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Relatorio de microbiolgia

Por:   •  16/5/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.515 Palavras (7 Páginas)  •  240 Visualizações

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UNIVERSIDADE TIRADENTES-UNIT

ENGENHARIA AMBIENTAL

Preparo de Lâminas a fresco e Esfregaços e Métodos de Coloração de Gram

Adson Ferreira dos Santos Aragão

Amanda Carolina Alves Brito

Anthony Ferreira Catão

Evillyn Alexandra

Sueli Lima da Conceição

ARACAJU, SE-BRASIL

2016


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

2. OBJETIVOS.............................................................................................................4

3. REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................4

4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS...................................................................5

4.1 Equipamentos......................................................................................................5

4.2 Materiais...............................................................................................................5

4.3 Procedimento.......................................................................................................6

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................7

6. CONCLUSÃO..........................................................................................................8

7. REFERÊNCIAS.......................................................................................................9


  1. INTRODUÇÃO

        São duas as formas em que as lâminas podem ser examinadas no microscópio, pelo exame a fresco, sem coloração ou então pela utilização de corantes que não destroem a vitalidade dos microrganismos, já que estes métodos preservam sua forma natural. O exame a fresco, onde células microbianas podem ser examinadas vivas sobre auxílio ou não de corantes vitais, ou podem ser fixadas pelo calor sobre a lâmina e corada com corantes químicos específicos, a fixação evita que o material se desprenda da lâmina em manipulações. É necessária a utilização de corantes e técnicas de coloração para diferenciar os microrganismos em grupos específicos para realizar o diagnóstico e estudar suas propriedades. (TORTORA, 2005).

Tendo também o preparo esfregaço, onde é um procedimento é utilizado com amostras líquidas mais ou menos viscosas. O processo mais simples é colocar uma gota da amostra sobra à lâmina e estendê-la com ajuda duma vareta, agulha de dissecção ou ansa de inoculação. Este é o procedimento usado, por exemplo, para estudar o iogurte ou uma suspensão de células em líquido. (TORTORA,2005)

O exame a fresco de matéria orgânica (células vivas) preparadas em lâminas de vidro, também é chamado de esfregaço. A preparação para tal procedimento é específica para cada tipo de matéria orgânica que posteriormente será analisada devido ao objetivo requisitado. Cada amostra possui um melhor método de fixação nas lâminas de acordo com o objetivo desejado. (DIAS FELIX,2014)

Já o Método de coloração de bactérias desenvolvido pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram, em 1884, e que consiste no tratamento sucessivo de um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os reagentes, cristal violeta, lugol, etanol-acetona e fucsina básica. Essa técnica permite a separação de amostras bacterianas em Gram-positivas e Gram negativas baseando-se na composição da parede bacteriana, e permitindo determinar a morfologia e o tamanho das bactérias analisadas. O método coloração de Gram, é baseado na capacidade das paredes celulares bactérias Gram-positivas de reterem o corante cristal violeta durante um determinado tratamento. (KAMAYO,2012)

  1. OBJETIVOS

        

Iniciar o aluno na técnica das preparações a fresco e de esfregaço e na utilização do microscópio ótico/e aprender a aplicar a técnica de coloração de Gram em bactérias.

  1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

         Esfregaço, exame a fresco de matéria orgânica (células vivas) na qual as mesmas são preparadas em lâmina de vidro. Tal procedimento requer uma preparação específica para cada tipo de matéria orgânica que será examinada e para qual propósito se dedica, cabendo ao examinador escolher a melhor forma de fixar as células em análise na lâmina. (JUNQUEIRA,2008)

        As preparações a fresco revelam que os microrganismos são incolores e semitransparentes, o que dificulta a visualização e o discernimento de algumas estruturas internas. Devido a tais dificuldades, foram criadas técnicas de fixação e coloração de material biológico.

Afixação impede que o material se desprenda da lâmina no curso das manipulações posteriores, podendo ser feita pelo calor-método mais utilizado e por meios químicos como o álcool etc.

        A coloração de Gram é um dos mais importantes métodos de coloração utilizados em laboratórios de microbiologia sendo quase sempre o primeiro passo para a caracterização de amostras de bactérias. A técnica tem importância clínica uma vez que muitas das bactérias associadas a infecções prontamente observadas e caracterizadas como Gram-positivas ou Gram-negativas em esfregaços de pus ou de fluidos orgânicos. Essa informação permite ao clínico monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis.  É   possível   a   análise   de   vários   esfregaços por lâmina, o que facilita a comparação de espécimes clínicos. As lâminas podem ser montadas permanentemente e preservadas como a documentação. (KAMAYO,2012)

       O método consiste no tratamento de uma amostra contendo bactérias, com um   corante primário, o cristal violeta, seguido de   tratamento com   um fixador, o   lugol.   Tanto   bactérias   Gram-positivas   quanto   Gram-negativas absorvem de maneira idêntica o corante primário e o fixador, adquirindo uma coloração violeta, devido   à   formação   de   um   complexo   cristal   violeta-iodo, insolúvel (iodopararrosanilina), em seus citoplasmas. Segue-se um tratamento com um solvente orgânico, o etanol-acetona. O solvente dissolve a porção lipídica das membranas externas das bactérias Gram-negativas e o complexo violeta-iodo é removido descolorando as células. (KAMAYO,2012)

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