FICHAMENTO MATEMÁTICA FINANCEIRA DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 3 EXEMPLOS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

Fichamento de Estudo de Caso

Leonardo Muniz Guarino

Trabalho da disciplina Matemática Financeira,

                                                 Tutor: Prof. Geraldo Gurgel Filho

Vila Velha, ES

2016

Estudo de Caso :

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA: TRÊS EXEMPLOS

REFERÊNCIA: WILLIAM, J. Bruns Jr.

                          HERTENSTEIN, Julie H.

HARVARD BUSSINESS SCHOOL, NOV 03rd 1998

O estudo de caso refere-se à situação de John Stacey, um engenheiro de vendas da Aldhus Corporation, que estava muito preocupado, pois um voo atrasado o fez perder uma aula dedicada à apresentação, discussão e demonstração de fluxos de caixa  do seu curso de contabilidade da MBA que ele havia se matriculado por sugestão do diretor pessoal da empresa em que ele trabalhava.

John estava muito preocupado, pois ele sabia que esta matéria cairia no teste da aula semanal e nem mesmo as anotações distribuídas pelo professor, que ele recebeu de um colega, seriam compreendidas por quem não tivesse assistido à aula. Por isso, ele resolve telefonar para Lucille Barnes, controller assistente da empresa onde ele trabalhava, para pedir ajuda. Lucille se prontificou em ajuda-lo e eles marcaram uma reunião.

Iniciada a reunião, Lucille lhe entregou três demonstrações de fluxos de caixa dos relatórios anuais de empresas de alta tecnologia e começou a explicar um breve panorama da estrutura e do conteúdo das mesmas para que ele pudesse começar a entender a razão de ser de cada item. Assim, se entendesse bem o que ela estava querendo mostrar a ele, muito do que ele precisaria aprender iria parecer óbvio.

Lucille começou a explicar que uma demonstração de fluxo de caixa é dividida em três partes e que cada parte mostra as entradas e saídas de caixa associadas a cada tipo de atividade.

As atividades operacionais mostram as entradas e saídas relativas às operações fundamentais dos negócios da empresa, tais como: recebimento de dinheiro pela venda de bens ou serviços e as saídas de caixa para compra de estoque e pagamento de salários, impostos ou aluguéis. Esta seção é o motor do fluxo de caixa da empresa. Quando eficiente, gera fluxo de caixa para cobrir todas as necessidades da empresa. Além disso, quando este motor está em funcionamento, provê caixa para os investimentos necessários, pagamentos de dívidas e de dividendos. Obviamente, empresas que estão iniciando e empresas com negócios cíclicos podem ter fluxos de caixa operacional negativo, pois o fluxo de caixa ainda não está a todo vapor ou por está em ano ruim. Embora um fluxo de caixa operacional negativo não signifique desastre, espera-se que, em média, os fluxos de caixa operacionais sejam positivos. Em uma análise técnica, é importante saber se este fluxo é maior ou menor que zero, assim como, se está com tendência de aumento ou de queda.

O fluxo de caixa das operações pode ser apresentado de duas formas: o método indireto, como o do Anexo 1 onde o lucro é ajustado por todas as receitas  e despesas que não envolvem caixa. Ex: depreciação, estoque adquirido mas não vendido devem ser acrescentados ou subtraídos. Método direto, neste método a seção de fluxo de caixa operacionais parece muito mais um extrato tirado da conta Caixa, como aparece no Anexo 2.

As atividades de investimentos mostram fluxos de caixa para a compra e venda de ativos geralmente não mantidos para revenda, bem como a concessão e cobrança de empréstimos. Espera-se que uma empresa saudável invista continuamente em ativos fixos, de forma a substituir os obsoletos para expandir e crescer. Em geral, esperam-se fluxos de caixa negativos em operações de investimentos, todavia há exceções, especialmente se a empresa vender um negócio ou uma subsidiária.