AUTORIDADE E COMPETÊNCIA

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Tipos de Autoridades

De acordo com Maximiano, as três principais autoridades na administração de projetos, são: autoridade formal, autoridade técnica e autoridade de posse de recursos.

A autoridade formal baseia-se nos regulamentos da organização, na legislação e na hierarquia. É um atributo do cargo, não da pessoa. As obrigações e os direitos, de quem da ordem e de quem deve obedecer, são oficialmente estabelecidas pela autoridade formal do cargo. O gerente de projeto compartilha desta autoridade para tomar decisões sobre todos os aspectos do projeto.

A autoridade técnica baseia-se no conhecimento e na experiência profissional. É um atributo da pessoa, não do cargo ocupado. Em muitas situações de administração de projetos, pode haver na equipe pessoas com autoridade técnica mais eficaz do que a autoridade formal do gerente.

A autoridade da posse de recursos confunde-se coma autoridade formal. Porém, em certas situações, os dois tipos são claramente distintos. A autoridade da posse de recursos caracteriza o cliente ou patrocinador, bem como os gerentes funcionais que têm poderes para ceder ou recusar pessoas para a equipe do projeto.

Responsabilidade e Autoridade

Segundo Maximiano a autoridade é uma instituição social. É um tipo de recurso especial que as organizações oferecem a algumas pessoas ou grupos para agir em seu nome e tomar decisões que comprometem outros recursos. Já a responsabilidade é a obrigação de responder atos próprios ou alheios ou por uma coisa confiada. E normalmente, as responsabilidades são maiores que a autoridade na administração de projetos. 

Competências técnicas e as ferramentas para o desenvolvimento do contexto de um projeto

Conforme Maximiano, A importância da competência técnica é inversamente proporcional a posição do gerente na hierarquia e à dimensão do projeto.

O princípio sobre a competência técnica na administração de projetos, está relacionado ao gerente do projeto, que deve ter o domínio dos conceitos e ferramentas principais da tecnologia do projeto. Quanto mais próximo da execução do projeto, maior a necessidade.

Gerentes de projetos, de forma geral, independentemente da posição na hierarquia e do tamanho do projeto, são mais exigidos nesta dimensão que na da competência técnica.

O gerente deve ser capaz de preparar ou analisar propostas, cronogramas, orçamentos e planos, estruturar equipes e discutir critérios de avaliação de projetos.

• O gerente sempre é responsável pela eficácia dos processos de planejamento, organização, execução e controle, e pela aplicação das técnicas de que esses processos necessitam.
• O gerente deve ser capaz de enxergar as grandes tarefas que separam o começo do fim do projeto e as condições que devem ser tomadas em cada momento.

O contexto do projeto compreende a organização ou sistema de organizações, as particularidades culturais e sociais das pessoas envolvidas e o ambiente físico em que o projeto se realiza.

Competências intrapessoais (suas forças e fraquezas) e interpessoais

As competências Intrapessoais estão relacionadas ao reconhecimento das próprias forças e fraqueza, no autocontrole emocional e a capacidade de autoanálise no seu comportamento, refletindo sobre o próprio raciocínio e outros processos mentais.

São competências intrapessoais, a capacidade de conviver com a ambiguidade e tensão, capacidade de demonstrar interesse pessoal pelo projeto, ser organizado e atualizado sobre informações do projeto.

As competências Interpessoais estão relacionadas a liderança e motivação, compreendem de ideias e ferramentas para realização de tarefas em que há pessoas envolvidas. Tendo a capacidade de entendimento individuais e impacto no desempenho do projeto, com clareza na comunicação de ideias, capacidade de inspirar confiança, relacionamento com todas partes interessadas e habilidade de compartilhar com a equipe o processo de tomada de decisão no projeto.

Análise dos comportamentos metódicos, analíticos e racional versus o emocional e a introspecção

O trabalhador intelectual tende a interpretar o mundo em termos de leis científicas variáveis administráveis e relações lógicas e regulares de causa e efeito. Não são aceitas o que não tem explicação científica, pois é rejeitado por falta de legitimidade.