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OS DIFERENTES TIPOS DE PROJETOS E PRATICAS DE AÇÃO PEDAGOGICA AVALIANDO SUA REAL EFICÁCIA E DE SUAS INTERVENÇÕES PARA DESENVOLVIMENTOS DOS ESPAÇOS EDUCACIOANAIS ENQUATO ESPAÇOS FORMADORES DE CIDADÃOS CONCIENTES

Por:   •  31/8/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.582 Palavras (11 Páginas)  •  551 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGOGICA – PPAP/PRD

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

RICARDO COSTA BRASIL

OS DIFERENTES TIPOS DE PROJETOS E PRATICAS DE AÇÃO PEDAGOGICA  AVALIANDO SUA REAL EFICÁCIA E DE SUAS INTERVENÇÕES PARA DESENVOLVIMENTOS DOS ESPAÇOS EDUCACIOANAIS ENQUATO ESPAÇOS FORMADORES DE CIDADÃOS CONCIENTES.

BELÉM/PA

2022

RICARDO COSTA BRASIL

 

OS DIFERENTES TIPOS DE PROJETOS E PRATICAS DE AÇÃO PEDAGOGICA AVALIANDO SUA REAL EFICÁCIA E DE SUAS INTERVENÇÕES PARA DESENVOLVIMENTOS DOS ESPAÇOS EDUCACIOANAIS ENQUATO ESPAÇOS FORMADORES DE CIDADÃOS CONCIENTES.

BELÉM/PA

2022

Tema: Os diferentes tipos de Projetos e Práticas de Ação Pedagógica avaliando a real eficácia de suas intervenções para o desenvolvimento dos Espaços Educacionais enquanto espaços formadores de cidadãos conscientes.

Situação problema

Há muito tem se notado comportamentos considerados inapropriados em relação ao padrão em sala de aula, agressividade e linguajar inapropriados no que se diz respeito, tanto para o ambiente escolar quanto para com a idade/fase em que se encontra o educando, estes comportamentos levantam questões aos profissionais da pedagogia. Através de que modo a pedagogia da afetividade pode trazer soluções concretas para a questão aqui proposta?

Fundamentação teórica

O pedagogo em confronto com problemas rotineiros de sala de aula, tem nas variáveis metodologias pedagógicas a chave para e resolução. A questão aqui levantada vai bem mais além do que se entende como aprendizagem em sala de aula, e requer a participação de outros atores sociais em conjunto com a escola e a pedagogia, pois se trata de um problema em que sua fonte pode está dentro ou fora da escola. Dentro desta proposta será analisado os seguintes atores sociais, fatores do cotidiano e suas influencias no educando.

A influência da família no comportamento do educando

A participação da família é sem dúvidas a parte mais importante na construção do indivíduo como membro da sociedade, é dela que vem seus primeiros ensinamentos, e também a base para futuras aprendizagens, partindo da teoria da aprendizagem significativa de Ausubel (1963)[1], pode ser notada a importância da interação familiar, já que para o autor norte americano, a aprendizagem é feita de maneira ao qual a estrutura cognitiva prévia do educando servirá de base para novos conhecimentos, deforma que o conhecimento prévio possa interagir com novas informações, construindo assim um novo conhecimento. É fato que o Ausubel trabalha com o desenvolvimento de aprendizagem e Piaget o autor usado como referência a esta análise se baseia no desenvolvimento cognitivo, e a proposta aqui em analise se diz respeito a pedagogia afetiva e sobre essas diferenças Bruini cita:

(...)Piaget não considera o progresso cognitivo consequência da soma de pequenas aprendizagens pontuais, mas sim um processo de equilibração desses conhecimentos. Assim, a aprendizagem seria produzida quando ocorresse um desequilíbrio ou um conflito cognitivo. No entanto, Piaget não enfatiza o conceito de aprendizagem. Sua teoria é de desenvolvimento cognitivo, não de aprendizagem. Nesta perspectiva, Piaget considera que só há aprendizagem (aumento de conhecimento) quando o esquema de assimilação sofre acomodação. (BRUINI, 2020, p.1)[2]

Porém, não a como se descarta a metodologia de Ausubel em relação a formação do comportamento do aluno, principalmente em relação as séries iniciais, já que, ao ser introduzido ao ambiente escolar, o aluno terá como base o aprendizado familiar, para só assim receber a aprendizagem escolar, sendo a família toda a base de conhecimento prévio, e o mesmo se diz respeito ao comportamento que será apresentado por este aluno. Neste caso, mesmo a teoria para explicar a problemática seja a da afetividade, não se descarta a aprendizagem, pois ambas estão entrelaçadas, mesmo que tomem rumos diferentes.

É fato que a influência da família pode mudar de acordo com as variantes, como, a temporalidade, a localidade e principalmente a questão social. A esta última, cabe a maior atenção, pois o estudo aqui em questão se trata de problemas atuais, não descartando a ideia de que os mesmo não existiram ou ainda existem desde outros tempos, mas o foco em relação a cronologia é de tempos mais atuais, porém deixar de analisar o contexto histórico, mesmo que em segundo plano.

A criança é vista de formas diferentes, não só pela sociedade em geral, mas, também pelos diversos núcleos familiares, antes do surgimento da infância e até mesmo posterior a ele. Ariès (1978) é um historiador que dedicou seus estudos a compreensão da infância nas diversas sociedades e temporalidades, ele data o surgimento dessa fase da vida ainda no século XIII. Vários trabalhos foram baseados em seus estudos, entre ele é citado por Barbosa que:

Quando falamos em infância, não podemos nos referir a esta etapa da vida como uma abstração, e sim como um conjunto de fatores que institui determinadas posições que incluem a família, a escola, pai, mãe, entre outros que colaboram para que hajam determinados modos de pensar e viver a infância. A respeito disso, basta verificarmos que desde o século XII até início do século XX, a sociedade vem criando conceitos e modelos para infância, além de mecanismos que a valorizem, principalmente a infância pobre e desvalida, pois de acordo com a obra de Ariès, o sentimento sobre a infância se dá nas camadas mais nobres da sociedade. Já a criança pobre continua a não conhecer o verdadeiro significado da infância, ficando assim a mercê da própria sorte. (BARBOSA, 2013, p. 2) [3]

Neste contexto, é notável que o indivíduo visto como criança é comum as diferentes sociedades, porém o sentimento de infância não, este sentimento e variável. Bruegel (1560) pintou o quadro denominado Jogos infantis, ao qual um cenário do cotidiano medieval, no qual em primeiro momento não se diferencia as crianças dos adultos, já que estão todos com as vestes e fazendo trabalhos semelhantes aos dos adultos, neste caso a criança era vista como a um adulto em miniatura, sem se reconhecer o sentimento de infância, e com isso sem lhe assegurar os devidos cuidados. Fazendo comparação a esta análise histórica, e dias atuais, pode se notar que ainda há muito da falta de noção em relação a infância e a criança, sendo a primeira uma fase da vida, e a outra um indivíduo.

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