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ESTRADAS I TRANSPORTE FERROVIÁRIO NO BRASIL

Por:   •  30/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.306 Palavras (6 Páginas)  •  120 Visualizações

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ESTRADAS I

TRANSPORTE FERROVIÁRIO NO BRASIL

Alunos:
Pedro Ivo Marques de Melo (UC12030475);
Yan Nunes Rangel Costa (UC12003478);

Professor:
Haroldo Paranhos

Disciplina:
Estradas I

INTRODUÇÃO

        O presente relatório tem por objetivo demonstrar o estudo do transporte ferroviário, ressaltando pontos importantes do mesmo, tais como seu histórico, desde sua criação até seu desenvolvimento. Ademais, trará informações quanto a atual situação desse modal no Brasil, explicitando características próprias, projetos atuais e futuros, além de investimentos esperados, com o foco voltado para a Engenharia Civil.

DESENVOLVIMENTO

Histórico        

A primeira ferrovia construída no Brasil foi feita pela Imperial Companhia de Estradas de Ferro em 30 de abril de 1854 e ligava o porto de Mauá, na Baía de Guanabara, a Serra da Estrela, no caminho de Petrópolis, possuindo uma extensão de 14,5km.

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        Logo depois da construção da primeira ferrovia, mais ferrovias no Nordeste e no Sudeste, principalmente me São Paulo, foram construídas para atender à atual economia da época, o café. A maioria era financiada por capital de empresas inglesas e a sua construção visava apenas o interesse comercial estrangeiro, sem o mínimo de planejamento para o Brasil. Essa falta de planejamento fez com que elas não fossem utilizadas onde realmente deveriam,

        Entre os anos de 1870 e 1920 houve um crescimento de aproximadamente 6000km de ferrovia por década, ocasionando num superdesenvolvimento da malha ferroviária brasileira. Entretanto, a partir de 1920, com o advento do automóvel, o desenvolvimento das ferrovias diminui até entrar num estado de estagnação. Esse estado continuou até 1990, quando foi desenvolvido o Programa Nacional de Desestatização, momento em que voltou a se investir na malha ferroviária.

        Devido à falta de planejamento das antigas ferrovias hoje elas se encontram distribuídas irregularmente pelo território brasileiro, proporcionando uma baixa flexibilidade e baixa integração entre os estados, sendo que cerca de 50% se concentram na região Sudeste enquanto que as regiões Norte e Cetro-oeste somadas não passam dos 8%.

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Um dos maiores motivos do transporte ferroviário ser tão precário no Brasil deveu-se ao plano do Juscelino Kubitschek de crescer 50 anos em 5, plano o qual priorizou o desenvolvimento de rodovias em detrimento ao de ferrovias. Outro problema para essa deficiência foi a baixa do café a partir de 1930, que, por ser transportado por trens, várias empresas férreas faliram com a falta de trabalho.

        Apesar do transporte ferroviário deficiente, a relação entre suas características e seu custo é evidentemente viável, tendo em vista que esse modal possui uma grande capacidade de carga (uma única linha de metrô transporta até 60000 passageiros/hora, enquanto que um corredor de ônibus leva somente 6700 passageiros/hora), é bem adequado para grandes distâncias (excelente para o Brasil, que possui extensões continentais), tem uma elevada eficiência energética, possui um baixo custo de transporte e manutenção, maior segurança em relação ao transporte rodoviário quanto a acidentes e roubos, é pouco poluente, lançando 10 vezes menos gás carbônico que um caminhão, e tem uma vida útil de 30 anos, bem mais proveitosa que a do caminhão, que chega a 10 anos. Suas desvantagens nem se comparam aos benefícios, mesmo tendo um alto custo de implantação e sendo um transporte lento devido à operação de carga e descarga.

Panorama Atual

        O Brasil possui hoje aproximadamente 28190 km de ferrovias, resultando numa densidade de malha ferroviária de 3,4m/km², um valor bem pequeno se comparado com os Estados Unidos, que possuem uma densidade de 29m/km². Segundo dados da ANTT, até 2038 estão previstos R$91 bilhões para investimentos em ferrovias, sendo que atualmente R$ 10 bilhões já estão investidos no andamento de projetos.

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Competências

A Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes, é a entidade responsável pela gestão dos serviços de transporte ferroviário em malha ferroviária concedida, entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território.

Além disso, para tratar das questões que envolvem o transporte ferroviário, de acordo com as diretrizes do Ministério dos Transportes, compete à VALEC, empresa pública controlada pela União deste Ministério, construir e explorar a infraestrutura ferroviária, conforme o texto da Lei 11.772/2008.

Início dos anos 2000

        Com o Programa Nacional de Desestatização, foi concedido ao setor privado a operação e manutenção de 7 malhas regionais, e em 2002 foi implantada a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável por acompanhar e fiscalizar as concessões ferroviárias.

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