ESTUDO DE DANOS POR EROSÃO DE AÇO INOXIDÁVEL

ESTUDO DE DANOS POR EROSÃO DE AÇO INOXIDÁVEL MARTENSÍTICO DE VÁLVULA DE INJEÇÃO DE ÁGUA

Introdução

Metodologia

Resultados e Discussões

•       O petróleo é hoje a principal fonte de energia do mundo, atendendo atualmente a mais de 60% das necessidades energéticas das economias industriais.

          O Estado de Sergipe apresenta importantes particularidades na área de Petróleo e Gás. As condições agressivas de operação nos poços maduros locais são peculiares, apresentando desafios devido aos elevados níveis de agentes corrosivos e erosivos.

           Atualmente, os poços injetores de água é o principal método de produção de petróleo em campos terrestres no Brasil, como é o caso de Carmópolis em Sergipe. A água dos poços injetores apresenta um elevado grau de corrosividade , devido a sua composição química e a presença de diversas impurezas tais como compostos orgânicos, areia, sais, sulfatos e cloratos. Essa característica da água permite que possam ocorrer diferentes mecanismos de desgastes, como por exemplo: erosão, cavitação e corrosão.

          Fatores tais como material, microestrutura, composição química da água e do metal, assim como a dureza apresentam importância relevante para o estudo do mecanismo de dano nos materiais martensíticos. Portanto, o presente estudo busca identificar os danos ocasionados nos aços martensíticos utilizados na construção de válvulas de injeção de água, assim como correlacionar os danos aos aspectos de fabricação das válvulas.

Agradecimentos

Conclusões

•       As válvulas sofreram falha determinada pela perda de pressão devido ao mecanismo de erosão. O componente da válvula que mais sofre danos em função do mecanismo de erosão é o lacth, pois está em contato na frente do fluxo agressivo.  

           Entretanto, o pistão da válvula é o componente crítico para determinar a falha. Este também sofre devido à erosão. As válvulas foram fabricadas através de aço inoxidável AISI 410 temperado e revenido para dureza de 348 HV. O revenimento desse aço para uma dureza superior, da ordem de 400 HV, seria mais adequada para aumentar a resistência ao desgaste por erosão.

           Alternativamente, a substituição do AISI 410 pelo AISI 316 mantendo dureza similar pode melhorar o desempenho da válvula frente a erosão.

Josemberg Severiano, Rebeca C. S. Rei, Abraão S. Silva, Sandro Griza.

Laboratório de Microestrutura de Propriedades Mecânicas- Universidade Federal  de Sergipe.

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