DIALOGO ENTRE DISCIPLINAS
Dissertações: DIALOGO ENTRE DISCIPLINAS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: gppdigital • 20/11/2013 • 871 Palavras (4 Páginas) • 318 Visualizações
3 DESENVOLVIMENTO
Um modelo para um processo de desenvolvimento é uma proposta teórica que junto com o planejamento deve determinar quais atividades devem ser realizadas, quando, como e por quem. Nesta seção vamos apresentar um dos mais conhecidos modelos do processo de desenvolvimento.
A escolha de um destes modelos envolve diversos fatores. Um deles é o tipo de software - se é um software de banco de dados, um software de tempo-real, um software embutido, um sistema especialista. Outro fator importante é se a equipe de desenvolvimento é uma empresa de desenvolvimento (software house) ou se é a equipe de engenheiros da própria organização que utilizará o produto. A maneira como o produto será vendido e instalado é outro fator importante se o software é para ser vendido para um público amplo ou se será instalado em uma única empresa, sob encomenda.
Para cada uma das atividades métodos específicos devem ser elaborados. Um conjunto de métodos relacionados entre si num esquema comum de acordo com um modelo é chamado de metodologia de desenvolvimento.
É importante saber que um software passa por constantes versões até chegar em sua versão final, isso mantém o engenheiro mais próximo do usuário, uma série de versões (protótipos) são desenvolvidas e a cada versão novas funcionalidade são implementadas, tornando o software mais completo e funcional, ou seja, cada versão sofre uma evolução.
A evolução e a interação são pontos fortemente ligados ao modelo espiral.
O modelo espiral une a prototipagem (interação) e o modelo cascata, com isso, no modelo espiral, o software é desenvolvido numa série de versões evolucionárias e interativas.
No esperial, começa pelo ponto zero, é dividido em 4 quadrantes que a cada interação vão estar se completando.
No primeiro quadrante, é determinando os objetivos, alternativas e restrições do software, o segundo quadrante avalia, identifica e resolve riscos que o sistema poderia apresentar, no terceiro quadrante ocorre o desenvolvimento da primeira versão do software, e por fim o quarto quadrante, há uma verificação que na verdade é uma interação com o usuário para ver se a versão do software está satisfazendo as necessidades requeridas para que então possa ir para a segunda versão do software, ou seja, iniciar um novo ciclo.
3.1 MODELO ESPIRAL
O modelo original em espiral organiza o desenvolvimento como um processo iterativo em que vários conjuntos de quatro fases se sucedem até se obter o sistema final. Um ciclo se inicia com determinação de objetivos, alternativas e restrições (primeira tarefa) onde ocorre o comprometimento dos envolvidos e o estabelecimento de uma estratégia para alcançar os objetivos. Na segunda tarefa, análise e avaliação de alternativas, identificação e solução de riscos, executa-se uma análise de risco. Prototipação é uma boa ferramenta para tratar esses riscos. Se o risco for considerado inaceitável, pode parar o projeto. Na terceira tarefa ocorre o desenvolvimento do produto. Neste quadrante pode-se considerar o modelo cascata. Na quarta tarefa o produto é avaliado e se prepara para iniciar um novo ciclo. Variações do modelo espiral consideram entre três e seis tarefas ou setores da espiral, que podem ser:
• Planejamento;
• Construção e liberação;
• Análise
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