Fichamento de Estudo de Caso
Por: MoreiraPriscila • 26/12/2018 • Trabalho acadêmico • 1.396 Palavras (6 Páginas) • 275 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
PRISCILA SAMPAIO DE GODOI MOREIRA
Trabalho da Disciplina: Gerenciamento de Aquisições
Tutor: Prof. Marcelo José Pinho Barbosa
Jundiaí - SP
2018
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
PRISCILA SAMPAIO DE GODOI MOREIRA
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Gerenciamento de Aquisições para obtenção de Prof. Marcelo José Pinho Barbosa sobre o texto Betapharm Corp. (A).
A Betapharm era uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo, dominava entre 5% e 10% do mercado farmacêutico mundial. Um número de patentes importantes estavam prestes a expirar em 2 anos, por este motivo, a Betapharm estava buscando por novas idéias que poderiam lhe ajudar a facilitar o crescimento futuro.
Devido à concorrência com o mercado de genéricos e a introdução de novos produtos no mercado pelos seus concorrentes, o aumento de preço não foi uma boa opção. Assim, a Betapharm decidiu concentrar-se na redução de custos, melhorando a gestão nos contratos com seus fornecedores.
A companhia implementou recentemente o sistema Emptoris ePass, a fim de facilitar as atividades de eProcurement e, especificamente, leilões reversos. Um leilão reverso é uma ferramenta usada nos contratos industrial, é um tipo de leilão em que o papel dos compradores e vendedores são invertidos, com o objetivo principal de conduzir os preços de compra para baixo.
Em um leilão normalmente, os compradores competem para obter um bem ou serviço já no leilão reverso, vendedores competem para obter negócios. Para cada produto adquirido era formado um grupo de sourcing que era uma equipe interfuncional (compras, qualidade, técnica, finanças e logística que formulava a estratégia de sourcing para aquisição de cada produto).
O grupo de sourcing definia a melhor modalidade de compra para um determinado produto, implementava o método escolhido e seleciona o melhor fornecedor. O produto para ser leiloável, precisava estar disponível para negociação, dispor de fornecedores e ter especificação e requisitos documentáveis.
Nos leilões, o custo era apenas uma parte da equação de compras. Os leilões agilizavam nas negociações com fornecedores, a Betapharm, pretendia fazer um novo leilão a cada ano, para reduzir o tempo de compra para semanas ou até dias, com isso o tempo de vigência dos contratos com toda a organização reduziria. O grupo sourcinng considerava o "custo total", pois nem sempre o menor preço era o menor custo e se baseavam em experiências anteriores. Quando de interesse da Betapharm, ela favorecia o fornecedor estabelecido exigindo redução de preço.
Para um produto ser objeto de recurso, a negociação deveria ter pelo menos três fornecedores dispostos a competir.
O e-sourcing contava com as seguintes ferramentas: apoio à decisão, analíticas e leilão/sourcing eletrônico. Os sistemas de compras incluíam ferramentas que ajudavam no acompanhamento de gastos, de contratos, gerenciamento de planos de sourcing, validação de projetos de economias, análise do impacto de mudanças em materiais direto, determinação de padrões de materiais e gestão de projetos de capital. A Betapharm adquiriu o sistema Emptoris ePass, o qual emitia solicitações de informações, realizava leilões reversos eletrônicos e solicitava ofertas lacradas.
Antes de selecionar o fornecedor final, o grupo quantificava o “custo total”, estimando o tempo esperado para o cumprimento dos padrões e o número de recursos necessários para o fornecedor atingir o nível esperado. Com o sistema Emptoris ePass adquirido para facilitar o e-sourcing, este realizava a emissão de pedidos de informação, os leilões eletrônicos reversos, e as propostas lacradas.
O sistema também permitia a análise de ofertas e otimização do sourcing, o que permitia à Betapharm avaliar as ofertas e selecionar seus fornecedores para um dado produto. As especificações dos produtos eram transparente para os fornecedores.
A Betapharm comparava o risco envolvido com uma determinada estratégia de aquisição e o valor gasto relacionado, o grupo de sourcing considerava o custo total de um produto que incluía resolução de problemas técnicos, gestão de desempenho, melhoria de processos, assistência da Betapharm e o preço unitário.
O software incorporava a análise de oferta e otimização de sourcing. Assim, era possível avaliar as prioridades em uma base de fornecedores, o software recomendava com base nas preferências e qualificações declaradas.
Os fornecedores passavam por um processo de qualificação e eram submetidos a auditorias técnicas e de qualidade, em conformidade com ICHQ71 (o código US Food and Drug Administration) e procedimentos internos das Betapharms. Na falta de informações prévia sobre fornecedores, o grupo de qualidade e conformidade realizava uma auditoria completa.
Para novos fornecedores era feito uma inspeção inicial geral do sistema, que consistia em uma avaliação dos empregados, fábrica, processo e documentação de cada fornecedor. Após a conclusão da auditoria, fornecedores de produtos intermédios eram reexaminados a cada dois anos e os fornecedores de matéria-prima a cada três anos.
A situação era que Brannigan, vice-presidente de compras da Betapharm, precisava analisar os fornecedores e situação de concorrência dos hotéis globais e do produto ácido málico. No caso dos hotéis, a situação era que os funcionários faziam suas próprias reservas quando precisavam viajar a trabalho representando a Betapharm. Então, escolhiam o hotel onde queriam ficar e não através de um agente de viagens global da Betapharm, e a grande diferenciação entre hotéis dificultava a parametrização para um contrato, e deixava a gerência com pouca supervisão e poder sobre os custos de hotéis.
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