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A Bioquímica de Alimentos

Por:   •  13/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  171 Visualizações

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Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Bioquímica dos Alimentos 2                        Henrique Silva

Fitormônios

Auxinas - As auxinas  foi estudada por Charles  Darwin e seu filho Francis  em 1881 através de experiências com fototropismo em planulas de alpistes .São responsáveis pelos tropismos (fototropismo – quando as plantas são expostas a luz lateral seu ápice tende a curvar-se para o lado desta luz  e geotropismo – movimento em direção a tarde). A auxina vegetal (Ácido 3-indolacético) promove também o crescimento e o alongamento celular bem como a estimulação, o início das raízes adventícias  o desenvolvimento dos frutos promovendo assim também o alongamento do caule e das raízes. Por esse motivo esse fotohormônio  é sintetizado e está presente nos meristemas apicais do caule, das folhas novas e das sementes em desenvolvimento, e transportado pela extensão do vegetal através dos vasos xilema e floema através da bomba de prótons H+ (nas membranas plasmáticas) e  fluxo de íons H+ (nas paredes celulares) sendo acidificadas ativando enzimas e atuando nos vacúolos. As auxinas sintéticas (acido naftalenacético) e  ácido 2-4-diclorofenoxiacetico) são usados amplamente para estimular a formação de raízes,  desenvolvimento do frutas como o tomate em estufas, para evitar quedas de frutos como maça e cítricos bem como para combate a ervas daninhas.

O ácido abscísico é o hormônio da “dormência” ou do “estresse”.  Esse hormônio promove  a acumulação de proteínas de reserva em sementes, inive o a germinação das sementes  bem como das do alongamento do caule( por isso é responsável pela dormência de sementes e das gemas). Está associado a dormencia e estresse pois em condições adversas onde há falta de água induzindo  o fechamento dos estômatos impedindo a perda de água e garantindo principalmente a manutenção das gemas durante o inverno.

 As citocininas são hormônios produzidos no ápice das raízes e transportando para os demais membros através do xilema. Esse hormônio inibe a senescencia foliar,  retardando o envelhecimento das plantas, em especial das raízes,  estimulam as divisões e diferenciação celular  (com isso promovem rápido crescimento dos tecidos vegetais) bem como  o desenvolvimento das gemas laterais. Promovem ainda a germinação de sementes que exigem luz quando são mantidas no escuro.  Esse hormônio estimula a formação de raízes tumefadas causando o efeito que existe no rabanete e  beterraba.

As giberelinas  são hormônios produzidos nos meristemas apicais  tecidos jovens do caule e e sementes em desenvolvimento, induz a divisão e alongamento do caule na floração, promovem a germinação, e o desenvolvimento dos frutos.  Esse hormônio quebra a dormência do inverno mobilizando grande quantidade de nutrientes. Esse hormônio foi estudado em experimentos sobre plantas anãs  provando que a aplicação dele estimulou o crescimento e desenvolvimento muito grande na planta, bem como podendo estimulando o crescimento em grande escala (compara com o normal do caule).

O etileno é um hormônio gasoso que  realiza e promove a senescencia  dos frutos bem como a indução da abscisão foliar.  Atua em concentrações muito baixas regulando os processos de  crescimento, desenvolvimento e sencescencia.  É  produzido em diversos locais da planta mas principalmente em tecidos mais velhos, difundindo-se entre as células naturalmente por difusão.

Brassinosteróides – São hormônios artificiais com múltiplos efeitos entre eles estimulação da expansão celular, alongamento do tubo polínico e da diferenciação do tecido vascular  alem de inibir o alongamento  radicular.

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