A Baixa Representatividade das Mulheres na Política
Por: Natalia Cristina da Silva Souza • 3/5/2023 • Projeto de pesquisa • 375 Palavras (2 Páginas) • 81 Visualizações
A baixa representatividade das mulheres na política
Em 1891, na primeira Constituição Brasileira, as mulheres não tinham direito ao voto, nem podiam ser candidatas aos cargos políticos. Desse modo, percebe-se que a baixa participação das mesmas na política, hodiernamente, deve-se às razões históricas, mais às suas consequências, como a desigualdade de gênero.
Segundo o filósofo Aristóteles: "a democracia surgiu, quando acreditou-se que todos eram iguais", ou seja, o príncipio do Estado Democrático de Direito é a equidade e, por isso, em um país que adota tal regime, espera-se que haja igualdade entre seus cidadãos, no entanto, sabe-se que a disparidade em meio aos homens e mulheres, ainda existe em diversas áreas, por exemplo: no ano de 2012, apenas 13% das funções do parlamento brasileiro eram ocupadas pelo sexo feminino, segundo a IPU (Inter-Parlamentary Union). Visto que, no século XIV, está ativo na política era um ato proíbido à parcela feminina da população, infere-se que as diferenças sociais e políticas no meio de ambos os gêneros é resultado de práticas de tempos passados, mas que persistem nos dias atuais.
Além disso, em 2015, a ONU (Organizações das Nações Unidas) fez uma pesquisa, na qual o Brasil foi considerado o país com a maior taxa de divergências sociais, entre os sexos masculinos e femininos, o que é resultante do número pequeno de mulheres ocupando posições diplomatas. De acordo com isso, nota-se os efeitos dessa pequena representatividade feminina na política brasileira, como: o salário feminino, que é 23% inferior aos dos homens (segundo a ONU) e, pode-se afirmar que, a falta de diversidade no governo brasileiro, faz com que as leis beneficiem a parte da comunidade melhor representada e exclua a minoria.
Por fim, o Governo Federal, junto aos meios midiáticos, devem criar uma campanha publicitária, que seja exibida em emissoras de televisões, pois muitas pessoas tem acesso à elas e, dessa forma, aos poucos sensibilize seus telespectadores a respeito da importância da isonomia entre os gêneros na política e, por fim, o Brasil se torne um lugar mais igualitário. Outrossim, agentes fiscais do governo brasileiro, realizando fiscalizações periódicas nas empresas, a fim de manter o salário entre homens e mulheres igual, reduziria as divergências entre ambos os sexos.
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