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Geologia Aplicada ao Planejamento Urbano

Por:   •  7/6/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.253 Palavras (10 Páginas)  •  631 Visualizações

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GEOLOGIA APLICADA AO PLANEJAMENTO URBANO

Diogo Teti

Pedro Melo

Tarciana Albuquerque

Recife, 2018.

SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO

2 – PLANEJAMENTO URBANO

2.1 – ESCOLHA DO SÍTIO

2.2 – CONCEPÇÃO E PLANEJAMENTO

2.3 - PARCELAMENTO

                 

3 – PROBLEMAS DO MEIO FÍSICO

4 – PRINCÍPIOS OPERACIONAIS PARA A GEOLOGIA URBANA 

5 – AÇÕES PREVENTIVAS E OS SEUS INSTRUMENTOS

6 – AÇÕES CORRETIVAS

  1. INTRODUÇÃO

O Crescimento das cidades no Brasil têm sido intenso nas últimas décadas, demandando medidas corretivas e de planejamento urbano. A participação da geologia em planejamentos territoriais e urbanos requer para sua implantação o uso de tecnologia adequada ao nosso meio físico e nossas condições de país em processo de desenvolvimento. O não estudo preliminar do sitio a ser utilizado, pode acarretar em uma morte precoce da área.

  1. PLANEJAMENTO URBANO

2.1 ESCOLHA DO SÍTIO

O conhecimento da geologia local, das regiões e do mundo sempre foi motivo para o homem se deslocar pela superfície do planeta em busca de terrenos propícios à sua sobrevivência, nessa fase é fundamental, por exemplo se há disponibilidade de água e conformação do relevo. As formas do relevo ajudaram e ajudam a formar um pouco da ideia e da imagem sobre o que vem a ser a natureza, associada a certas características do espaço físico.

O planejamento das cidades também toma por base estudos mais profundos sobre as condições do solo candidato à realização de construções. É imprescindível avaliar o antepassado do local.

2.2 CONCEPÇÃO E PLANEJAMENTO

Esse tópico refere-se mais ao desenvolvimento de áreas planejadas, onde há um estudo preliminar do terreno a ser construído, exigindo assim diversos compartimentos fisicamente diferenciado do terreno, resultando o zoneamento. Tendo assim uma solução de compatibilidade entre projeto e as características geológicas do terreno, resultando em algumas definições:

  • Áreas impróprias a ocupação: Destinadas a preservação de cobertura vegetal, proteção de aquíferos, lazer, etc;

  • Áreas planas ou suavemente onduladas: Destinada a implantação de moradias, ou de atividades produtivas que impliquem edificações de pequeno porte (claro está que o que pode o mais, pode o menos, de modo que tais áreas também são receptivas a construção de grande porte e, não havendo competição, não há porque deixar de faze-lo);
  • Áreas que exijam fundações profundas serão destinadas a funções que excluam a construção ou destinadas a construção pesada, ao assentamento vertical, em que o custo das fundações reste diluído no valor do empreendimento;
  • Áreas marginais a grandes rios, susceptíveis a inundações decorrentes de cheias prolongadas, devem ser destinadas a funções próprias de espaços abertos, de uso descontínuo, como parques, prados e campos de várzea;
  • Áreas dotadas de recursos minerais importantes para o desenvolvimento da cidade devem ser preservadas da ocupação até que tais recursos sejam lavrados, sob controles ambientais cabíveis e, posteriormente, destinadas a usos compatíveis permanentes ou temporárias, como disposição de efluentes inertes, integrando projeto de reabilitação, ou abrigando em suas cavidades (pedreiras desativadas) funções para as quais sejam locacionais e geotecnicamente, vocacionadas.

Para conclusão do tópico é de importante compreensão que o território urbano, muitas vezes, acaba devido aos obstáculos fisiográficos, naturais (como uma serra) ou artificiais (como uma represa). As cidades de pequeno porte tendem a contorná-los ou evitá-los, enquanto as maiores tendem a desafiá-los, quer de forma espontânea, quer de forma planejada.

2.3 PARCELAMENTO

Sendo a última etapa formal do planejamento urbano, o parcelamento é a divisão em lotes e delimitação

No Brasil, em geral, processo de urbanização e produção de novas áreas urbanas nos municípios brasileiros se realiza através do parcelamento do solo, feito sob a forma de loteamento, regular ou irregular (incluídos os clandestinos). Para poder propiciar a sustentação das atividades que serão desempenhadas nestas novas áreas urbanas, a expansão dos limites geográficos das áreas urbanas deve ser adequadamente organizada. A organização espacial desse novo tecido deve permitir o pleno desenvolvimento da população ali residente e integrar-se adequadamente à estrutura urbana existente. Para que isso se realize, é necessário que essa expansão física obedeça a regras e normas de cunho técnico e jurídico.

  1. PROBLEMAS DO MEIO FÍSICO

Não importa que virtudes tem o terreno antes de ser ocupado, não existem aqueles em que não surjam problemas geotécnicos como inundações, erosões, recalques, etc. Tais problemas ocorrem devido uma má gestão que autoriza uma ocupação que exige demais do terreno. Como por exemplo superestimar a resistência ao escoamento torrencial gera inundações; superestimar a resistência ao cisalhamento gera escorregamentos; superestimar a capacidade de cargas gera recalques...

Outras questões para a qualidade de desempenho das cidades seriam os descartes provocados pelo homem, como o lixo, terras excedentes de escavações e os escombros das demolições; descartes de efluentes diversos, mas essas questões são estudadas separadamente.

  1. PRINCÍPIOS OPERACIONAIS PARA A GEOLOGIA URBANA
  • Princípio da Hierarquia dos momentos de intervenção: Quanto mais precoce a contribuição da Geologia para o planejamento urbano, mais cidades serão menos dispendiosas e precisão de menos ações corretivas.
  • Princípio da correspondência entre exigências funcionais: Funções de distribuições das cidades de acordo com a geologia do terreno, ou seja, no meio urbano inexistem área imprestáveis, havendo sempre funções importantes para elas.
  • Princípio do compartilhamento das soluções: Compartilhamento entre as cidades das soluções encontradas para problemas como saneamento básico, risco geológico, erosão, assoreamento, inundações e de disposição de efluente.
  • Princípio da previsibilidade: “prever” antes de construir, ou seja, previsão de processos geológicos como erosões, assoreamento, escorregamento, etc.
  1. AÇÕES PREVENTIVAS OS SEUS INSTRUMENTOS

Quanto mais objetivas forem as previsões dos geólogos, mais forte será o argumento pela adoção de medidas preventivas.

São instrumentos próprios das ações preventivas dos geólogos: Mapas geológicos, pareceres, laudos e estudos de impacto ambiental

Os mapas geológicos conhecidos também como Cartas de Geologia de Engenharia ou Cartas Geotécnicas - são mapas onde são encontradas informações geológicas. Numa carta geológica devem ser mostradas informações sobre o que está por baixo da superfície terrestre. Podemos, então, representar numa carta geológica o seguinte:

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