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Alimentos Transgênicos

Por:   •  27/9/2015  •  Artigo  •  921 Palavras (4 Páginas)  •  422 Visualizações

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Alimentos transgênicos e as consequências para o meio

Deise Demori[1]

Resumo: O artigo apresenta alguns riscos e benefícios do cultivo de alimentos transgênicos, assim como a opinião de alguns autores sobre o assunto. Dentre os cientistas, as opiniões variam, mas todos concordam que é necessário que todas as informações sejam passadas à população para que ela possa formar sua própria opinião. Assim como também acreditam que faltam ser feitas muitas pesquisas sobre o tema, para chegar numa conclusão.

Palavras-chaves: Alimentos transgênicos, malefícios, benefícios, riscos

Alimentos transgênicos são aqueles geneticamente modificados. São eles responsáveis por uma grande polêmica, que surgiu ao mesmo tempo em que o próprio transgênico, na comunidade científica. Os pesquisadores ainda não chegaram a uma conclusão sobre o tema, alguns como Rubens Onofre Nodari (2003), se posicionam contra o cultivo, devido a alguns malefícios que eles podem trazer ao meio ambiente e ao ser humano. Enquanto outros, como Carla Moutinho (2002), estão mais dispostos a levar em conta os benefícios que eles podem trazer. E há ainda aqueles, como Suzi Barletto Cavalli (2000), que não tem opinião formada sobre o assunto. É necessário que a população se informe, chegando à sua própria conclusão, aderindo aos alimentos transgênicos ou não.

Os prejuízos para o meio ambiente ainda não podem ser superados. São alguns dos malefícios decorrentes do cultivo de alimentos transgênicos: resistência a antibióticos, reações alérgicas, intolerância, ameaça à diversidade biológica e poluição genética. Esse cultivo não pode ser visto como seguro. Os novos alimentos, só porque apresentam semelhanças físicas com os outros são considerados como equivalentes, não precisando de rótulos específicos. Mas, segundo os autores Nodari e Guerra (2003), “o princípio da equivalência substancial, deveria ser abandonado em favor de um cientificamente embasado”. E esse é um dos motivos pelo qual os transgênicos não devem ser comercializados, para os autores faltam dados científicos que permitam uma avaliação conclusiva para a liberação comercial.

A melhor estratégia para lidar com possibilidades de danos ambientais, quando se é confrontado com profundas incertezas, é agir cautelosamente e desencadear programas sistemáticos de pesquisa para aumentar a compreensão sobre o assunto. Esta abordagem é conhecida como princípio da precaução, o qual deve ser aplicado para prever e preparar a liberação de OGM e seus produtos na cadeia alimentar, até que seus impactos na saúde e no meio ambiente sejam devidamente avaliados no domínio público. (NODARI E GUERRA, 2003).

Toda nova tecnologia tem seu risco. Os transgênicos, sendo relativamente novos no mercado, ainda apresentam alguns riscos, que para muitos pesquisadores, como Suzi Barletto Cavalli (2000), devem ser levados em conta. As consequências negativas que eles trazem para o meio ambiente e para o ser humano devem ser eliminadas. Para isso, ainda são necessárias muitas pesquisas, como ela afirma: “A revolução genética está apenas começando, implicando em incisivos debates e controvérsias entre a comunidade científica, empresas, órgãos do governo e produtores”. Quanto aos consumidores, pouco lhes é informado, se tornando outro problema que deve ser solucionado.

Questiona-se a garantia da segurança e qualidade alimentar e nutricional dos produtos, bem como, da solução da fome, isto é, como chegar à superação do problema alimentar no mundo. A segurança alimentar pressupõe o direito fundamental de acesso quantitativo e qualitativo de alimentos. Julga-se que não está nos alimentos transgênicos a solução para a erradicação da fome, bem como do oferecimento da segurança alimentar para a população. (CAVALLI, 2000)

Os alimentos transgênicos podem ser a solução para o problema da fome no mundo. A modificação genética, de acordo com Carla Moutinho (2002) e outros estudiosos, “oferece um tremendo potencial para oferecer melhorias muito significativas na quantidade, qualidade e aceitabilidade dos alimentos”. Os pesquisadores se preocupam não só com o presente, mas também com as próximas décadas, afirmando que quanto mais tempo passa, maior o número de pessoas no mundo e com isso, mais alimento é necessário e os transgênicos podem significar o fim dessa procura por grandes quantidades de alimentos, devido ao fato de que eles possuem uma maior durabilidade.

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