O Acesso ao Cinema no Brasil
Por: Rafael Augusto • 17/4/2021 • Dissertação • 472 Palavras (2 Páginas) • 172 Visualizações
Democratização do acesso ao cinema no Brasil
Comumente relaciona-se o acesso as artes cinematográficas a elites restritas, desenvolvendo a ideia de que somente os mais abastados têm acesso a essa arte. Numa análise geral, há regiões diversas no Brasil, onde o acesso ao cinema é dificultoso, devido à ausência de estruturas como essas e por conta de dificuldades financeiras da população.
Em primeira análise, as regiões Norte e Nordeste apresentam entraves financeiros e de desenvolvimento, o que deixa suas populações lesadas da parte cultural, uma vez que os investimentos voltam-se a garantir a sua sobrevivência, em detrimento das artes, como o cinema.
Ademais, essa população, uma vez no estado de miséria, costuma ter o pensamento em relação a prioridades diferenciado, buscando garantir suas necessidades primárias, deixando de lado a contemplação cultural.
Portanto, cabe ao Estado agir junto a essa população, por meio de ações publicitárias que divulguem a importância da parte cultural contida na “Sétima Arte”, em escolas e espaços públicos. Além disso, somado a essas divulgações seria essencial o Estado agir junto à iniciativa privada, incentivando-a na construção de mais salas de cinema, para que assim, essa arte atinja cada vez mais espectadores.
SOLIDÃO NO SÉCULO XIX
“Uma coisa é o abandono, outra, a solidão”, tal frase, do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, remonta a um fato marcante da sociedade atual, mesmo não abandonadas, as pessoas têm se tornado cada vez mais solitárias. Com o processo de urbanização a vida das pessoas tornou-se agitada, o que faz com que acabem afastando-se dos mais próximos e recorrendo as mídias sócias como forma de sentirem-se acolhidas.
A priori, a sociedade atual é pautada em uma rotina engessada, a qual se baseia no trabalho, estudo e outros afazeres, tal ciclo acaba afastando as pessoas, uma vez que tantas tarefas ocupam um grande tempo. Isso faz com que esses indivíduos sintam-se solitários e possam estar aptos a desenvolver doenças, como a depressão.
Diante disso, uma vez solitárias muitas pessoas recorrem a meios não físicos de socialização, como a Internet. Na busca de acolhimento, passam cada vez mais tempo nas mídias sociais e mesmo rodeadas de “amigos virtuais” ainda permanecem solitárias.
Dessa forma, vê-se que as pessoas têm se sentido cada vez mais isoladas e, portanto, seria de indubitável necessidade a ação do estado e também de ONG’s a fim de construir espaços físicos, onde haja um ambiente de conversas e interação, possibilitando que indivíduos que se encontram solitários sintam-se acolhidos e confortáveis, minimizando assim, o grande problema desse século, a solidão.
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