A DILUIÇÃO DE ALIMENTOS
Por: _giovannalorena • 14/12/2022 • Relatório de pesquisa • 3.106 Palavras (13 Páginas) • 106 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO-GROSSO
ICET – INSTUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS
DILUIÇÃO E PLAQUEAMENTO DE ALIMENTOS
GIOVANNA LORENA FERREIRA CAMARGO
IZAURA PINHEIRO DE SOUZA RODRIGUES ORNELAS
BARRA DO GARÇAS, MT
2022
GIOVANNA LORENA FERREIRA CAMARGO
IZAURA PINHEIRO DE SOUZA RODRIGUES ORNELAS
DILUIÇÃO E PLAQUEAMENTO DE ALIMENTOS
[pic 1]
BARRA DO GARÇAS, MT
2022
- INTRODUÇÃO GERAL
Em microbiologia, destaca-se muito sobre como algumas bactérias podem crescer bem em qualquer meio de cultura, e já outras que requerem de técnicas e meios de culturas especiais. Dessa forma, são utilizadas técnicas de inoculação e preparo de meio, com o intuito de definir o tempo e tamanho de crescimento bacteriano. Para a observação de colônias isoladas, se faz conveniente o uso de cultura sólida (Agar), para que seja possível isolar por completo as colônias na placa de petri. Analogamente, para o cultivo de bactérias em meio líquido, é apropriado à utilização de água peptonada, que é um meio de enriquecimento não seletivo, rico em peptona de carne, cloreto de sódio e água, que quando diluído da maneira correta, torna-se apropriado para o desenvolvimento de micro-organismos. (TORTORA, et al. 2012).
Para a medida de crescimento bacteriano são utilizadas diversas técnicas, onde alguns métodos medem o número de células ou a massa total da população. A técnica mais popular para medir colônias bacterianas é a contagem em placa, que é utilizada através das unidades formadoras de colônias (UFC), e para isso se faz necessário o uso de diluições seriadas, que basicamente consistem em ampliar o fator de diluição da amostra para obtenção do crescimento de colônias na faixa desejada. (TORTORA, et al. 2012).
Em síntese, existem outros métodos que podem ser manipulados para a contagem de bactérias, como a técnica de filtração, o método do número mais provável e a contagem microscópica direta. (TORTORA, et al. 2012).
- OBJETIVO
Realizar inoculação em meio de cultura líquido e sólido; verificar a presença ou ausência de crescimento nos meios inoculados; classificar as bactérias quanto à tensão de oxigênio e definir cultura pura e mista.
- EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
- Placas de petri;
- Bastão de vidro;
- Pipeta graduada e pera de sucção;
- Proveta;
- Béquer;
- Erlenmeyers;
- Papel Kraft;
- Fita Crepe;
- Balança semi-analítica;
- Espátula;
- Bico de Bunsen;
- Tubos de ensaio com tampa;
- Capela.
- Pipeta automática;
- Ponteiras;
- Autoclave;
- Alça de platina;
- Alça de Drigalski;
- Faca.
- REGENTES
- Água peptonada e Agar nutriente;
- Água destilada;
- Alimento manipulado ou industrializado.
- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1ª ETAPA – PREPARO DO AGAR E DA ÁGUA PEPTONADA
Na primeira etapa, realizou-se os cálculos de quantidade a seguir:
Para preparar 48mL de Agar 🡪 segundo instruções do fabricante são 20g de Agar para 1000mL
Ou seja,
20g-----------------1000mL 1000x = 20*48
x--------------------60mL x = 960/1000
x = 0,96g
Utilizando a balança semi-análitica, pesou-se 0,96g de Agar, e transferiu-se para um Erlenmeyer de 250mL. Em seguida, utilizando a proveta mediu-se um volume de 48mL de água destilada e adicionou-se novamente no Erlenmeyer, e para homogeneizar, utilizou-se o bastão de vidro. Logo após, utilizando o papel Kraft e a fita crepe, isolou-se o bocal da vidraria.
Da mesma maneira, para preparar duas soluções de água peptonada com volumes distintos, de 22,5mL e 30mL 🡪 segundo instruções do fabricante são 20g de água peptonada para 1000mL.
Ou seja,
Para 22,5mL
20g-----------------------1000mL 1000x = 20*22,5
x-------------------------22,5mL x = 450/1000
x = 0,45g
Para 30mL
20g-----------------------1000mL 1000x = 20*30
x-------------------------30mL x = 600/1000
x = 0,60g
Utilizando a balança semi-analítica, pesou-se 0,45g de água peptonada, e transferiu-se para um Erlenmeyer. Em seguida, utilizando a proveta mediu-se um volume de 22,5mL de água destilada e adicionou-se novamente no Erlenmeyer, e para homogeneizar, utilizou-se o bastão de vidro. Logo após, utilizando o papel Kraft e a fita crepe, isolou-se o bocal da vidraria.
Dessa mesma forma, utilizando a balança semi-analítica, pesou-se 0,60g de água peptonada, e transferiu-se para um béquer. Em seguida, utilizando a proveta mediu-se um volume de 30mL de água destilada e adicionou-se novamente no béquer, e para homogeneizar, utilizou-se o bastão de vidro. Logo após, utilizando a pipeta graduada com a pera de sucção, mediu-se um volume de 0,9mL para cada um dos 2 (dois) tubos de ensaio com tampa.
2ª ETAPA – LEVAR PARA A AUTOCLAVE
Para a segunda etapa, levou-se os Erlenmeyers (um contendo Agar e o outro água peptonada) já devidamente com o bocal isolado e os 2 (dois) tubos de ensaio com tampa para a autoclave, afim de obter a esterilização do meio. Após, realizou-se o fechamento da tampa da autoclave, fechou-se a saída de ar e ligou-se a aparelhagem de esterilização no máximo. Em seguida, aguardou-se a autoclave atingir 120°C e colocou-se no mínimo. Logo em seguida, cronometrou-se 15 minutos para depois abrir, e com o devido cuidado recolheu-se apenas o Erlenmeyer de contendo água peptonada e os 2 (dois) tubos de ensaio com tampa, o Erlenmeyer de com a solução do Agar foi deixado dentro da autoclave aberta para impedir que o Ágar não se solidificasse antes da distribuição nas placas de petri.
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