Trabalho de educação ambiental, Barao de Maua
Por: Klinghoffer • 23/9/2016 • Seminário • 462 Palavras (2 Páginas) • 236 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ
ENGENHARIA AMBIENTAL
EDUCAÇÃO
AMBIENTAL II
MARCELO HENRIQUE SILVA
RIBEIRÃO PRETO
2016
A Educação Ambiental passou por diversos contextos históricos para que pudesse chegar onde chegou nos dias de hoje. Foi devido a todos acontecimentos que temos a oportunidade de conhecê-la e poder utilizá-la. Começando primordialmente a ser tratado, conhecida e mostrada ao mundo na Conferência de Estocolmo em 1972; e a partir daí começamos a estudar esse termo “educação ambiental”.
No Brasil, um dos primeiros e principais eventos relacionados a educação ambiental foi a Rio 92, uma conferência dos países, para tratar dos princípios sobre sociedades sustentáveis, padrões e estilos de vida; mas talvez a temática mais importante foi a da mudança do pensamento comum e a necessidade de uma formação de pensamento crítico, coletivo e a utilização de termos como “interdisciplinaridade” e “diversidade”.
Utilizando como base a legislação brasileira atual, temos uma lei do PNEA, Lei nº 9.795/99, que dispõe que: a educação ambiental deve ser desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente e de forma transversal e interdisciplinar; ou seja, com uma atuação conjunta e integrada com todas outras disciplinas obrigatórias na formação do aluno, já que tudo está intimamente ligado e como de costume, na maioria dos problemas que diz respeito à educação e reeducação ambiental precisamos descontruir um conceito “errado” e reconstruir um mais adequado, e para isso temos que ir a fundo na raiz do problema e não abordá-lo apenas superficialmente.
No ano de 2015 foi criado um projeto de Lei – PLS 221/2015 que buscava alterar a Lei nº 9.795/99 e a Lei nº 9.394/96 a fim de tornar a Educação Ambiental como uma disciplina única, específica e obrigatória no ensino fundamental e médio. Um grande problema também do projeto, é a inclusão de meios de estímulos a ações que promovam o uso sustentável dos recursos naturais, como objetivo fundamental da educação ambiental; e mais uma vez o pensamento cartesiano volta a atormentar nosso cotidiano, a ponto de continuarmos enxergando o meio apenas como algo utilizável e esquecendo que fazemos parte dele, como conservar e cuidar de algo que “só é feito para nos ser útil”? Isso faz, de certa forma, regredir o pensamento e a visão que temos do meio, esquecendo da percepção crítica.
E particularmente, acho um retrocesso esse projeto de lei, já que estaríamos criando apenas mais uma “caixinha” separada de disciplinas que acabariam dificultando a capacidade de ligação de uma matéria com outra; além de que, se queremos uma educação ambiental crítica e que possa trazer mudanças, não podemos simplesmente criar uma disciplina e esperar que se resolva. Como aplicar a interdisciplinaridade e relação intrínseca de disciplinas se cada vez mais criamos formas de separar uma das outras? Penso que vá totalmente contra o pensamento inicial da educação ambiental como transversal e integrada.
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