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A Potenciometria em Uma Reação Oscilante

Por:   •  17/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.876 Palavras (8 Páginas)  •  267 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SALINÓPOLIS

FACULDADE DE ENGENHARIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO

REBECA DO NASCIMENTO PINTO LIMA

POTENCIOMETRIA

SALINÓPOLIS

2017


REBECA DO NASCIMENTO PINTO LIMA

POTENCIOMETRIA

             Trabalho da Disciplina Química Analítica referente ao curso de Engenharia de E&P de Petróleo, da Universidade Federal do Pará, o qual compõe como atividade avaliativa desta Disciplina.

Professora Dra. Samara Costa

SALINÓPOLIS
2017

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        POTENCIOMETRIA        4

2.1.        Considerações Gerais:        4

2.2.        Fundamentos:        4

2.3.        Potenciometria na prática:        6

2.3.1.        Determinação do pH        6

2.3.2.        Determinação de fluoreto        6

2.3.3.        Potenciometria em uma reação oscilante        6

3.        CONCLUSÃO        7

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA        8


  1. INTRODUÇÃO

Os métodos eletroanalíticos (entre eles a potenciometria) baseiam-se nas propriedades elétricas da solução em análise, quando esta faz parte de uma célula eletroquímica. As células eletroquímicas podem ser utilizadas para produção de energia elétrica (célula galvânica), ou consumir eletricidade a partir de uma fonte exterior (eletrolíticas). Muitas células podem operar como galvânicas ou eletrolíticas, para isso deve conter uma variação das condições experimentais (SKOOG, 1990).

Uma célula eletroquímica compõe-se de dois condutores, elétrodos, cada um imerso numa solução eletrolítica adequada. Para que a corrente elétrica passe por meio deste sistema é necessário que os elétrodos estejam ligados externamente através de condutores metálicos e que as duas soluções eletrolíticas estejam em contato de forma a permitirem o movimento dos íons entre si (por intermédio de uma ponte salina, por exemplo) (BRAUN, 1983).

A célula eletroquímica pode ser vista como se compondo de dois elementos de pilha, cada um tendo associado um potencial de elétrodo característico. Deve, porém, salientar-se que não existe nenhum processo para determinar o valor absoluto do potencial de um único eléctrodo. Qualquer dispositivo de medida determina só diferenças de potencial. No entanto, a nossa incapacidade de medir valores de potencial absoluto não se torna uma limitação prática já que potenciais de eléctrodo relativos, medidos em relação a um eléctrodo de referência (de potencial constante), cumprem as mesmas funções (HARRIS, 1987).

  1. POTENCIOMETRIA

  1. Considerações Gerais:

O sistema de eletrodos normalmente usado inclui um eletrodo indicador de vidro e um eletrodo de referência de calomelano – hoje em dia prefere-se um sistema de eletrodos combinados. A acurácia com que o ponto final pode ser determinado potenciometricamente depende da magnitude da mudança da f.e.m. na vizinhança do ponto de equivalência que, por sua vez, depende da concentração e da força do ácido e da base usados.

Obtêm-se sempre resultados satisfatórios, exceto quando o ácido ou a base são muito fracos (K < 10-8) e as soluções estão diluídas e o ácido e a base são ambos fracos. Na segunda situação, pode-se obter cerca de 1% de acurácia com soluções 0,1 M (VOGEL, 2012).

O método pode ser usado para titular misturas de ácidos de forças ácidas muito diferentes como, por exemplo, os ácidos acético e clorídrico. A primeira inflexão na curva de titulação ocorre quando o ácido mais forte é neutralizado. A segunda inflexão corresponde à neutralização completa. Para que o método tenha êxito, a força dos dois ácidos ou bases deve ser diferente pelo menos na razão 105:1 (VOGEL, 2012).

Ou seja, neste método de determinação de espécies iônicas em solução através da medida de potenciais de eletrodo, comparam-se os resultados obtidos com os potenciais de soluções padronizadas do analito (VOGEL, 2012).

  1. Fundamentos:

Quando um metal M é colocado em uma solução que contém seu íon Mn+, um potencial de eletrodo se estabelece. O valor deste potencial de eletrodo é dado pela equação de Nernst:

E = EƟ + (RT/nF) ln a Mn+

A constante EƟ é o potencial de eletrodo padrão do metal M. O valor de E pode ser determinado ligando a solução (um eletrodo) a um eletrodo de referência, usualmente o eletrodo de calomelano saturado, e medindo a f.e.m. da célula formada. Como o potencial do eletrodo de referência, Er, é conhecido, é possível deduzir o potencial do eletrodo E, e além disso, como o potencial de eletrodo padrão do metal , EƟ é conhecido, é possível calcular a atividade do íon aMn+ na solução. Em soluções diluídas, a atividade dos íons é virtualmente igual à concentração do íon e, em soluções concentradas, conhecido o valor do coeficiente de atividade, pode-se converter a atividade medida em concentração (VOGEL, 2012).

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