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A Afinidade Eletrônica

Por:   •  4/2/2023  •  Trabalho acadêmico  •  431 Palavras (2 Páginas)  •  125 Visualizações

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A afinidade eletrónica é definida como a energia libertada quando um eletrão é adicionado a um átomo no estado gasoso e no seu estado fundamental. O átomo ao receber o eletrão torna-se, assim, estável. Exprime-se em kJ/mol

Pela equação: X(g) + e → X(g) + energia

Tanto a afinidade eletrónica, como a energia de ionização são algumas das propriedades periódicas dos diversos elementos da Tabela Periódica. Ou seja, são propriedades, neste caso químicas, de elementos e substâncias simples das quais eles formam que variam periodicamente, de acordo com o aumento ou diminuição dos números atómicos.

O estudo destas propriedades é importante porque nos fornece certa noção sobre as várias características e comportamentos que os átomos dos elementos podem apresentar, dependendo da ordem do número atômico.

Os metais, à exceção dos gases nobre, apresentam afinidades eletrónicas baixas, uma vez que não apresentam tendência para formar iões negativos.

A variação da afinidade eletrónica, ao longo da tabela periódica, apesar das irregularidades:

  • Aumenta ao longo do período, uma vez que com o aumento da carga nuclear efetiva, ocorre uma maior atração do núcleo sobre o eletrão da última camada, ou seja, a captar.
  • Diminui ao longo do grupo. Isto ocorre, pois com o aumento do número de níveis de energia, o tamanho do átomo aumenta, assim o eletrão de valência, que por ventura irá ser captado, fica assim mais longe do núcleo. Desta forma, a sua remoção é mais fácil, já que não é tão atraído pelo núcleo.

Como exemplo, temos o caso do titânio e do ferro. Pela Tabela periódica observamos que ambos se encontram no quarto período, mas pertencem a grupos diferentes, 4 e 8, respetivamente. Assim, sendo que ao longo do período a afinidade eletrónica aumenta, a do ferro será maior do que a do titânio.

Quanto ao grupo temos o caso do lítio e do potássio. Pela tabela periódica vemos que ambos se encontram no grupo 1, mas em períodos diferentes, 2 e 4, respetivamente. Logo, a afinidade eletrónica do potássio será menor do que a do lítio, uma vez que esta diminui ao longo do grupo.

No caso dos halogéneos, elementos do grupo 17, estes possuem uma elevada afinidade eletrónica, que se explica pelo facto de apenas lhe faltar um eletrão para que tenham as suas camadas eletrónicas totalmente preenchidas. Assim, ao haver esta captura do eletrão, o elemento adquire a configuração eletrónica estável do gás nobre seguinte.

No que diz respeito à afinidade eletrônica dos gases nobres, é irrelevante. Isto porque, possuem todas as suas camadas eletrónicas preenchidas. Assim, não há captura de eletrões nem libertação de energia.

 

Exemplo do Ferro, afinidade eletrónica – 15,7 kJ/mol

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