A POLARIDADE MOLECULAR E SOLUBILIDADE
Por: Mariana2705 • 18/6/2017 • Trabalho acadêmico • 1.626 Palavras (7 Páginas) • 815 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS CUIABÁ
BACHARELADO EM QUÍMICA
PRÁTICA 8: POLARIDADE MOLECULAR E SOLUBILIDADE
ANNY KAROLINY OENNING MARQUES (RGA: 201611309006)
EDVANDRA CONCEIÇÃO SILVA (RGA: 201611309028)
MARIANA DE SOUZA MOURA (RGA: 201611309009)
VICTOR HUGO SALES (RGA: 201611309014)
LUÍS TEYLON XAVIER MACHADO GULART SOARES (RGA: 201611309015)
Cuiabá, 2016
INTRODUÇÃO
Polaridade das Moléculas:
Segundo Russell- 1994, a polaridade de uma molécula está diretamente relacionada à forma na qual os elétrons são distribuídos ao redor dos átomos, se houver uma distribuição simétrica, a molécula será apolar, porém, se a distribuição for assimétrica, e uma das partes da molécula possuir uma grande densidade eletrônica, então será uma molécula polar.
Usa-se a grandeza chamada eletronegatividade para estimar se determinada ligação será covalente apolar, covalente polar ou iônica. Segundo Brown, LeMay e Bursten-2005, a eletronegatividade é definida como a habilidade de um átomo em atrair elétrons para si em certa molécula.
O que define uma ligação apolar é sua diferença de eletronegatividade nula, ou seja, igual a zero (ou muito próximo de zero). (FELTRE, 2004. Vol.1)
[pic 3](FELTRE, 2004. Vol.1)
Já a ligação polar tem por característica uma diferença de eletronegatividade diferente de zero. (FELTRE, 2004. Vol.1)
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(FELTRE, 2004. Vol.1)
É importante mencionar, que quando a diferença de eletronegatividade ultrapassar o valor de 1,7, a atração dos elétrons em questão para um átomo é tão grande que tal ligação deixa de ser covalente e passa a ser uma ligação iônica. (FELTRE, 2004. Vol.1)
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(FELTRE, 2004. Vol. 1)
Relação entre Solubilidade, Polaridade e Campo Elétrico.
Primeiramente, é de suma importância salientar, que tantos exemplos semelhantes levaram cientistas a generalizar que “Uma substância polar tende a dissolver-se num solvente polar, já uma substância apolar dissolve-se num solvente apolar”. A partir disso, consideramos que semelhante dissolve semelhante. (FELTRE,2004. Vol.2)
A polaridade semelhante possibilitará uma interação entre o solvente e o soluto, que um sistema onde as polaridades são opostas, não possibilitaria. A partir disso entendemos porque substâncias inorgânicas (com altos pontos de fusão característicos e bons condutores de corrente elétrica, em sua maioria sendo ácidos e sais, que são polares) dissolvem-se na água, que é um solvente de caráter polar. Por outro lado, substâncias orgânicas (que são em maioria apolares) dissolvem-se em solventes orgânicos, pois possuem caráter apolar. (FELTRE, 2004. Vol.2)
É interessante mencionar que a água, por solubilizar várias substâncias, recebe o título de solvente universal. Isso é de suma importância para a ecologia, que estuda o ciclo da água numa de suas áreas, e a interação desse ciclo com o meio (fauna e flora), que por sinal é muito íntima, dado que essa característica de solvência da água que possibilita que ela percorra o seu ciclo levando e trazendo nutrientes que não de suma importância para os organismos vivos. (FELTRE, 2004. Vol.2)
A polaridade das moléculas pode ser visualizada quando a sua substância constituinte é submetida a um campo elétrico externo. Se as moléculas se orientarem na presença desse campo, ou seja, se uma parte for atraída pelo polo positivo e a outra parte da molécula for atraída pelo polo negativo, então, elas são polares. Do contrário, se elas não se orientarem, elas são apolares. (RUSSEL, 1994)
OBJETIVOS DA PRÁTICA:
- Constatar, na prática, diferenças entre o comportamento de substâncias iônicas e moleculares;
- Verificar a solubilidade de alguns compostos, já que a natureza iônica de uma substância influi na solubilidade em determinados solventes.
PARTE EXPERIMENTAL: Foi substituído no procedimento experimental parte A o reagente benzeno por N- Hexano.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Procedimento Experimental:
- Ação de um campo elétrico
Foram anexadas em suportes 3 buretas, cada uma contendo respectivamente água, álcool e N-Hexano. Sob cada bureta um béquer estava posicionado para armazenar o líquido durante o experimento. Sabendo-se que as moléculas apolares não sofrem desvios por ação de um campo elétrico, enquanto que as moléculas polares são desviadas pela ação do campo, experimentou-se atritar um bastão de vidro no cabelo e aproximá-lo de um filete do líquido que escoava de cada bureta, foi anotado o comportamento de cada líquido em relação ao bastão.
A bureta 1 continha Água, e ao aproximar o bastão atritado da pequena quantidade do líquido que escoava no béquer, foi observado que o filete se desviou do campo elétrico, onde pode- se concluir que a água é uma substância polar.
A bureta 2 continha Etanol, e ao repetir o experimento com o bastão eletrizado, observou-se que o filete do líquido se desviou do campo. Portanto o Etanol também é uma substância polar.
A bureta 3 continha N-Hexano, e ao aproximar o bastão do filete do líquido observou-se que o mesmo não sofre desvios em relação ao campo, no qual pode-se concluir que esta é uma substância apolar.
Pode-se associar a polaridade das substâncias às suas fórmulas estruturais usando o conceito da eletronegatividade entre os átomos das ligações. Segundo Russel, 1994: Uma ligação covalente onde o par de elétrons não é compartilhado igualmente é dita ligação covalente polar e a polaridade de uma ligação depende da diferença de eletronegatividade dos átomos ligados.
Tendo conhecimento da eletronegatividade das ligações, pode-se aplicar vetores para representar cada ligação direcionados ao átomo mais eletronegativo da molécula. Por isso, é necessário representar a geometria da molécula corretamente, pois esta interfere em como os elétrons estarão distribuídos ao seu redor. Após calcular a resultante vetorial na estrutura geométrica da substância, verifica-se se as forças vetoriais são nulas, e quando isso acontece a molécula é apolar; Quando existe resultantes vetoriais, a molécula é polar.
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