REAÇÕES QUÍMICAS – QUALIDADE DOS COMBUSTÍVEIS
Por: Eng. Civil 2017 noturno • 28/8/2017 • Relatório de pesquisa • 1.160 Palavras (5 Páginas) • 127 Visualizações
DISCIPLINA: QUIMICA GERAL TURMA A (PRÁTICA 04)
ASSUNTO: REAÇÕES QUÍMICAS – QUALIDADE DOS COMBUSTÍVEIS.
PROFESSOR: JANES CACIANO FROZZA
1 - OBJETIVO:
Determinar o percentual de álcool na gasolina.
2 - RESUMO:
No experimento foi realizado um procedimento em que tem por objetivo determinar o percentual de álcool presente em dois tipos de gasolina, sendo uma adulterada e outra com percentual permitido pela legislação, obtendo-se resultados positivos ao que foi proposto.
3 - INTRODUÇÃO:
A gasolina é um produto combustível derivado intermediário do petróleo, na faixa de hidrocarbonetos de 5 a 20 átomos de carbono. É formada por uma mistura de mais de 200 tipos de hidrocarbonetos e outros componentes em menores quantidades. Portanto a gasolina não tem uma fórmula definida, ela varia de acordo com o petróleo e o processo de refino.
No Brasil, antes da comercialização, adiciona-se álcool anidro à gasolina. A mistura resultante é homogênea (monofásica). A mistura água-álcool também é um sistema homogêneo (monofásico), com propriedades diferentes daquelas das substâncias que a compõem (densidade, ponto de fusão, ponto de ebulição, etc.). Já a mistura água-gasolina é um sistema heterogêneo, bifásico. Quando a gasolina (que contém álcool) é misturada à água, o álcool é extraído pela água e o sistema resultante continua sendo bifásico: gasolina-água/álcool.
O álcool contido na gasolina dissolve-se na água porque suas moléculas são polares como as da água. Substâncias polares dissolvem-se melhor em solventes polares e substâncias apolares dissolvem-se melhor em solventes apolares.
4 - MATERIAIS UTILIZADOS
1) 01 proveta de 100 ml;
2) Bastão de vidro;
3) 01 béquer;
5 - REAGENTES UTILIZADOS NA REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO:
1) Amostra de 50 ml de gasolina;
2) Água destilada;
6 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
1 – Medir 50 ml de gasolina na proveta;
2 – Adicionar água lentamente pela parede da proveta, até completar 100 ml de volume;
3 – Realizar movimento de subida e descida com o bastão de vidro até homogeneizar;
4 – Após a homogeneização dos líquidos na proveta fazer uma nova medida da altura da gasolina;
5 – Refazer o procedimento para confirmação dos dados obtidos;
7 - RESULTADOS E DISCUSSÃO:
No início do experimento tinham-se dois tipos de gasolina em que era esperado distinguir qual delas era adulterada, sabendo que a gasolina não adulterada possui aproximadamente 24% de etanol em sua composição, aprovada pela legislação brasileira e a adulterada possui mais etanol para obter-se mais lucro em sua venda. Ao realizar o procedimento com a gasolina “A”, em contato com a água pode-se observar que não se dissolveu grande quantidade, ao fazer os cálculos obtivemos um resultado de 11,5 ml de etanol presente nas 50 ml de gasolina tendo um percentual de aproximadamente 23%, uma pequena margem de erro por motivos da evaporação rápida da gasolina. Já a gasolina “B” em contato com a água a gasolina diminuiu após a agitação devido ao excesso de etanol em sua composição sendo explicada pelo fato do etanol ser uma molécula bipolar, onde a parte apolar da molécula faz ligação com uma força fraca diante da gasolina, já com a água sua parte polar faz uma ligação por ponte de hidrogênio que é considerada forte; ao realizar o cálculo em 50 ml observa-se que tal gasolina é adulterada, pois encontra-se 17 ml de etanol, ou seja aproximadamente 34%.
8 - CONCLUSÃO:
A partir da nossa análise, podemos concluir que a gasolina A não está adulterada, pois a sua concentração é de 23%, e a concentração de álcool na gasolina brasileira, segundo o CNP (Conselho Nacional do Petróleo), deve estar entre 18 % e 24%. Assim, podemos dizer que a gasolina utilizada para análise está em condições de uso. Já a gasolina B apresentou alto percentual de etanol, sendo 34%, ou seja, está adulterada.
9 - REFERÊNCIAS:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAUQMAJ/relatorio-teor-alcool-gasolina
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