POLARIDADE MOLECULAR, SOLUBILIDADE E MISCIBILIDADE - RELATORIO

POLARIDADE MOLECULAR, SOLUBILIDADE E MISCIBILIDADE

(AULA PRÁTICA Nº 7)

1) Objetivo

Este relatório tem o objetivo de relacionar os experimentos do laboratório de química nos quais ocorreu uma formação dos conceitos de miscibilidade, solubilidade, polaridade das moléculas e as afinidades intermoleculares.

2) Fundamento Teórico

As forças entre as moléculas conduzem as propriedades físicas da matéria e auxiliam para informar as diferenças entre as substâncias que estão ao nosso redor. As propriedades da matéria podem ser: físicas, utilizadas para identificar a substância; e químicas usadas para prever transformações. Este relatório abordará uma análise qualitativa das propriedades como: miscibilidade, solubilidade, forças de atração, momento dipolar e polaridade.

Ao reunirmos no mesmo recipiente duas ou mais substâncias, adquirimos uma mistura que pode ser homogênea ou não. Numa solução o elemento em maior quantidade denomina-se solvente e o em menor quantidade denomina-se soluto. A miscibilidade resulta à medida que os fluídos misturam-se ou dissolvem-se reciprocamente, em todas as parcelas. Ainda assim, quando os líquidos produzem duas camadas diversas, são imiscíveis. Visto que, a solubilidade consegue se tornar estabelecida como a predisposição de uma substância de se dissolver em outra. Esta predisposição, no que diz o aspecto à dissolução de um sólido em um líquido é limitada, ou seja, existe um máximo de soluto que conseguimos dissolver em certa quantidade de um solvente.

Pode-se definir se uma mistura irá ser miscível ou não, mediante a sua polaridade. Podemos usar a distinção na eletronegatividade entre dois átomos para estimar a polaridade de ligação entre eles. O momento dipolo é designado pela distinção de eletronegatividade que leva a uma ligação covalente polar. A partir disso, há uma concentração de carga negativa no átomo mais eletronegativo, deixando o menos eletronegativo no lado positivo da molécula. Quando os dois átomos da molécula têm a mesma eletronegatividade, nenhum deles é capaz de garantir a presença dos elétrons por mais tempo que o outro. À vista disso, nenhum dos lados ficará mais positivo ou mais negativo e a molécula será apolar.

Quando duas moléculas se aproximam há uma interação de seus campos magnéticos o que faz surgir uma força entre elas. É o que chamamos de força intermolecular. Entende-se que existem distintas forças atrativas entre moléculas neutras: forças ion-dipolo, forças dipolo-dipolo, dispersão de London e ligação de hidrogênio.

3) Materiais e Reagentes

Tubos de ensaio

Espátula

Funil

Béquer

Balança analítica

Papel filtro

Agua destilada

Cloreto de Sódio (sólido)

Iodo (sólido)

Enxofre (sólido)

Naftaleno (sólido)

Álcool etílico

Sulfato de Cobre penta hidratado (sólido)

Sulfato de cálcio (sólido)

Solução de Cloreto de Bário à 5%

Nitrato de potássio (sólido)

Solução de acetona

Gasolina

Etanol

4) Procedimento Experimental

Experimento I – solubilidade em diferentes solventes

a) Na primeira parte do experimento I, utilizamos oito tubos de ensaio, devidamente enumerados de 1 a 4, sendo que quatro contendo 2 mL de água destilada e os outros quatro contendo 2 mL de etanol. Com auxilio da espátula, adicionamos nos tubos de numero 1 cloreto de sódio, nos tubos de numero 2 adicionamos iodo, nos de numero 3 naftaleno e, nos de numero 4 enxofre.

b) Na segunda parte do experimento I, utilizamos dois tubos de ensaio. No primeiro, adicionamos com a ponta da espátula sulfato de cobre penta hidratado e adicionamos 3 mL de agua destilada e agitamos, logo após observarmos, adicionamos mais 3 mL de água. Realizamos o mesmo processo no segundo tubo, porém o soluto utilizado foi o sulfato de cálcio. A solução obtida de sulfato de cálcio foi filtrada, e em seguida, adicionamos 2 mL de solução de cloreto de bário à 5%.

Experimento II – solubilidade em função da temperatura

a) Utilizamos seis tubos de ensaio, devidamente identificados como A-0º e B-0º, A-25º e B-25º, e A-50º e B-50º. Nos tubos A, foram adicionados 0,25g de nitrato de potássio e, nos tubos B, 1,0g do mesmo sal.

b) Em cada tubo adicionamos 2,5 mL de agua destilada e agitamos.

c) Os tubos A-50º e B-50º foram colocados em banho-maria na temperatura indicada, 50ºC. Os tubos A-25º e B-25º ficaram na estante de tubos de ensaio na temperatura ambiente, 25ºC. Os tubos A-0º e B-0º ficaram em banho de gelo até chegar à temperatura de 0ºC. Todos os tubos ficaram nessas condições por 10 minutos.

Experimento III – miscibilidade

Preparamos cinco tubos de ensaio com as seguintes misturas:

a) 5 mL de agua + 2 mL de etanol

b) 5 mL de agua + 2 mL de acetona

c) 5 mL de agua + 2 mL de gasolina

d) 5 mL de etanol + 2 mL de acetona

e) 5 mL de acetona + 2 mL de gasolina

5) Resultados e Discussão

Experimento I

a)

Soluto/solvente

NaCl

Iodo

Naftaleno

Enxofre

Agua

Solúvel

Insolúvel

Insolúvel e apresentou duas fases

Insolúvel