ÁLGEBRA LINEAR - APLICABILIDADE EM SISTEMAS LINEARES

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Área de Inovação e Tecnologia - Artigo
ÁLGEBRA LINEAR: APLICABILIDADE EM SISTEMAS LINEARES
Guilherme Bizzotto, Miguel Ângelo Ascari Fontana
Acadêmicos do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica e Engenharia Civil do Centro Universitário da Serra Gaúcha
Professor Avaliador Cristiane Guazzelli Boschi		Resumo O presente artigo mostra como é possível chegar a resultados com muita rapidez e precisão, mediante a utilização de técnicas matemáticas, mais precisamente, à álgebra matricial aplicada na área de custos. Também, apresentará exemplos de aplicações de sistemas lineares tendo como base as despesas operacionais da fabricação de produtos de uma empresa da Serra Gaúcha.
Palavras-chave: Matrizes; custos, análise de mercado

1 INTRODUÇÃO

A teoria da Álgebra Linear e, em particular a teoria dos sistemas lineares e das matrizes, poderão ser usadas para a resolução de problemas matemáticos em diversas áreas do conhecimento como física, química e atuando fortemente nos estudos econômicos. Os sistemas de contabilidade, como objetos de informação são, na maioria das vezes, inadequados ou insuficientes para a realidade atual e para isso, atualmente, tem se intensificado a procura por ferramentas de rápida resposta como o computador, por exemplo.

Junto         à tecnologia, as teorias dos sistemas lineares e matrizes apresentam uma extensa fundamentação teórica relacionada aos custos dos processos de fabricação de produtos de uma empresa até a entrega do mesmo ao consumidor, por exemplo. O domínio dessas técnicas auxilia no planejamento, na tomada de decisões com maior facilidade e no correto gerenciamento financeiro.

Os objetivos deste trabalho são de revisar os processos de produção e apresentar soluções para a administração da produção, aliada a tecnologia e a inovação de produtos específicos de uma empresa que fabrica componentes para moldes e matrizes a nível nacional e internacional e as reais influências dos processos.

Nos processos produtivos são necessárias a implementação de ferramentas tecnológicas que possibilitem a melhoria dos indicativos de produção acompanhados das inovações tecnológicas e de verificação dos vetores de produção, tais quais: produtividade, qualidade e resultado. Dessa forma será possível obter dados confiáveis sendo utilizados como diagnósticos para a melhoria contínua dos processos produtivos, consequentemente, na diminuição de custos da empresa e o aumento da produtividade.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

        No que tange a contabilidade, podemos observar em que nosso dia-a-dia de cada vez mais estamos sendo dependentes da tecnologia, pois sem ela, toda a nossa rotina diária acaba por conter uma insuficiência de dados necessários, como é também o caso do setor contábil de toda e qualquer empresa, onde a qual em décadas passadas não havia necessidade de conter dados com precisão e rapidez como vem sendo o ponto principal atualmente. Anteriormente os produtos que eram fabricados eram de origem artesanais onde quem os fabricava não se preocupavam com o real custo do seu produto. Para a formação dos dados de preços de um produto, é necessário o entendimento dos fatores de gastos, investimentos, despesas, perdas, desperdícios e custos mostrados a seguir.

        

Segundo Kaplan e Cooper (2007 apud Santos e Bornia, 2010, p. 8) observam que a tomada de decisões estratégicas passa pela precisão e adequação das informações sobre custos. Portanto, a gestão integrada e estratégica de custos passa também pela aplicação de sistemas de custeio que registram e transfiram os custos internamente dentro da entidade.

Pode-se admitir como gastos todas as situações das quais a empresa possui obrigações (dívidas), perante os terceiros como fornecedores e bancos para algum bem e serviço que exista uma demanda.

        Os investimentos neste caso, também são considerados como gastos, pois são eles que realizam a compra de máquinas, matérias primas e entre outros produtos que são formas de investimentos pois, posteriormente os mesmos irão gerar lucro para a empresa.

        Quando tratamos de despesas, podemos considerá-las como serviços que são realizados com a manutenção da atividade da empresa, por onde são atividades indiretas a produção do produto, não sendo assim uma fonte de retorno de lucro, sendo considerado apenas prejuízo para a empresa. É possível considerar como despesas o aluguel do local, contas fixas, materiais de escritório, INSS e entre outros.

        

        O custeio por absorção destina-se a auxiliar a gestão no processo de determinação da rentabilidade e de avaliação patrimonial da empresa. A funcionalidade do custeio vai depender principalmente dos objetivos da organização. A separação dos gastos em custos e despesas faz com que o método de custeio por absorção apresente exatamente o gasto que está diretamente ligado ao produto. (Santos et al, 2018).

É possível considerar como perdas, todo e qualquer prejuízo causado à empresa, que o mesmo não traga nenhum retorno à empresa, como produtos enferrujando nos estoques, sem possível venda posterior, problemas em meios eletrônicos e incêndios.

        Desperdícios é um dos principais fatores em que devem ser analisados diariamente para que os mesmos não ocorram tanto na produção direta de um produto, quanto indireta pois nada mais são do que atividades realizadas desnecessariamente, como a produção em excesso, ou seja, sem uma real demanda para o mesmo, estoque, logística desnecessária e a produção incorreta, acarretando assim em ter que fabricar novamente o mesmo produto, pois neste caso, houve uma não-conformidade do produto realizado.

        Os custos por sua vez, é todo e qualquer gasto relacionado à aquisição de mão de obra qualificada, matéria prima, materiais de limpeza, concerto de equipamentos e máquinas, entre outros.

Conforme Bornia (2010 apud Pasa e Nascimento, 2017, p. 7), o método das unidades de esforço de produção (UEP), trabalha apenas com os custos de transformação; já os custos com matéria prima devem ser analisados separadamente, pois não são verificados pelo método. Esse método tem como base a unificação da produção para simplificar o processo de controle de gestão.