Qualidade na Década de 50
Por: Ronnyleal • 10/9/2015 • Resenha • 366 Palavras (2 Páginas) • 231 Visualizações
Vindo desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a influência no controle de qualidade dos anos 50 veio à tona pela necessidade de uma inspeção maior para a reconstrução do Japão após a catástrofe causada pelas bombas atômicas, o que abalou a economia. A Segunda Guerra Mundial elevou a exigência de qualidade e confiabilidade na indústria bélica e a necessidade de volume maior de produtos; com isso, o tempo de inspeção no produto final foi diminuído.
Assim, foram desenvolvidos quatro fatores para a evolução da qualidade.
Quantificação dos Custos da Qualidade: é a soma dos custos envolvidos no processo para se atingir os padrões de qualidade pré-estabelecidos no projeto do produto ou serviço. Pode ser dividido em três partes:
- Custo de prevenção: Serve para evitar falhas no processo ou no produto final.
- Custo de avaliação: custos que são internos ou externos de avaliação, detecção ou inspeção da qualidade do produto ou serviço para que atendam aos requisitos especificados no projeto.
- Custo de falhas: correspondem aos produtos acabados que se encontram em não conformidade com o especificado no projeto (requisitos).
Controle Total da Qualidade: tem como papel principal à satisfação total de ambas as partes (fabricante, cliente e até mesmo stakeholders), valendo até superar as expectativas dos mesmos.
Engenharia de confiabilidade: é o ramo da engenharia voltado para o estudo confiabilidade de sistemas de forma geral, durante o seu ciclo de vida, como medir falhas e a frequência que acontecem, consequências para o processo e custos.
Programa de Zero Defeito: todos os indivíduos, na organização, estão comprometidos em satisfazer os requisitos à risca.
Esse último conceito foi proposto em 1956 por Armand Feigenbaum, que dizia que a qualidade do produto é responsabilidade de todos na organização, e não só do setor de qualidade, desde a sua concepção, fabricação até as mãos dos clientes. O Programa de Zero Defeito determinou rumos até então não tomados, pois antes não era possível prevenir, nem resolver os problemas que originavam a má qualidade, não encontrava os obstáculos ao fluxo de trabalho e nem suas consequências na performance da empresa.
A aplicação dos programas de qualidade deu origem às certificações ISSO, que padroniza a qualidade do produto e avalia a organização de acordo com a sua performance.
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