Portfólio de Comércio Eletronico

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ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

HENRIQUE PEREIRA PINTO- 234492010

OI PAGGO

Estudo de Caso

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Guarulhos

2018

HENRIQUE PEREIRA PINTO

OI PAGGO

Estudo de Caso

Trabalho apresentado ao Curso ADS do Centro Universitário ENIAC para a disciplina Comércio Eletrônico e Redes Sociais.

Prof. Bruno Cesar

Guarulhos

2018

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Respostas

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Introdução

No ano de 2006, a Oi revolucionou o mercado de pagamentos móveis com o nascimento da Oi Paggo, serviço esse que permitia aos lojistas e usuários de algumas regiões do Brasil, receberem e pagarem suas mercadorias, utilizando seus cartões de crédito e celulares como forma de transmissão de dados. Neste trabalho vamos abordar o histórico da Oi, desde seus dias estatais ainda como Telemar até o momento de quase falência e o nascimento e ascensão da Oi Paggo no Brasil. Vamos discorrer sobre seus os pontos fracos e fortes, assim como também sugerir melhorias.

Histórico da Oi

Em 1998 empresa Telemar de telecomunicações assumiua região do litoral sudeste, nordeste e norte do Brasil, inicialmente composta por várias empresas de telefonia, onde cada uma era responsável por um estado referente às regiões litorâneas do Sudeste, norte e nordeste do país.A Oi é fruto da privatização da antiga Telebras, ocorrida em 1998, com um modelo concebido pelo então ministro das Comunicações, Sérgio Motta, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. A estatal foi desmembrada em 12 empresas. Uma delas, a Tele Norte Leste, virou a Telemar (atual Oi). A operadora era formada pela Telerj e por outras 15 companhias das regiões Sudeste e Nordeste, com atuação em 64% do território nacional. Em 2007 unificou todos os seus serviços em uma só marca, usado a partir deste momento a marca Oi e aboliu a marca Telemar. Em 2008 a Oi deu início ao seu trabalho no estado de São Paulo.

Em 2010 a Oi comprou a Brasil Telecom, e posteriormente descobriu que a empresa tinha uma dívida gigantesca. Em 2014, a Oi tentou fazer uma fusão com a Portugal Telecom, mas depois de ter finalizado o negócio, descobriu novamente que a parceira tinha outra dívida enorme, mas agora em euros, fato esse que agravava ainda mais a situação da Oi. Com o passar do tempo, as dívidas aumentaram, e a companhia precisou pedir recuperação judicial em 2016. Com isso, as dívidas foram renegociadas, e a companhia tem a oportunidade de pagá-las sem sofrer juros excessivos ou ter que vender todos os seus ativos. Ou seja, até o momento atual ela não entrou em falência, mas continua funcionando para pagar o que deve, porém, sem dar lucro aos investidores.

Serviços Ofertados Pela Oi

Atualmente a Oi possui quatro serviços ativos em território brasileiro, sendo eles:

Oi Móvel é um serviço de telefonia móvel da operadora Oi, atuante nos estados. Foi a primeira operadora do Brasil a usar a tecnologia GSM, primeira a acabar com a multa por mudança de operadora e segunda a vender aparelhos desbloqueados.

Oi Fixo é um serviço de telefonia fixa oferecido pela Oi. Atualmentea Oi possui concessão de telefonia fixa em todos os estados do Brasil, exceto em São Paulo. Conforme as concessões, a telefonia fixa da Oi inclui serviços locais e de longa distância, uso de redes (interconexão) e de telefones públicos.

Oi Velox é um serviço da operadora Oi de acesso à Internet banda larga de alta velocidade baseada na tecnologia ADSL (uma tecnologia de comunicação de dados que permite uma transmissão de dados mais rápida através de linhas de telefone) e VDSL (Um tipo de conexão que permite uma taxa de transferência mais alta que a da conexão ADSL).

A Oi TV é uma operadora de televisão por assinatura atua via satélite em 24 estados do Brasil e via fibra nas cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

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Oi Paggo

Paggo foi um serviço de Mobile Payment, que era basicamente, um sistema onde se realizava transações comerciais através de um telefone celular, permitindo compras comparadas a de um cartão de crédito. Criada em 2006, a Oi Paggo lançou o primeiro sistema de pagamentos móveis.

A Oi Paggo tinha uma estrutura verticalizada da cadeia de valor de cartão de crédito, atuando como emissor, bandeira, processadora e adquirente, provendo a solução tanto para os consumidores quanto para os lojistas. Através de SMS, o lojista e o cliente podiam realizar as transações de compra e venda sem a necessidade de um Pin Pad ou qualquer tipo de terminal, que transmitia as informações do cartão de crédito. A transferência dos dados durava poucos instantes, e era operacionalizada entre o Oi do cliente e o do estabelecimento. O serviço apresentava vantagens para os lojistas, que pagavam uma comissão menor sobre as vendas em relação a que é praticada atualmente no mercado. Já os clientes não precisavam pagar anuidade, apenas taxa de extrato nos meses em que utilizava o produto em compras, sendo que a Paggo era responsável pela administração de crédito dos usuários e definição de limite para as compras.

O procedimento era bem simples, o consumidor informava o número de celular ao comerciante e o comerciante informava os dados da operação no aplicativo Oi. Consumidor recebe SMS solicitando confirmação sobre a compra, informações como, o comerciante, valor e número de parcelas. Consumidor autorizava via SMS mediante senha e a Paggo confirmava operação via SMS.Para utilizar o serviço, o aparelho Oi do lojista precisava estar programado para iniciar a transação com a Paggo e lojista e cliente recebiam todos os comprovantes via SMS. As informações trafegadas nesse sistema tem seu conteúdo protegido por codificação utilizando chaves de criptografia que foram compartilhadas junto aos bancos participantes do sistema da Paggo, cuja proposta é seguir a segurança e o sigilo necessário para realizar uma transação financeira. Em 2010 a OI fez uma parceria com a Cielo S.A. e o Banco do Brasil com o intuito de ampliar e melhorar os serviços fornecidos, mudando, neste processo, no nome do serviço para apenas Paggo.