Acordo de Paris e o Compromisso do Governo Brasileiro
Por: sarahale • 8/5/2022 • Trabalho acadêmico • 392 Palavras (2 Páginas) • 144 Visualizações
Acordo de Paris e o compromisso do governo brasileiro
Devido os acontecimentos desastrosos naturais que vem devastando várias partes do planeta, fortaleceram as discussões que falam sobre as alterações do clima. Essas alterações estão se intensificando principalmente em consequência a emissão de gases do efeito estufa (GEE) gerada pela queima de combustível fósseis, transportes e a produção de energia elétrica, essas praticas colaboram para níveis elevados anormais da atmosfera.
A partir dai foram criadas as Conferências Ambientais onde países se unem para apontar soluções que consigam controlar o aquecimento global. Diminuir os impactos das ações humanas é tema dessas conferências, que contribuíram em vários acordos e responsabilidades, e que teve como fruto o Acordo de paris, que foi decorrência da Conferência das Partes (COP21).
O Acordo de Paris tem como principal objetivo reduzir a emissão de Gases de Efeito Estufa inseridos na atmosfera e tem a importância de promover o bem estar global. O acordo representa um compromisso relativo as alterações climáticas causadas pelos GEE. Segundo o site do Ministério do meio Ambiente (MMA) (2017) a meta do acordo é não deixar que o aumento da temperatura média global ultrapasse 2°C.
Para conquistar o objetivo final os países criaram suas próprias metas, as metas de cada governo são apresentadas informando como contribuirão para reduzir a emissão dos gases respeitando a situação social e econômica do país. o site do MMA (2017) informa que o Brasil participou do acordo se comprometendo em diminuir a emissão GEE em 37% em relação ao volume emitido no ano de 2005. A estimativa é que esse objetivo seja atingido em 2025, em seguida o Brasil contribuirá com a redução de mais 43% comparado ao ano de 2005. Para isso o governo brasileiro tem como metas intensificar a participação de bioenergias sustentáveis na matriz energética brasileira para 18% até 2030, restaurar e reflorestar até 12 milhões de hectares, e também aumentar o uso de fontes alternativas de energia em 45% em 2030.
Porém uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) identificou que em 2030 o país vai emitir 5,7 gigatoneladas de dióxido de carbono apenas como efeito das queimadas, sendo que para cumprir o acordo o ideal seria ele emitir apenas 1,2 gigatoneladas. Ou seja, com o tamanho do impacto, o Brasil pode não cumprir com o tratado. (G1,2020)
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