Resenha de Crítica Fundamentos de Controle e Prevenção da Poluição
Por: mcavatti • 8/2/2021 • Resenha • 940 Palavras (4 Páginas) • 230 Visualizações
O Lado Negativo do Crescimento: Soluções para os Grandes Problemas Ambientais da Ásia.
O texto do referido artigo, nos expõe uma condição extremamente preocupante, pois entra no viés das formulações de políticas macroeconômicas, especialmente a de uma macroeconomia
ambiental. De modo geral, o texto trata do enfrentamento, por exemplo, do problema de emprego, da desigualdade e do estimulo às inovações tecnológicas. Assuntos como o investimento e consumo, mudanças na natureza e condições do investimento, maior investimento público, maiores restrições ambientais, aumento do emprego mediante a redução da jornada de trabalho, entre outras políticas que devem ser primordiais para a melhor gestão da água, para se evitar o deflorestamento e a degradação intensiva dos recursos natuais.
O texto expõe que se a população não se preocuparem a ponto de não aceitar a situação de restrições e ações favoráveis ao meio ambiente existe uma grande chance das consequências do fruto da degradação ambiental serem irreversíveis. O texto agrupa os principais problemas ambientais que a Ásia vem enfrentando em quatro categorias: gestão da água, desflorestamento e degradação da terra, poluição do ar, e alterações climáticas.
Com relação a gestão da água, sem uma gestão aprimorada da poluição, a expansão do uso de água industrial em particular na China pode diminuir a disponibilidade para o consumo humano e outros usos. Além disso, um conflito pelo acesso a este recurso cada vez mais escasso pode surgir entre os estados ou dentro dos estados e pode ser uma grande ameaça à
estabilidade das relações bilaterais entre países como China e Índia, países no qual dividem a água em suas fronteiras.
Uma legislação ruim e, em alguns casos, a corrupção, de modo frequente permitiu práticas não sustentáveis. O desflorestamento e a degradação são ocasionados por práticas não sustentáveis como remoções de árvores, corte completo que causam erosão e salinidade do solo, e danificam os lençóis freáticos transformando áreas férteis em terra estéril, um processo
conhecido como 'desertificação'. Depois que a terra é suficientemente degradada, pode ser impossível construir florestas novamente. A nível regional, a situação sobre o desflorestamento está melhorando claramente, graças aos esforços conjuntos de florestamento e proteção florestal na China, e em menor extensão, na Índia e no Vietnam. A China agora tem a maior área de florestas plantadas no mundo e o governo ainda está aumentando seu nível de ambição nesta área, enquanto isso a Indonésia, Malásia, Myanmar e Camboja, estão no sentido contrário o da China, com um desflorestamento em escala maciva.
Sobre a poluição do ar, o texto informa que a população urbana na China, Índia e ASEAN deve aumentar 50 por cento até 2030. A rápida urbanização e uma crescente classe média causam uma explosão na propriedade de veículos motores, que deve causar um aumento de veículos nas estradas de China de 130 para 413 milhões até 2035, e um aumento correspondente de 64 para 372 milhões na Índia. Maiores rendas também aumentarão a demanda de mercadorias pelo consumidor em bens de consumo com elevado gasto de energia, como ar condicionados. Quando a produção industrial e energética ocorrer próximo as cidades, o potencial de poluição destas fontes aumentará correspondentemente. Diante desses fatos, é imprescindível que os governantes implementem políticas mais sustentáveis visando impor regras mais duras para frear o crescimento populacional daqueles países e consequentemente a diminuição da degradação dos ecossistemas.
Segundo o autor, a Ásia está vulnerável aos efeitos de alterações climáticas, pois possui uma grande população em áreas periféricas, apresentando pelo menos dois terços das pessoas mais pobres do mundo, com uma região de temperaturas máximas crescentes e maior intensidade de eventos meteorológicos extremos que já estão afetando a agricultura e a segurança alimentar, causando incidência de inundação e doença tropical, e declínio de ecossistemas marítimo. O efeito destas alterações aumentará até 2030, e já vem causando uma constante falta de água.
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