A Rota de Produção Benzeno
Por: Emanuely Cheva • 10/3/2022 • Trabalho acadêmico • 2.096 Palavras (9 Páginas) • 125 Visualizações
Balanço de Massa no Reator (Caso Geral)
Rendimento = R ; Seletividade = S ; Excesso = 0.75 nponto1=16Kmol/h;
No reator ocorrem, a fim de simplificações, as reações representadas pelas equações abaixo:
C10H8 + 4H2 🡪 C6H6 + C4H10 (1)
C10H8 + 4H2 🡪 C7H8 + C3H8 (2)
C10H8 + 4H2 🡪 C8H10 + C2H6 (3)
Neste processo, o componente hidrogênio (H2) entrará no reator como reagente limitante, já o componente nafteno (C10H8) entrará no reator como reagente em excesso.
Equações para o balanço de massa:
Sabe-se que o balanço de massa no reator, para um determinado componente (G), é regido pela equação abaixo:
[ENTRA NO REATOR](G) - [SAI DO REATOR](G) - [REAGE](G) + [FORMA](G) + [ACÚMULO](G) = 0 (4)
Como o processo é contínuo o acúmulo é igual a zero, portanto, a equação (4) poderá ser reescrita assim:
[ENTRA NO REATOR](G) - [SAI DO REATOR](G) - [REAGE](G) + [FORMA ](G) = 0 (5)
Ou então pela seguinte equação:
x1 . nponto1+ x2 . nponto2 ± Reage(G) = x3 . nponto3 (5.1)
Sendo x1 a fração molar do componente G na corrente 1, sendo x2 a fração molar do componente G na corrente 2, e sendo x3 a fração molar do componente G na corrente 3.
Conforme equação (5.1), temos para o componente hidrogênio:
x1(H2) . nponto1 + x2(H2) . nponto2 ± Reage(H2) = x3(H2) . nponto3 (6)
Como o componente (H2) não é formado, a equação (6) poderá ser reescrita da forma a seguir:
x1(H2) . nponto1 + x2(H2) . nponto2 - Reage(H2) = x3(H2) . nponto3 (6.1 )
Sabe-se que x1(H2) = 1, x2(H2) = 0 e nponto1 = 16 Kmol/h. Portanto a equação (6.1) poderá ser reescrita da forma a seguir:
16Kmol/h + 0 . nponto2 - Reage(H2) = x3(H2) . nponto3 (6.2)
Portanto:
nponto3 . x3(H2) = 16Kmol/h - Reage(H2) (6.3)
Sabe-se que a conversão, C, esta relacionada com o rendimento, R, e seletividade, S, por meio da equação abaixo:
C = R / S (7)
Substituindo os valores de R e S temos:
C = (7.1)
C = 0.9 (7.2)
Sabe-se também que a conversão, C, está relacionada com a vazão de entrada do reagente limitante e com o que reage do mesmo por meio da equação a seguir:
C = Reage(H2) / x1(H2) . nponto1 (7.3)
Substituindo, temos:
C = Reage(H2) / 16
Reage(H2) = C . 16 (7.4)
Substituindo na equação (6.3), temos:
nponto3 . x3(H2) = 16Kmol/h - (C . 16) (6.4)
Para o componente nafteno (C10H8), segundo equação ( 5.1), temos:
x1(C10H8) . nponto1+ x2(C10H8) . nponto2 ± Reage(C10H8) = x3(C10H8) . nponto3 (8)
Como o componente (C10H8) não é formado, a equação (8) poderá ser reescrita da forma a seguir:
x1(C10H8) . nponto1+ x2(C10H8) . nponto2 - Reage(C10H8) = x3(C10H8) . nponto3 (8.1)
Sabe-se que x1(C10H8) = 0, x2(C10H8) = 1. Portanto a equação (8.1) poderá ser reescrita da forma a seguir:
0 . nponto1+ . nponto2 - Reage(C10H8) = x3(C10H8) . nponto3 (8.2)
Portanto:
nponto2 – Reage(C10H8) = x3(C10H8) . nponto3 (8.3)
Por meio da estequiometria da equação (1), pode-se encontrar a quantidade do componente nafteno que reage.
Reage(C10H8) = Reage(H2)/4 (9)
Reage(C10H8) = (C.16)/4 (9.1)
Substituindo na equação (8.3), tem-se:
nponto2 – ((C.16)/4) = x3(C10H8) . nponto3 (8.4)
O excesso, 0.75, do componente nafteno pode ser calculado pela equação a seguir:
0.75 = nponto2 - (C10H8)ESTEQUIOMÉTRICO / (C10H8)ESTEQUIOMÉTRICO (10)
Podemos encontrar (C10H8)ESTEQUIOMÉTRICO, por meio da estequiometria da equação (1), considerando que tudo que entra do componente hidrogênio, ou seja, 16Kmol/h, reagisse na equação (1), a quantidade do componente nafteno que iria reagir seria, 16/4. Portanto, consideramos como (C10H8)ESTEQUIOMÉTRICO o 16/4 = 4.
Substituindo em (10), temos:
0.75 = nponto2 - (4) / ( 4) (10.1)
Portanto, o que entra no reator do reagente (2) pode ser encontrado pela equação (10.1)
nponto2 = 0.75.(4) + (4) (10.2)
nponto2 = 7Kmol/h (10.3)
Substituindo na equação (8.4), obtemos:
7 – ((C.16)/4) = x3(C10H8) . nponto3 (8.5)
Por meio da seletividade, S. E também, por meio da equação abaixo (11), podemos encontrar a quantidade do componente hidrogênio que reage na reação primária, ou seja, na equação (1).
S = [REAGE NA PRIMÁRIA](H2) / Reage(H2) (11)
Como Reage(H2) é igual a (C.16), segundo equação (7.2), temos que:
S = [REAGE NA PRIMÁRIA](H2) / (C.16) (11.1)
Portanto:
[REAGE NA PRIMÁRIA](H2) = S .(C.16) (11.2)
Conforme estequiometria da equação (1), temos:
[REAGE NA PRIMÁRIA](C10H8) = (S.(C.16)) / 4 (11.3)
Sabe-se, também, que:
Reage(H2) - [REAGE NA PRIMÁRIA](H2) = [REAGE(2,3)(H2) (12)
Com: [REAGE(2,3)(H2) = [REAGE(2)(H2)] + [REAGE(3)(H2)] (12/1)
C.16 – (S.(C.16)) = [REAGE](2,3)(H2) (12.1)
A fim de simplificações, a quantidade do componente hidrogênio que irá reagir nas equações (2) e (3) será igual. Portanto, dividindo ([REAGE](2,3)(H2) por 2, encontra-se o quanto de hidrogênio reage nas equações (2) e (3). Temos, portanto:
[REAGE](2,3)(H2) /2 = [REAGE](2)(H2) = [REAGE](3)(H2) (1)
(C.16 – (S.(C.16))) /2 = [REAGE](2)(H2)] = Reage(3)(H2) (12.3)
Pela estequiometria das equações (2) e (3), temos:
[REAGE](2)(C10H8) = [REAGE](3)(C10H8) = ((C.16 – (S.(C.16))) /2 )/ 4 (13)
Para o componente benzeno (C6H6), segundo equação (5.1), temos:
Para o componente benzeno (C6H6), segundo equação (5.1), temos:
x1(C6H6) . nponto1 + x2(C6H6) . nponto2 ± Reage(C6H6) = x3(C6H6) . nponto3 (14)
Sabe-se que x1(C6H6
Como o componente benzeno apenas é formado, temos:
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