Relatorio CBR
Por: Daniel Cordovil • 3/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.260 Palavras (6 Páginas) • 1.352 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE SANTARÉM
ENGENHARIA CIVIL
BRENDO FRANCA PORTELA
DANIEL DE CASTRO CORDOVIL
ERICK VINICIOS DA PAIXÃO MILHOMEM
JORDAN ALMEIDA LOBATO
WANDRESON VICTOR ROCHA LIMA
ENSAIO DO ÍNDICE DE SUPORTE CALIFORNIA (CBR)
SANTARÉM
2015
BRENDO FRANCA PORTELA
DANIEL DE CASTRO CORDOVIL
ERICK VINICIOS DA PAIXÃO MILHOMEM
JORDAN ALMEIDA LOBATO
WANDRESON VICTOR ROCHA LIMA
ENSAIO DO ÍNDICE DE SUPORTE CALIFORNIA (CBR)
Relatório apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Mecânica dos Solos do Centro Universitário Luterano de Santarém, Curso de Engenharia Civil.
Ministrada pelo Prof. M.Sc.Fernando Valle.
SANTARÉM
2015
1. INTRODUÇÃO
Para a execução de uma obra, temos que verificar se os serviços estão sendo realizados atendendo as especificações vigentes e apontadas no projeto, que deve ser feita de maneira adequada, para que seja possível corrigir enquanto há tempo, as distorções ou erros que tenham ocorrido, garantindo o seu desempenho através do controle tecnológico e de qualidade, que se constitui na amostragem dos serviços que estão sendo realizados além da realização de ensaios para verificar nas diversas fases de execução, desde a seleção dos materiais, misturas ou aplicação desses materiais, e fases posteriores.
Os ensaios laboratoriais de caracterização de solos constituem um dos componentes de grande importância na engenharia, pois os mesmos determinam com melhor precisão o comportamento que o solo pode apresentar. São realizados seguindo orientação das normas da ABNT, DNER e DNER sendo eles dos mais variados e para diversas finalidades.
Segue abaixo o ensaio realizado e a normas que o compreende:
- Ensaio de determinação do Índice de Suporte Califórnia (DNER-ME 049/94)
2. ENSAIO
O ensaio foi realizado no LABORATÓRIO DE MATERIAS DE CONSTRUÇÃO DA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL (ULBRA)
O ensaio em que o material de análise foi submetido foi:
DNER-ME 049/94 - Solo – Determinação do Índice de Suporte Califórnia
O material foi recolhido do depósito de amostras da Universidade Luterana do Brasil, e apresentava umidade natural, pois o mesmo estava seco ao ar livre e logo após ser retirado foi transferido para o laboratório.
2.1 - Ensaio de Determinação do Índice de Suporte Califórnia DNER 049/94
O Índice de Suporte Califórnia (ISC ou CBR - California Bearing Ratio) é a relação, em percentagem, entre a pressão exercida por um pistão de diâmetro padronizado necessária à penetração no solo até determinado ponto e a pressão necessária para que o mesmo pistão penetre a mesma quantidade em solo-padrão de brita graduada. Através do ensaio de CBR é possível conhecer qual será a expansão de um solo sob um pavimento quando este estiver saturado, e fornece indicações da perda de resistência do solo com a saturação. Apesar de ter um caráter empírico, o ensaio de CBR é mundialmente difundido e serve de base para o dimensionamento de pavimentos flexíveis.
É possível determinar a expansão de um solo através do aparelho de CBR.
Figura 01 – Aparelho de CBR
[pic 1]
Fonte: site
2.2 – Equipamentos utilizados no ensaio
Os principais equipamentos e utensílios utilizados no ensaio são:
- Molde cilíndrico metálico com extensor;
- Base metálica perfurada para o molde cilíndrico;
- Soquete metálico;
- Disco anelar para sobrecarga;
- Extensômetro com tripé;
- Prensa para determinação do Índice de Suporte Califórnia;
- Balança;
- Filtro de papel circular;
- Régua de aço biselada;
- Soquete cilíndrico;
2.3 – Moldagem do corpo de prova
- Pesa-se 6000 g de amostra;
- Adiciona-se água à amostra até se verificar certa consistência. Deve-se atentar para uma perfeita homogeneização da amostra;
- Compacta-se a amostra no molde cilíndrico em 5 camadas iguais, aplicando-se em cada uma delas o número de golpes de acordo com o Proctor escolhido e distribuídos uniformemente sobre a superfície da camada, com o soquete caindo da altura de regulagem;
- Remove-se o colarinho e a base, aplaina-se a superfície do material à altura do molde e pesa-se o conjunto cilindro + solo úmido compactado;
- Retira-se a amostra do molde com auxílio do extrator, e partindo-a ao meio, coleta-se uma pequena quantidade para a determinação da umidade;
- Desmancha-se o material compactado até que possa ser passado pela peneira no.4 (4,8mm), misturando-o em seguida ao restante da amostra inicial (para o caso de reuso do material);
- Adiciona-se água à amostra homogeneizando-a. Repete-se o processo pelo menos por mais quatro vezes;
- Estes corpos-de-prova moldados serão utilizados nos ensaios de expansão e penetração.
2.4 – Resultados
O ensaio foi realizado com o Proctor Modificado, ou seja, 5 camadas de 55 golpes. Tal procedimento de ensaio foi levado em consideração que o material poderia ser aplicado em uma base, sendo que o que determina o tipo de ensaio a ser executado é a situação que será usado o mesmo.
Após o ensaio de compactação o material apresentou os seguintes os resultados abaixo:
Tabela 1– Fragmento do relatório de compactação em laboratório
Sua umidade ótima e sua densidade foram determinadas através do gráfico abaixo:
Gráfico 1– Curva de compactação e determinação da umidade ótima
O material analisado apresentou uma umidade ótima de 8,6% com densidade de 2,146g/cm³.
2.5 – Expansão
- Coloca-se o disco espaçador no cilindro, cobrindo-o com papel filtro;
- Compacta-se o corpo de prova à umidade ótima (05 camadas e 55 golpes do soquete caindo de 45cm) e, invertendo-se o cilindro, substitui-se o disco espaçador pelo prato perfurado com haste de expansão e pesos. Esse peso ou sobrecarga corresponderá ao do pavimento e não deverá ser inferior a 4,5kg;
- Imerge-se o cilindro com o corpo de prova e sobrecarga no tanque durante 96 horas, de tal forma que a água banhe o material tanto pelo topo quanto pela base;
- Realizam-se leituras de deformação (expansão ou recalque) a cada 24h;
- Terminada a “saturação”, deixa-se escorrer a água do corpo de prova durante 15 minutos e pesa-se o cilindro + solo úmido.
Resultados:
EXPANSÃO | 0,114 | ||
DATA | HORA | LEITURA | DIFERENÇA |
04/05/2015 | 11:30 | 2,00 | 0,00 |
05/05/2015 | 11:30 | 2,22 | 0,22 |
06/05/2015 | 11:30 | 2,23 | 0,22 |
07/05/2015 | 11:30 | 2,23 | 0,23 |
08/05/2015 | 11:30 | 2,24 | 0,24 |
Tabela 2- Cálculo da expansão
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