A Inclusão dos alunos com deficiência no âmbito educacional
Por: Soraia Santos • 28/5/2018 • Monografia • 990 Palavras (4 Páginas) • 134 Visualizações
A inclusão dos alunos com deficiência no âmbito educacional requer adaptações no espaço arquitetônico da escola, proporcionando acessibilidade tais como: rampas de acesso ou elevador, piso tátil, mobília adaptada e portas largas. Onde requer uma organização de várias propostas de trabalho, utilizar formas de jogo como estratégia de ensino, a utilização de computadores, como ferramenta de aprendizagem, pranchas com fotos, softwares para leitura e livros didáticos. As diversidades de conteúdos devem fazer parte de uma preparação para o estilo de aprendizagem, respeitando sempre suas capacidades e habilidades motoras. O professor deve ter capacidade para auxilia-lo nas ações pedagógicas, fazendo com que aconteça a inclusão escolar.
A escola atual tem como dever receber o público-alvo e se organizar para criar novas práticas educativas, buscando sempre concretizar o direito de igualdade. Essa contribuição e transformação não serão simples, precisam-se quebrar as barreiras atitudinais e acreditar nas possibilidades e capacidades de aprendizado. Tendo como objetivo maior, um futuro, reestruturando todas as práticas didáticas primeiramente respeitando o tempo de aprender de cada aluno, buscando ter uma identidade inclusiva e igualitária para desenvolver uma cultura inclusiva.
Desde a antiguidade pessoas com deficiência, eram marginalizada da sociedade, viviam em um contexto de exclusão o contexto ligado o a educação especial, mas que foi ganhando espaço e com passar dos séculos foram sendo marcadas por grandes revoluções que sobressaíram diretamente no momento de inclusão, principalmente na formação educacional.
A partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos que assegurou a igualdade de direitos reforçando as Ideias da Revolução Francesa de 1989, que buscou a liberdade e fraternidade, reconhecendo também os valores supremos. Desde então a educação inclusiva é norteada pelos principais documentos internacionais até os dias atuais. A Declaração de Salamanca (1994), por exemplo, teve um marco significativo no Brasil, que foi fundamental para a perspectiva da escola inclusiva, buscando proporcionar a aprendizagem conjunta, aquela que todas as pessoas devem aprender juntos, independente das suas condições, sendo elas físicas, intelectuais, emocionais, linguísticas, sócias entre outras e criar currículos adaptados podendo haver mudanças, para atender a essas necessidades.
Acima de tudo o professor precisa esta em constante aprendizado, ciente sobre todas as deficiências, e dificuldade de seus alunos, buscando sempre entender mais a respeito de deficiência visual, auditiva, intelectual, física, deficiência múltipla, transtornos globais do desenvolvimento e Altas habilidades/superdotação , público-alvo da educação , para dessa forma receber seus alunos e definir o tipo de adaptações e recursos que serão necessários , para isso o professor precisa ter autonomia e estabelecer uma parceria com a família.
É necessário à capacitação da equipe gestora para a melhor compreensão do transtorno do espectro do autismo (TEA), e também os demais transtornos de aprendizagem para dessa forma garantir seus direitos e a construção do processo inclusivo do aluno.
Os professores juntamente com toda a equipe escolar, a família e outros especialista precisam estar envolvidos, buscando meios para ajudar os mesmos, dando o suporte necessário para cada especialidade.
O docente que recebe em sua sala de aula uma criança com espectro do autismo e com transtorno de aprendizagem precisa conhecer a história de vida dessa criança, se o meio social em que ela vive influencia ou não com o seu desenvolvimento, convocar uma reunião com toda a escola e outros profissionais que possam atender o discentes fora da escola e com isso possibilitar a elaboração de atividades que ajudarão a centralizar seu interesse, e o professor começará a descobrir os recursos para superação das dificuldades iniciais.
Sobre essa questão há uma profusão de ideias que numa visão mais moderna superam aquela divisão clássica de que os pais são exclusivamente responsáveis pela educação de seus filhos, ou seja: pelo ensinamento dos corretos valores, hábitos e atitudes, e de que a escola seja tão somente responsável pela instrução, representada pela transmissão de conteúdos.
“Na prática, a escola passou a ser reconhecida como um espaço de aprendizagem dos conteúdos e também de valores para a formação da criança.” O que se quer dizer é que a escola é também responsável pela transmissão dos corretos valores, hábitos, assim como devem fazer os pais, do que decorre a valiosa e importante integração entre a instituição escola e a instituição família.
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