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Metabolismo microrganismos - bioquímica

Por:   •  3/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  906 Palavras (4 Páginas)  •  382 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO        

        Sem a presença de glicose, alguns microrganismos são capazes de usar o citrato como única fonte de carbono, para produção de energia. Nessa prática utiliza-se o meio de citrato de Simmons, que permite diferenciar os microrganismos em função de utilizar, ou não o citrato. A capacidade de estes microrganismos utilizarem o citrato depende da presença de citrato permease, que é a enzima que facilita o transporte do citrato para o microrganismo. Dentro da célula o citrato é degradado pela enzima citrase, produzindo ácido oxalacético e acetato.

“Quando o microrganismo remove o citrato do meio e o oxida, ocorre liberação de CO2.Durante esta reação o meio torna-se alcalino, pois o CO2 gerado combina-se com sódio (fornecido pelo citrato de sódio) e água para formar carbonato de sódio, que é um produto alcalino. A presença de carbonato de sódio faz aumentar o pH e virar o indicador de pH do meio de verde para azul forte.” (Microbiologia Médica 2006/2007)

Saccharomyces cerevisiae é uma levedura que em seu crescimento utiliza fontes de carbono e nutrientes, tendo como produtos do metabolismo sob condições anaeróbicas, C02 e etanol. 

A levedura Saccharomyces cerevisiae com elevado poder vegetativo e de fácil conservação, tem grande aplicação industrial, contribuindo para os processos fermentativos. “Comercializada como fermento biológico, nas formas prensada e seca, passou a ser usada em outros processos industriais, tais como, elaboração de concentrados proteicos, vitamina, álcool etílico, vinhos, cervejas, aguardentes, glicerina, riboflavina, etc,”( ARAUJO et al., 2009).

2 OBJETIVOS

2.1 Utilização de fontes de carbono

Avaliar a capacidade da cultura Enterobacter sp em metabolizar citrato como única fonte de carbono.

2.2 Cultivo estático de leveduras

        Constatar o crescimento de leveduras e aspectos importantes envolvidos no metabolismo fermentativo.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Utilização de fontes de carbono

        Primeiramente repicou-se em forma de estrias, a cultura Enterobacter sp, em um tubo de ensaio contendo o meio citrato. Da amostra de solo que foi coletada, pesou-se 1g, com a balança analítica tarada, e suspendeu-se a amostra em 9ml de água destilada esterilizada. Desta suspensão de amostra de solo, pipetou-se com o auxílio de uma pipeta graduada, 0,1ml sobre o meio Citrato de Simmons (citrato de sódio como única fonte de carbono, NH4+ como fonte de nitrogênio e azul de bromotimol como indicador de pH) em uma placa de Petri e espalhou-se a amostra sobre a placa com o auxílio de uma alça de Drigalsky. Incubou-se o tubo de ensaio e a placa de Petri inoculada em uma estufa a 34°C por cerca de 48h.

        Retirou-se se o tubo de ensaio e a placa de Petri inoculada da estufa e observou-se as amostras, pela coloração e o surgimento de novas culturas no meio.

3.2 Cultivo estático de leveduras        

        Primeiramente com o auxílio de uma balança tarada pesou-se 60g de açúcar (300 g/L) e 4g de fermento biológico (20 g/L). Adicionou-se, com o auxílio de um funil, o açúcar e o fermento biológico em um Erlenmeyer de 500ml. Agitou-se a amostra formada. Tampou-se o Erlenmeyer com uma rolha, conectada a uma mangueira de silicone e manteve-se o Erlenmeyer em uma vasilha com água morna, a cerca de 30 °C. Preparou-se o restante do sistema para o experimento de fermentação. Colocou-se uma proveta de 100ml cheia de água, em posição invertida, em uma vasilha com água fria. Decorridos aproximadamente 10 minutos, com o inicio da liberação de gás decorrente das reações bioquímicas ocorrendo no frasco, com o auxílio de um cronômetro, cronometrou-se o tempo e o volume de gás formado.

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