A Análise de Qualidade de Águas
Por: Larissa Caroline • 20/11/2016 • Trabalho acadêmico • 3.383 Palavras (14 Páginas) • 862 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – UFPE
CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE – CAA
NÚCLEO DE TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
2° RELATÓRIO DE QUÍMICA GERAL 2:
ANÁLISE DA QUALIDADE DE ÁGUAS
JOSEANGELO SANTOS DO NASCIMENTO
LARISSA CAROLINE SANTOS DE ALMEIDA
LUANA ALVES DA SILVA
LUCÉLIA TAMIRES MARQUES FERREIRA
MICKAEL FRANKLIN DE ARAÚJO
CARUARU – PE
ABRIL DE 2016
Sumário
1. Resumo ......................................................................................................... 02
2. Introdução ..................................................................................................... 03
3. Procedimentos Experimentais .........................................................................05
4. Resultados e Discussão ..............................................................................
5. Conclusão .................................................................................................... 1
6. Referencias Bibliográficas ........................................................................... 1
7. Anexo ............................................................................................................. 1
- Resumo
Este relatório apresenta os experimentos e implicações obtidos a partir de processos físico-químicos para a análise da qualidade de águas. Realizados no laboratório de química da Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico do Agreste (UFPE – CAA), gerados e supervisionados pela professora Dra. Érika Pinto Marinho. Nele, objetivou-se a avaliação de uma amostra da água de caráter duvidoso, utilizando vários procedimentos para a averiguação da presença das seguintes variáveis: físicas, químicas, microbiológicas, hidrobiológicas e ecotoxicológicas de acordo com a resolução: CONAMA nº 357/2005
- Introdução
Sem o devido cuidado, a água que utilizamos se torna uma possível fonte de doenças e elementos tóxicos, sendo prejudicial para a nossa saúde, pois ela é considerada um dos principais componentes orgânicos para a vida na Terra. Segundo Brown (2005, p. 104), cerca de dois terços do nosso planeta é coberto por água, assim sendo ela, tão comum, tomamos como triviais suas propriedades químicas e físicas. Com esse contexto, sua utilização torna-se bastante ampla e abrange desde a agricultura, passando pela indústria, geração de energia elétrica, saneamento, o abastecimento público, para gastos corriqueiros, e consequentemente o consumo doméstico.
Entretanto, percebe-se que o cuidado com a qualidade da água vem sendo reduzido e sua poluição cresce de maneira desordenada e desgovernada. A quantidade de oxigênio é um dos indícios da qualidade da água. O nitrogênio e o fósforo contribuem para sua poluição. Sem fornecimento suficiente de oxigênio, a água, por sua vez, não pode sustentar qualquer forma de vida animal. Temos que as fontes mais importantes de nitrogênio e fósforo encontradas na água provêm dos esgotos domésticos, do escoamento das terras de agricultura e escoamentos de áreas de criação de animais.
“Uma forma de classificar a qualidade da água é por meio de índices, os quais podem resumir uma série de parâmetros analisados em um único número, o que facilita a interpretação de extensas listas de variáveis ou indicadores, possibilitando classificar a qualidade da água” (Brown, 2005, p. 668). Esses parâmetros podem ser físicos como: cor, turbidez, sabor, odor e temperatura; químicos: pH, alcalinidade, acidez, dureza, cloretos, nitrogênio, fósforo, oxigênio dissolvido, matéria orgânica, micropoluentes inorgânicos, entre outros; e biológicos como: organismos indicadores (coliformes fecais) e algas.
O objetivo deste experimento consiste na análise de alguns parâmetros da água, tais como:
- Cor
Ela é comumente um apontador da presença de metais (Fe, Mn), húmus (matéria orgânica oriunda da degradação de matéria de origem vegetal), plâncton (conjunto de plantas e animais microscópicos em suspensão nas águas) dentre outras substâncias dissolvidas na água.
A determinação da cor é comumente feita pela comparação visual com soluções de cloroplatinato de cobalto ou com discos de cor semelhantes à coloração das soluções de cloroplatinato de cobalto.
- Turbidez:
Ela é ocasionada por fragmentos sólidos em suspensão, como matéria orgânica e argila, que constituem coloides e interferem na propagação da luz pela água. Contudo, não se pode relacionar exclusivamente a turbidez à sujeira da água, já que são numerosos os fatores que interferem na absorção e na reflexão da luz, como sua forma geométrica, o tamanho das partículas dispersiva da luz e sua coloração. Pode-se somente mencionar a turbidez total da água, em uma testagem quantitativa.
A unidade matemática utilizada na medição da turbidez é o NTU, sigla que provém do inglês Nephelometric Turbidity Unit. Os processos de redução da turbidez de uma amostra de água são de natureza física, e consistem na remoção dos resíduos sólidos em suspensão responsáveis pela mesma, como filtrações e decantações.
- pH
As letras pH são as iniciais de percentual Hidrogeniônico. A escala de pH varia de 1 a 14, sempre com números positivos, e indica a concentração de íons H+ presentes na água. Como essa concentração de íons H+ determina o caráter ácido da água, costumamos dizer que o valor do pH indica se a água tem caráter ácido, neutro ou básico (também chamado de alcalino). Os valores de pH menores que 7 representam caráter ácido, maiores que 7.0 representam caráter básico e igual a 7.0 representa caráter neutro. Isso não significa absolutamente que uma água com pH igual a 6.0, por exemplo, seja um ácido ou que uma água com pH igual a 8.5 seja uma base. O pH da água indica, apenas, seu caráter baseado na concentração dos íons H+, visto que ácidos e bases propriamente ditos são espécies químicas com definições baseadas em conceitos bem mais complexos que simplesmente o valor do pH.
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