Fluxograma
Por: oviniciusdos • 15/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.086 Palavras (5 Páginas) • 489 Visualizações
- INTRODUÇÃO.
O propósito desta atividade é apresentar de forma sintética o surgimento da Engenharia de Métodos, definição, aplicabilidade e a explicação dos pincipais conceitos atrelados a ela, e ,também, os modelos mais utilizados como sua ferramenta.
Havéra, no entanto, uma ênfase na abordagem de fluxogramas de processos.
- RESUMO.
A Engenharia de Métodos, também conhecida como estudo de tempos e movimentos surgiu do trabalho de três pessoas: Frederick H. Taylor, Frank Gilbreth e Lilian Gilbreth. Taylor, com o estudo de tempos, deu início aos estudos em 1881. O casal Gilbreth, com o estudo de movimentos, deu início aos estudos em 1885.
Apesar do desenvolvimento ocorrido na mesma época, tais estudos passaram a ser utilizados conjuntamente a partir de 1930.
Esse conjunto passou a ser conhecido como Engenharia de Métodos, que pode ser definida como sendo o estudo de movimentos e tempos, ou, o estudo sistemático dos sistemas de trabalho com os seguintes objetivos: desenvolver o sistema e o método preferido (custo); padronizar esse sistema e método; determinar o tempo gasto por uma pessoa treinada e qualificada para executar esse padrão; orientar o treinamento do trabalhador no método.
Entende-se o estudo de movimentos como sendo o método e o estudo de tempos como sendo a medida.
Esses estudos são fundamento para várias áreas da Engenharia de Produção, como: PCP, Layout, Balancemento, qualidade, automação e mecanização etc.
O campo de aplicação é vasto. A Engenharia de Métodos pode ser encontrada sendo aplicada em diversos setores: Automobilístico; Calçadista; Têxtil; Construção Civil; Aeronáutico; Alimentos; entre outros.
Os conceitos primários que devem ser abordados no estudo de Engenharia de Métodos são produtividade, qualidade e efetividade.
Produtividade é uma relação entre resultados e esforços. Os resultados estão na dimensão da eficácia e os esforços na dimensão da eficiência. O custo-benefício está na dimensão da produtividade.
Qualidade pode ser qualitativa, quantitativa e ampla. Nesta ordem, a primeira está relacionada com a adequação ao uso. A segunda à conformidade com as especificações e a terceira com a satisfação de todos (acionistas, governo, sociedade e colaboradores).
Efetividade mede o grau de utilidade dos “resultados alcançados” ao longo do tempo. Sendo assim, está associada a missão, ou “razão de ser”, do empreendimento.
Depois de saber esses conceitos, para o estudo de Engenharia de Métodos, se faz necessário entender o que são modelos e quais os principais utilizados.
Os modelos fornecem uma visão concentrada da estrutura e linguagem do assunto estudado, permitindo melhor entendimento.
Os objetivos dos modelos feitos para o estudo e projeto de métodos de trabalho são:
- coleta, organização e apresentação de dados e informações sobre a situação de trabalho;
- auxílio na análise dos dados e das informações e da própria situação de trabalho;
- auxílio no desenvolvimento de métodos novos, melhorados ou aprimorados;
- auxílio para o entendimento global ou particularizado da situação de trabalho;
- auxílio na "venda" de inovações, melhoramentos ou aprimoramentos na situação de trabalho;
- apoio aos mecanismos de controle da situação ou execução do trabalho.
Para atender aos objetivos, os modelos são classificados de acordo com suas características funcionais:
- Quanto às variáveis – qualitativas e quantitativas;
- Quanto ao objeto de estudo – homem, máquinas, materiais e informação;
- Quanto ao tipo de projeto;
- Quanto ao uso administrativo – de decisão, planejamento, comportamento ou controle.
Os principais modelos são: diagrama de atividades simultâneas, ficha de caracterização da tarefa e fluxograma de processo.
O diagrama de atividades simultâneas representa o trabalho coordenado de um conjunto de unidades produtivas, por meio de um esquema gráfico que registra a sequência de atividades de cada unidade e a relação de simultaneidade entre as atividades ou eventos de unidades que se interagem.
A ficha de caracterização tem por objetivo sistematizar um conjunto de informações das tarefas executadas no centro de produção, ou posto de trabalho, estabelecendo a relação destas tarefas com as atividades dos operadores com informações sobre os condicionantes (das tarefas) e determinantes (das atividades).
O fluxograma de processo tem o objetivo de representar esquematicamente o processo de produção através das sequências de atividades de transformação, exame, manipulação, movimento e estocagem por que passam os fluxos de itens de produção.
Os tipos básico de fluxograma de processo são:
- Fluxograma Singular;
- Fluxograma de Montagem;
- Fluxograma de Fabricação e Montagem.
Para a construção de qualquer desses tipos de fluxograma de processo é preciso definir uma sequência básica de etapas de construção válida para o caso geral e para os tipos de fluxogramas específicos:
- determinar o nível de abrangência e grau de detalhe do estudo;
- definir o objeto de estudo, cujo fluxo de processamento será levantado, assim como o tipo de trabalho do processo;
- escolher pontos bem definidos e facilmente identificáveis, de início e fim, de modo a cobrir todo o processo que se deseja estudar;
- levantar o fluxo de processamento, definindo as etapas e as atividades, e suas ordens sequenciais;
- recolher os dados e as características suplementares do processo e das atividades componentes;
- utilizar corretamente a simbologia escolhida;
- reconstruir esquematicamente o processo, por meio das linhas de fluxo e símbolos;
- acrescentar ao esquema básico as informações suplementares desejáveis;
- checar a exatidão do registro;
- computar e sumarizar as informações mais importantes, de acordo com os critérios de avaliação.
A simbologia de representação, segundo a American Society of Mechanical Engineers (ASME), está lista na tabela 1, a seguir.
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