DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Por: Cecilia Reinert • 4/12/2018 • Trabalho acadêmico • 1.710 Palavras (7 Páginas) • 245 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ANA CAROLINA NAOMI YOKOTA
CAETANO KÜSTER DOS SANTOS
CAMILA ALESSANDRA GARUS
FERNANDA DA CRUZ MARTINS
GABRIELLE HEVELIN STOCCO
GUILHERME CIRILO FEIJÓ
MATEUS DA ROCHA AMADO
TRABALHO PRÁTICO 02/2017 – TOPOGRAFIA II
LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO
CURITIBA
2017
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO…………………………………………..…………….………...….3
- MÉTODOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS………...…………………….....4
- DESNÍVEIS ENTRE PONTOS DA POLIGONAL FECHADA……….….4
- TRANSPORTE DE ALTITUDE………………………………………….....5
- FECHAMENTO ALTIMÉTRICO……………………………………….......6
- CLASSIFICAÇÃO DO NIVELAMENTO……………………………...…...7
- PERÍODO DE EXECUÇÃO……………………………………………………......7
- LOCALIZAÇÃO………………………………………………………………….….8
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS………………………………………………...…....9
- EQUIPE TÉCNICA…………………………………………………............9
- RESPONSÁVEIS TÉCNICOS………………………………...…...……...9
- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA……………………………………………………....9
- METODOLOGIA…………………………………………………………………...10
- REPRESENTAÇÃO GRÁFICA…………………………………………………....?
- ANEXOS……………………………………………………………………………..?
- INTRODUÇÃO
A Topografia tem por finalidade determinar o contorno, dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, sem levar em conta a curvatura resultante da esfericidade terrestre. Uma de suas subdivisões, a Topometria, estuda os processos clássicos de medição de distâncias, ângulos e desníveis, cujo objetivo é a determinação de posições relativas de pontos. Tradicionalmente, o levantamento topográfico pode ser dividido em duas partes: o levantamento planimétrico, onde se procura determinar a posição planimétrica dos pontos (coordenadas X e Y) e o levantamento altimétrico, onde o objetivo é determinar a cota ou altitude de um ponto (coordenada Z). Desta forma, durante o 1º semestre de 2017, os alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná realizaram um trabalho prático de campo baseado no levantamento planimétrico, o qual teve sua continuidade no presente 2º semestre, utilizando-se a mesma área de trabalho com a perspectiva, entretanto, do levantamento altimétrico.
É ao estudo dos métodos e procedimentos que levam à representação do relevo que se refere a altimetria. Na arquitetura, considerar as nuances do relevo é imprescindível para a qualidade de execução de um projeto arquitetônico. Para tal, é necessário medir apropriadamente o terreno, determinando-se as diferenças de nível e realizando-se o cálculo das alturas (cotas ou altitudes) dos pontos de interesse e representá-los em planta mediante uma convenção altimétrica adequada. Sua representação pode ser dada por curvas de nível, que são linhas que unem pontos com a mesma altitude; por pontos cotados na própria planta; ou em 3D pela utilização de maquetes.
Sendo assim, o presente trabalho tem por objetivo determinar o relevo de uma área localizada no Centro Politécnico da UFPR a partir de levantamentos topográficos altimétricos. Esse processo contou com específicos métodos e equipamentos, informações técnicas, bibliografia e metodologia que serão apresentados detalhadamente a seguir, além da maquete das curvas de nível e da representação gráfica da planta altimétrica e do perfil longitudinal do polígono que acompanharão o trabalho.
- MÉTODOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
O levantamento altimétrico do polígono em questão foi realizado em duas etapas: Primeiramente, determinou-se os desníveis entre os pontos da poligonal fechada, percorrendo-se o sentido horário, sendo realizado apenas o nivelamento. Posteriormente, a partir de uma referência de nível, por meio de nivelamento e contranivelamento de uma poligonal aberta, foi calculado o desnível entre essa referência e um ponto do polígono, possibilitando descobrir as alturas de cada ponto em relação ao nível do mar.
- DESNÍVEIS ENTRE PONTOS DA POLIGONAL FECHADA
O método empregado para a determinação dos desníveis foi o nivelamento geométrico ou direto, que realiza a medida da diferença de nível entre pontos no terreno por intermédio de leituras correspondentes a visadas horizontais, obtidas com um nível, em miras colocadas verticalmente nos referidos pontos. Foram utilizados um nível LEICA e duas miras cuja leitura é feita da seguinte forma: o valor do metro é obtido através da observação dos pequenos círculos, a leitura do decímetro é realizada através dos algarismos, a do centímetro através da graduação existente na mira e, finalmente, a do milímetro é estimada visualmente. Estas devem estar verticalizadas, utilizando-se, para isso, níveis de cantoneira.
Figura 1 - Exemplo de leitura dos fios[pic 1]
Fonte: Fundamentos de Topografia, 2012, p. 207
Inicialmente, foram posicionadas as miras sobre os pontos, e então, buscou-se através de contagem de passos, dividir a distância em duas partes iguais para posicionar o nível, a fim de que as miras se encontrassem à mesma distância do nível, método conhecido como Meio Caminho (Visadas Iguais).[pic 2]
Figura 2 - Método das visadas iguais
Fonte: Fundamentos de Topografia, 2012, p. 201
As leituras são realizadas primeiramente visando-se a Ré, e posteriormente a Vante. Obtêm-se os valores do fio nivelador (médio) e dos fios estadimétricos (superior e inferior). A leitura do fio médio deve corresponder à média aritmética dos outros dois, com uma tolerância de desvio de 2mm na leitura. Já para verificar a equidistância horizontal da Ré e Vante ao aparelho, subtrai-se do valor do fio superior, o valor do fio inferior e multiplica-se por 100 para conhecer as distâncias. Aceita-se uma diferença de até 2m, caso exceda, o nível deve ser reposicionado. Os desníveis entre os pontos se dão pela diferença entre os fios niveladores de Ré e de
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