COMO OS MAPAS CONCEITUAIS PODEM AJUDAR NO ENSINO DE QUÍMICA?
Por: Letícia Cuebas • 27/3/2019 • Resenha • 355 Palavras (2 Páginas) • 237 Visualizações
Resumo do Seminário sobre o tema Ensino de Química
COMO OS MAPAS CONCEITUAIS PODEM AJUDAR NO ENSINO DE QUÍMICA?
Os mapas conceituais vêm sendo amplamente utilizados como uma ferramenta para o Ensino e Aprendizagem. Nos últimos anos um segundo tipo de mapa, muito parecido com os mapas conceituais, ganhou popularidade, os mapas mentais, que apesar de terem um objetivo em comum, a sistematização do conhecimento, possuem muitas diferenças. Os mapas conceituais foram criados em 1984 como uma ferramenta gráfica para a Teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel, é uma maneira de representar e organizar o conhecimento. Na teoria de Ausubel, a aprendizagem pode ser dita significativa quando uma nova informação adquire significado para o aprendiz através de uma espécie de ‘ancoragem’ em aspectos relevantes da estrutura cognitiva preexistente do indivíduo, no qual há uma interação entre o novo conhecimento e o já existente, na qual ambos se modificam. Na utilização dos mapas conceituais este tipo de conexão pode ser representada por caixas ligadas por proposições em forma de setas que exercem funções estruturantes entre elas. Os mapas conceituais também são comumente usados como instrumento de avaliação para avaliar a aprendizagem dos alunos, a aquisição de conhecimento e a organização do conhecimento, bem como a sua transformação ao longo do tempo. Apesar desses usos estabelecidos, poucos pesquisadores abordaram a melhor maneira de ensinar os mapas conceituais e, além disso, poucos estudaram se o ensino dos mapas junto à prática, o feedback a esses exercícios, e o conhecimento de outra ferramenta, o enquadramento relacional, melhoram a habilidade em construir mapas conceituais e por consequência geram uma aprendizagem mais significativa. Em um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Milwaukee e a Universidade de Arkansas concluiu-se que as práticas e feedback repetidos melhoraram a qualidade estrutural dos mapas conceituais dos alunos, bem como o número de elaborações autobiográficas dentro desses mapas. Estes resultados ajudam a compreender e a apontar para mais uma ferramenta que o Ensino de Química pode utilizar, em que os conceitos podem ser ensinados, aprendidos e avaliados de uma forma sistematizada com o auxílio de proposições relacionais pré-estabelecidas.
Mariana Souza Bevilacqua, RA 11085814
Letícia R. Cuebas Hernandes, RA 11029912
...