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O Conselho Internacional de Museus

Por:   •  30/10/2017  •  Monografia  •  1.169 Palavras (5 Páginas)  •  232 Visualizações

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3.1 Museu

O Conselho Internacional de Museus (ICOM) descreve o museu como um estabelecimento definitivo, a serviço da sociedade, sem fins lucrativos e de elaboração, aberta ao público, que coleciona, conserva, pesquisa, comunica e exibe, para o estudo, a educação e o entretenimento, a evidência material do homem e seu meio ambiente (ICOM, 2007).

Wilder (1996) explica que são considerados museu, monumentos e sítios naturais arqueológicos e etnográficos cuja natureza é a museal, que adquirem, conservam e divulgam as evidências e um povo e de um ambiente. Instituições como zoológicos, jardins botânicos, aquários e viveiros também são classificadas como tal.

O termo museu segundo Mattos (2010) se originou na Grécia Helênica. Porém o termo sofreu diversas alterações ao longo da história e uma evolução conceitual de espaço depositário e conservador, visando sempre tornar em um espaço orientado ao publico (Grossmann, 2004).

Soares (2009) defende que o museu nos ultimos dois seculos deixou de ser um espaço musealizado para se tornar um lugar onde a experiência humana tem o foco principal, caracterizando o passou a se chamar “museu social”. Esta nova museologia segundo o autor é a expressão prática no papel do museu, se tornando gerador de conhecimento e atuante.

Atualmente os museus estão visando proporcionar, maior interatividade para os visitantes com suas obras, fazendo com que o visitante se sinta parte da obra, permitindo participar e contribuir com o museu. Ao acatar tais inovações os museus proporcionam aos frequentadores mais oportunidades de se tornarem parte da arte (NMC, 2012).

Stolarski (2013) descreve os casos onde é utilizado do conceito de Internet das Coisas (IoT), em itens da galeria Tales of a Changing Nation no Museu Nacional da Escócia, Qrator do museu Grant Museum of Zoology da UCL e pelo The Petrie Museum of Epytology. Nestes casos é utilizada a tecnologia código QR, onde é fornecido informações sobre objetos do museu por meio da leitura do código.

Outro exemplo que se pode observar é do Smithsonian Design Museum, onde disponibiliza uma caneta “inteligente” no começo da visita para os visitantes, possibilitando que eles “coletem” as obras que chamaram sua atenção possibilitando utilizar as informações posteriormente como inspiração. (Hossaini, 2017).

Conforme o conteúdo abordado anteriormente, é possível visualizar que museus estão se adaptando a novas tecnologias, como por exemplo internet das coisas, que será abordado na próxima seção.

3.2 Internet of Things (IoT)

A ITU (2005) considera a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) como sendo a revolução tecnológica que representa o futuro da computação e comunicação.

Bressan (2007) diz que com o avanço das tecnologias nos últimos anos, a oferta de serviços através da Web tem aumentado de forma expressiva e a cada momento eles evoluem facilitando cada vez mais nosso dia-a-dia. Com esta evolução surgiu a ideia de se conectar o meio físico ao virtual, o que recebeu o nome de IoT.

Internet das coisas consiste na ideia de que tudo pode estar conectado à internet, permitindo coleta e envio de dados, além de tomadas de ações, por meio de sensores, processadores e dispositivos de comunicação, sendo essa troca de informação entre máquinas, pessoas ou datacenters com intuito de prover uma decisão mais eficiente (Vermesan 2017).

Shovic (2016) explica que internet das coisas existem três características que a define.

Conectividade, onde os dispositivos conseguem conversar entre si, na sua rede local ou até mesmo com a internet. (Quando o dispositivo está conectado a uma rede, ele tem a possibilidade de utilizar e produzir de informações).

Sensibilidade. onde os aparelhos conseguem sentir o seu ambiente.

Atuadores, os dispositivos que fazem alguma ação, como trancar portas, ligar lâmpadas, televisão, etc.

Shovic (2016) completa dizendo que nem todos os objetos têm estas características.

Porém, algumas ferramentas são necessárias para construção da internet das coisas, como por exemplo a tecnologia RFID (Identificador por Rádio Frequência). O RFID é um Código Eletrônico de Produtos (Electronic Product Code – EPC) que define uma arquitetura de identificação, rastreamento e localização de produtos baseada em uma tecnologia de radiofrequência.

Bernardo (2004) acredita que:

“essa etiqueta inteligente revolucionará o rastreamento e o gerenciamento de todo o processo, desde equipamento industrial a produtos farmacêuticos. Colocando-se uma

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