Resenha Crítica do Fundamentos Teóricos e Práticas na Educação On-line
Por: sii.moreira • 16/10/2022 • Resenha • 641 Palavras (3 Páginas) • 122 Visualizações
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Alun@: Sidiane Moreira de Carvalho
Curso: Licenciatura em Pedagogia
Disciplina: Fundamentos Teóricos e Práticas na Educação On-line
Professora: Carmen Reisdoerfer
Resenha crítica do capitulo 5 "Professor coletivo: quem ensina a distância?", do livro Educação a Distância de Maria Luiza Belloni.
Sabemos que o Ensino a Distância vem sendo bastante ofertado durante as últimas décadas, assim, com as inovações tecnológicas e as demandas sociais se tem uma questão bem polêmica para discutir em relação ao tema, "qual o papel do professor?"
Logo no início do capitulo estudado para realização dessa resenha, é discutida uma questão de grande importância, "quem ensina a distância?", na qual temos a resposta de quem ensina é uma instituição.
Através disso, podemos compreender que as tarefas dos professores em EaD é diferente das tarefas do ensino convencional, ou seja, com o uso da tecnologia de comunicação e informação, "o processo de ensino está baseado na divisão do trabalho e desligado da pessoa do professor" (BELLONI, p. 14, 2021), cada pessoa fica responsável por uma área, para que assim seja possível fazer a distribuição dos cursos e materiais, tendo como objetivo trabalhar de acordo com o modelo do tipo fordista. Dessa forma o ensino a distância é dividido por aqueles que produzem o conteúdo, os editores que deixa o texto mais compreensível e aqueles que trabalham a aparência visual, ou seja, a arte do texto.
Cabe lembrar que com o grande número de estudantes nessa modalidade de ensino, os professores acabam tendo que seguir um trabalho segmentado, o que acaba provocando um encargo muito grande no papel do professor, ou seja, eles acabam realizando funções que não estão ligadas ao ensino, acabam sendo visto como prestador de serviço e o aluno o cliente que adquiri o conhecimento como produto, isto é uma visão mercadológica, onde o professor acaba sendo visto como produtor de vídeos e aulas comercializadas, no qual são reutilizados por muitos anos, onde a instituição vende e o aluno compra, podendo dificultar até mesmo a relação professor-aluno.
Belloni aponta a importância de acontecer um progresso de um modelo fordista para outro mais compreensível, isso é, do trabalho individual para o coletivo, no qual o professor possa parar de ser visto como prestador de serviços, e os estudantes tenha uma relação melhor com os mesmos, chegando mais próximo do ensino convencional. Porém, cabe lembrar que para que isso aconteça, é necessário que a educação para de ser ofertada como mercadoria, assim, é necessária uma boa formação para esses profissionais, de modo que seja sempre atualizada, possibilitando também aos alunos recursos de acordo com a sua realidade, para que possa ocorrer uma educação de qualidade.
Segundo o texto, o professor pode assumir diversas funções na EAD, sendo elas: professor formador, conceptor e realizador de cursos e materiais, professor pesquisador, professor tutor, tecnólogo educacional, professor recurso e monitor. Cabe lembrar que cada tipo desses professores pertence a um grupo, porém apesar de ser um trabalho dividido, acaba sendo um trabalho individual, no qual acontece perda de qualidade dos materiais, pois os mesmos estão preocupados no produto final.
Diante a esses problemas citados, a autora finaliza o capítulo falando sobre a formação dos professores que devem sempre estar ligadas nas mudanças globais da sociedade contemporânea, para que seja possível atender as necessidades dos estudantes, na qual a educação pare de ser ofertada como uma mercadoria, pois se esses profissionais possuem dificuldades para oferecer o ensino por meio tecnológicos, fica difícil dos alunos receber uma formação de qualidade.
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