosas, com fissuras ou crateras no centro, os frutos podem cair antes de estarem maduros. Em ramos, as lesões são corticosas, salientes, de cor creme, podendo provocar a morte quando as lesões atingem grandes áreas. Ataques mais severos da doença podem provocar desfolha.

Xylella fastidiosa- Clorose variegada do citros

        Os sintomas foliares surgem na parte superior e mediana da copa e depois se espalham pelas outas partes da planta. As folhas maduras apresentam clorose foliar variegada, que se inicia por pequenos pontos amarelos em sua face superior, evoluindo para clorose semelhante è de deficiência de zinco. Na face inferior há pontuações marrons.

        Fungos

Phytophthora spp- Podridão do pé e gomose em tronco e ramos

        São resultado do ataque de Phytophthora spp no tronco e nas raízes principais, produzindo exsudação de goma em lesões de tronco e colo em porta-enxertos suscetíveis. Ocorre exsudação na região do tronco e na copa se a mesma for suscetível. Podem haver podridões na base do tronco e nas raízes principais (que também há a exsudação de goma). Outros sintomas incluem morte e escurecimento de camadas internas do lenho na região das lesões. Há também sintomas reflexo devido à destruição e obstrução dos vasos, como clorose, descolaração das nervuras, florescimento e frutificações frequentes.

Phytophthora spp- Podridão de raízes e radicelas

        Neste caso, há a infecção e destruição somente dos tecidos externos do córtex, não há sintomas reflexo da doença devido a doença não comprometer a parte central lenhosa das raízes.

Phytophthora spp- Podridão parda de frutos

        As podridões são secas, de coloração marromparda, e apresentam forte cheiro de acre. Em condições de alta umidade, um micélio de coloração branca se forma sobre a casca do fruto infectado. Em pomares, a infecção inicia-se nos frutos localizados no inferior da copa das plantas, a partir de propágulos do fungo produzidos na superfície do solo e que, por respingos de água (chuva), são carregados até o fruto. Frutos infectados podem cair, embora alguns frutos permanecem mumificados na planta por longos períodos de tempo.

Colletotrichum gloeosporioides- Antracnose

        Os sintomas são lesões deprimidas, firmes e secas, de cor marrom-escura a preta, geralmente maiores que 1,5 cm de diâmetro, podendo tomar grandes áreas do fruto. Em condições de elevada umidade, massas de esporos de coloração rosa ou salmão são formadas na superfície das lesões. Contudo, quando a umidade é baixa, essas massas são de coloração marrom a preta. Quando as lesões se desenvolvem em frutos que não foram previamente injuriados, as lesões são superficiais, firmes, de coloração prata, passando depois para marrom a cinza-escuro.

Mycospharella citri- Mancha graxa

        Os sintomas foliares iniciam-se na forma de pequenas manchas cloróticas na face superior da folha que, na área correspondente da página inferior, apresentam saliências de cor laranja-claro ou marrom-claro. As manchas depois de se tornam marrom-escuras ou pretas, lisas, brilhantes e de aspecto graxo. Em limoeiros e pomeleiros, os sintomas foliares começam a aparecer somente depois de 2-3 meses da infecção, enquanto que em laranjas doces o período de incubação é em geral muito maior. As lesões podem coalescer, tomando áreas maiores da casca do fruto e alterando sua cor para marrom ou preta.

Penicillium spp.- Bolores

        Os bolores causam podridões moles em frutos, que se iniciam por pequenas anasarcas na superfície da casca e que, rapidamente, aumentam de tamanho até tomarem o fruto. Primeiramente há um bolor branco sobre o tecido afetado, que depois é revestido por uma densa massa de esporos, cuja cor varia em função do fungo. No bolor verde, o revestimento é de cor verde-oliva, já o bolor azul, a faixa branca ao redor da massa de esporos azul é estreita e a faixa de tecido encharcado é mais pronunciada.

Alternaria citri- Mancha de alternaria, podridão negra

        Frutos com podridão negra amarelecem prematuramente e podem apresentar uma mancha de cor parda na casca, que quase sempre aparece na extremidade estilar do fruto. Entretanto, a doença pode se manifestar somente na parte interna do fruto, na forma de uma podridão negra, que se inicia numa de suas extremidades, principalmente na estilar, e que avança até atingir toda a columela central e os tecidos a ela adjacentes. Ocorre queda prematuras de frutos maduros ou em maturação. 

...

Baixar como (para membros premium)  txt (13.7 Kb)   pdf (131.2 Kb)   docx (17.5 Kb)  
Continuar por mais 8 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com