Variações na Qualidade de Toras de Toona ciliata M. Roem. Com Dezoito Anos de Idade
Por: Pedro Henrique Paraíso • 8/5/2017 • Trabalho acadêmico • 564 Palavras (3 Páginas) • 313 Visualizações
Resumo de Artigo
Título: Variações na Qualidade de Toras de Toona ciliata M. Roem. Com Dezoito Anos de Idade
Aluno: Pedro Henrique Santos Paraíso Matrícula: 2009058598
A Toona ciliata (conhecida como Cedro Australiano) que tem ocorrência natural, predominante, na Ásia e Austrália apresenta situações semelhantes às do mogno e cedros crescidos na América Central e do Sul, quando cultivados em áreas de ocorrência natural. A diferença básica surge do fato de que a praga que promove a perda da dominância apical é a Hypsipyla robusta, enquanto nas espécies americanas a praga responsável é a Hypsipyla grandella.
A madeira do cedro rosa brasileiro e do cedro australiano são bastante similares, com grande aceitação no mercado, estáveis, trabalháveis e leves, o que acaba sendo uma vantagem, de acordo com a finalidade do mercado consumidor. Essa ‘trabalhabilidade’ e estabilidade da madeira são um grande diferencial. Outras espécies possuem essa mesma característica, mas não alcançam a mesma produtividade do cedro australiano.
Na obtenção de produtos de madeira serrada, o diâmetro dos nós assume uma importância decisiva, é possível manter o núcleo nodoso dentro de um diâmetro reduzido, aumentando-se a proporção de madeira com ausência de nós por meio da prática de poda ou desrama. A presença de nós e a inclinação da grã são os fatores que mais reduzem o valor e a utilidade da madeira em povoamentos manejados. Defeitos de formação, como a presença de nós, veios de quino, a conicidade e o achatamento, podem ser evitados com a melhoria dos tratos silviculturais. Outro defeito comum em toras é o aparecimento de rachaduras de extremidade, geralmente relacionadas às tensões de crescimento.
Foram abatidas de forma aleatória 21 árvores (origem desconhecida) em plantio localizado no município de Marechal Floriano – ES, elevação aproximada de 530 m, e precipitação média anual de 1572 mm. O plantio não possuía espaçamento fixo, as árvores não sofreram tratos culturais tais como poda e adubação, durante o seu desenvolvimento. Depois disto, foi feita a classificação das toras, de acordo com algumas características importantes.
Nos resultados, são trazidas todas as tabelas dos diversos defeitos observados. A conclusão final do artigo mostrou que o defeito mais expressivo foi a presença de nós e protuberâncias, e o defeito menos pronunciado foi a conicidade. Recomenda-se usar de melhoramento genético aliado a técnicas de manejo, principalmente a poda.
É recomendável o plantio das mudas clonais de Cedro Australiano no espaçamento de 3,5 x 3,5 m, com 816 plantas por hectare. É feito um desbaste seletivo aos 2 anos, quando são retiradas cerca de 200 árvores por hectare. Nesse momento são abatidas plantas prejudicadas por fatores externos, como ventos fortes ou ataques severos de formigas, são selecionadas 600 plantas perfeitas que irão remanescer na área. O segundo desbaste é feito por volta do 8º ano, quando são retiradas 300 árvores, ou 50% do stand. Nessa fase as plantas já têm diâmetro em torno de 30 cm e podem ser aproveitadas para serraria. O corte raso é feito a partir do 15º ano, sendo que as plantas terão diâmetro acima de 35 cm.
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