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A Citação na escrita acadêmico-científica de estudantes universitários: da paráfrase ao plágio

Por:   •  21/8/2018  •  Monografia  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  838 Visualizações

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A citação na escrita acadêmico-científica de estudantes universitários: da paráfrase ao plágio.

BESSA, José Cezinaldo Rocha; BERNARDINO, Rosângela Alves dos Santos; NASCIMENTO, Ilderlândio Assis de Andrade. A citação na escrita acadêmico-científica de estudantes universitários: da paráfrase ao plágio. Encontros de vista, e. 10, pp 1-8, 2012.

A citação na escrita acadêmico-científica de estudantes universitários: da paráfrase ao plágio, cujos autores são José Cezinaldo Rocha Bessa, professor do Departamento de Letras da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Rosângela Alves dos Santos Bernardino, também professora do Departamento de Letras da UERN e Ilderlândio Assis de Andrade Nascimento, graduando em Letras/Português da UERN. A publicação do artigo em questão realizou-se na revista Encontros de Vista, em sua décima edição no ano de 2012.

O artigo direciona suas reflexões em torno do emprego das citações em trabalhos acadêmico-científicos de estudantes universitários, levantando a questão sobre os limites entre o parafraseamento e o plágio e a deficiência de executar textualmente a paráfrase e a reformulação textual no ensino superior. As discussões e evidências apresentadas objetivam sinalizar esta problemática como relevante em todas as áreas do conhecimento, de modo a propositar estratégias para a superação dessa dificuldade.

A relação do aluno com a escrita no sistema educacional brasileiro se apresenta, em todos os seus níveis, como um problema central a se debater. No artigo em questão, o olhar sobre essa problemática recai sobre os alunos do ensino superior, onde o posicionamento dos autores se sustentam a partir de estudos no campo da apropriação do discurso do outro, o qual sinaliza para a dificuldade do aluno de produzir textualmente entre os limites do parafraseamento e do plágio. Dessa forma, diante desse cenário, as reflexões contribuem para uma produção acadêmica de universitários e de todos os níveis mais autêntica.

O artigo apresenta definições de paráfrase concebidas por ECO (1991) e Santos (2000) que nos permite compreendê-la como um recurso linguístico onde o autor toma como referência ideias de outro e as expressa de forma díspares. Nesse sentido, levanta-se o questionamento de qual seria o limite entre o parafraseamento e o plágio a partir de evidências retiradas de produções acadêmico-científicas de alunos universitários, os quais, de fato, constatam a deficiência dos alunos de reformularem textualmente e empreenderem o plágio, mesmo que mascarados pela explicitação do texto-fonte ou pela ausência de aspas.

Os resultados apresentados nos levantam questões problemáticas que se manifestam no ensino superior e suas produções acadêmicas, seja por parte dos professores universitários de todas as áreas por serem menos vigilantes na examinação destes textos, assim como uma deficiência no propiciamente de um ambiente escolar e universitário mais incentivadores do exercício do parafraseamento e da reformulação textual em todas as etapas de formação de modo a garantir um diálogo ético e bem sucedido entre autores nos textos acadêmico-científicos.

Os autores, assim sendo, apesar de focarem no ensino superior, apresentam reflexões imprescindíveis a serem empreendidas em todas os campos do conhecimento e em todas as etapas de formação, de modo a garantir produções acadêmicas, científicas ou até mesmo textos menos complexos mais éticos e de qualidade na educação brasileira.

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