A Dosagem Gravimétrica
Por: Josianne Silva • 14/3/2021 • Trabalho acadêmico • 1.429 Palavras (6 Páginas) • 131 Visualizações
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Curso de Técnico de Química Industrial[pic 1]
Laboratório de Química Analítica – Mod. III
Prof. Reginaldo Ferreira de Oliveira
Laudo de análise nº 1
Análise
Determinação de bário e em cloreto de bário diidratado.
Método empregado: gravimetria por precipitação
Preparo da amostra
Mediu-se a massa de cloreto de bário diidratado (BaCl2 . 2 H2O), obtendo aproximadamente 0,5004 g, em um vidro de relógio limpo e seco, previamente tarado. Transferiu-se quantitativamente, com o auxílio de uma garrafa lavadeira, a amostra para um béquer, limpo e seco, de 250 mL. Diluiu-se a amostra com aproximadamente 100 mL de água destilada e adicionou-se cerca de 3 mL de ácido clorídrico (HCl) de concentração 2 mol.L-1. Em seguida, realizou-se a metodologia gravimétrica de análise.
Valores medidos
Massa da amostra | Massa do cadinho (vazio) | Massa do cadinho (final) |
0,5004 g | 25,5269 g | 25,9870 g |
Resultados
Apresentar no verso o tratamento matemático dos dados obtidos na análise.
Teor de bário na amostra: 54,097%
Grau de pureza do reagente: 96,22%
Conclusão
A análise foi satisfatória, tendo visto que o valor obtido de aproximadamente 54,097% de Bário foi próximo do valor esperado de aproximadamente 56,223% e o grau de pureza do reagente foi de aproximadamente 96,22%. Portanto a análise gravimétrica do bário em cloreto de bário diidratado apresentou uma boa exatidão. Os cálculos da análise podem ser verificados no ANEXO A.
Responsável pelo laudo | Josianne Karla Silva |
Local/data/assinatura: | [pic 2] |
ANEXO A
1.Determinação da massa do precipitado ponderal de BaSO4 (s):
[pic 3]
[pic 4]
[pic 5]
2. Relações estequiométricas:
[pic 6]
[pic 7][pic 8]
244,26 g 137,33 g 233,38 g
3. Determinação da massa do Bário contida no BaSO4 (s):
[pic 9]
[pic 10]
[pic 11]
= 0,2707 g[pic 12]
4. Determinação do teor de Bário na amostra:
[pic 13]
[pic 14]
[pic 15]
5. Determinação da pureza (teor de cloreto de bário diidratado):
[pic 16]
[pic 17]
[pic 18]
[pic 19]
[pic 20]
[pic 21]
[pic 22]
[pic 23]
6. Determinação do teor de Bário (teórico):
[pic 24]
[pic 25]
[pic 26]
ANEXO B
Questionário
1. Qual a função do HCl 2 mol.L-1?
A adição de ácido clorídrico tem por finalidade aumentar a coalescência. A partir do momento em que se adiciona ácido sulfúrico à solução de cloreto de bário diidratado, há a formação de pequenos agregados (núcleos) e à superfície dessas partículas um excesso de Ba2+ está adsorvido promovendo uma carga parcial positiva, que atrairá ânions e repelirá cátions, formando assim uma atmosfera iônica carregada negativamente. As partículas carregadas positivamente e atmosfera iônica formam a dupla camada elétrica. Portanto a adição de um eletrólito forte (HCl) é necessário pois os íons Cl- em excesso competem pelo Ba2+ na adsorção no núcleo, diminuindo a atração do núcleo pelos íons negativos e consequentemente, diminuindo a dupla camada elétrica. Sendo assim, haverá uma maior possibilidade de junção das partículas desejadas, formando cristais maiores.
2. Calcule a porcentagem teórica de cloreto no cloreto de bário?
[pic 27]
244,26 g 70,9 g
[pic 28]
[pic 29]
[pic 30]
3. Escreva a equação da reação de precipitação do bário.
[pic 31]
4. A digestão do precipitado poderia ser a frio? Por quê?
A digestão do precipitado deve ser realizada a temperaturas elevadas, uma vez que a digestão é um processo no qual um precipitado é aquecido na solução em que foi formado (solução-mãe) e tem como finalidade se obter um precipitado constituído de partículas grandes, facilmente filtráveis, e o mais puro possível. Durante este procedimento, mantém-se a temperatura elevada, para que ocorra um processo de recristalização, no qual as impurezas ocluídas passam para a água-mãe, gerando assim maior pureza no composto final. |
5. Poderíamos usar o Na2SO4 para precipitar o Ba2+? Justifique sua resposta.
...