Introdução à Trigonometria no Triângulo Retângulo
Por: AlfredoOliveira • 19/10/2017 • Artigo • 3.368 Palavras (14 Páginas) • 305 Visualizações
APRENDER A ENSINAR MATEMÁTICA
Vivian Larissa R. Nóbrega
Prof. Mário Mascarenhas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Licenciatura em Matemática (MAD 0146)
02/06/14
RESUMO
Ensinar Matemática não é uma tarefa fácil, requer dedicação e muito estudo. O professor que é compromissado com a Educação de seus alunos é um professor pesquisador, que está sempre mudando sua metodologia em prol do sucesso de seus alunos. Sabemos que os alunos trazem seus conhecimentos adquiridos com suas vivências fora da escola, muitos deles já praticam a Matemática no seu dia a dia, ajudando seus pais, ou mesmo trabalhando, mas ainda assim muitos alunos vêem a Matemática como o bicho papão, a disciplina mais chata e entediante com suas fórmulas e cálculos intermináveis. Muitos deles chegam a perguntar para que estudar isso ou aquilo? Quando vou usar isso na minha vida?Às vezes muitos desistem de estudar por conta da Matemática. É nesse momento que o professor deve intervir buscando selecionar os conteúdos de acordo com a necessidade de seus alunos trazendo para dentro da sala de aula situações-problemas que são vivenciadas pelos mesmos, buscando juntos a solução das mesmas. Usar as novas tecnologias é uma forma de manter a interação desses alunos e o interesse pelo estudo da matemática, fazendo assim com que os alunos tornem-se cidadãos pensantes, críticos e conhecedores de seus direitos e deveres.
Palavras-chave: Metodologias de ensino, Conhecimento Matemático, Ensino Aprendizagem.
1 INTRODUÇÃO
O nosso estágio de observação foi realizado na Escola Mul. Rui Lima, localizada no bairro Armando Mendes, zona leste de Manaus. A Área de concentração escolhida foi Ensino Aprendizagem Matemática.
Para que haja aprendizado é preciso que haja envolvimento tanto dos educadores como também dos educandos e de todo que direta ou indiretamente estão envolvidos com a escola. Dentro da sala de aula é preciso que o educador observe se a metodologia aplicada estar sendo bem aceita, se estar trazendo bons resultados, isto é, aprendizado. Um educador envolvido com a educação é capaz de mudar sua metodologia quando sente que é necessário. Trabalhar projetos dentro da visão do Fernando Hernández, é um trabalho onde o envolvimento dos educandos é muito maior, pois eles é que vão em busca dos conhecimentos para alcançar objetivos traçados, havendo no final do projeto a socialização dos mesmos mostrando seus trabalhos e os resultados alcançados. Com essa metodologia é possível trabalhar dentro da interdisciplinaridade usando apenas um conteúdo do currículo para cada projeto. Acreditamos que trabalhar projetos é uma metodologia bem aceita pelos educandos, pois com ela há um envolvimento muito bom entre educandos e educador, pois o trabalho é realizados por todos.
Sabemos que o aluno não chega vazio de conhecimentos, pois ele carrega toda a sua vivência com a sua família, comunidade, religião, raça e a sua cultura do seu lugar. Pensar no ensino de matemática não é só pensar em conteúdos programáticos, propostas curriculares, livros didáticos, mas sim em um currículo que seja significativo para o aluno, currículo este que venha de encontro as suas expectativas de ampliar seus conhecimentos e abrir novos horizontes. Por isso os conteúdos trabalhados têm que ser bem escolhido pelo professor.
O professor compromissado com a educação está sempre buscando novos meios de fazer com que seus alunos possam compreender os conteúdos escolhidos e relacionar com as suas vivências, trabalhando assim a teoria com a prática. As novas tecnologias são mais um recurso que hoje todas as escolas possuem, fazer uso dessas ferramentas só vai garantir um melhor desempenho dos alunos visto que eles gostam de manusear esses equipamentos.
2 MUDANDO A METODOLOGIA DE ENSINO (PEDAGOGIA DE PROJETO)
A dificuldade que muitos alunos têm em escrever é tão grande quanto à de pensar, ou melhor, raciocinar. Ainda estamos habituados a receber os conteúdos prontos e somente reproduzi-los respondendo questionários imensos, e com essa prática acabávamos decorando textos sobre diversos assuntos. É muito comum dentro da sala de aula a freqüente pergunta: quantas linhas? Ou se a pergunta for de raciocínio lógico, eu não sei o professor não deu, e outras mais.
Existe uma urgência em se ensinar os alunos a pensar, e, sobretudo transcrever esses pensamentos, mas como fazê-lo? Se muitos dos nossos professores são filhos dessa prática de encontrar o conteúdo programático pronto e acabado nos livros didático ou nos velhos cadernos de paginas amareladas, onde o conteúdo é passado ano após ano sem mudar uma vírgula. Tais professores não são capazes de mudar ou não querem mudar, já vivem acomodados com suas práticas e muitos têm medo do novo, da mudança, das tecnologias, de inovar.
Segundo os professores Janes Tomelin e Noberto Siegel (2007, p.161)
“a importância de se ensinar a pensar é reconhecida por professores e escritores da educação. Aponta-se na teoria e na prática um desejo de fazer com que os estudantes conquistem um pensar por si mesmos, de forma que consigam se autocorrigir e autodirigir-se de maneira critica e criativa”.
Mas para que isso aconteça é preciso que se comecem por nossos professores, pois somente há aprendizado quando pensamos criticamente em nossas ações e reações e mudamos algumas práticas quando essas já não rende bons resultados. Quando nossos alunos começarem a ter um pensar crítico e criativo sem medo de expor seus pensamentos, falando ou escrevendo sem serem tolhidos, ai sim, haverá aprendizado. Segundo SIVANA ARANÃO (2000, P 20)
“O professor tem um papel fundamental na eficácia e na garantia de ocorrência desse processo na medida em que a criança constrói seu conhecimento lógico por meio de suas ações sobre o meio e manifestações de seu pensamento”.
É nesse contexto que quando o educador ensina somente de modo tradicional, especificamente a criança tem uma aprendizagem mecânica, isto é, uma memorização de regras, definições, propriedades, onde após alguns dias o aluno esqueceu-se de quase tudo que foi falado em sala de aula.
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