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Comércio Exterior

Por:   •  27/9/2016  •  Dissertação  •  1.438 Palavras (6 Páginas)  •  224 Visualizações

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ

Faculdade de Administração e Finanças – FAF

Disciplina: Comércio Exterior

Professor: Leandro Zacarias

Aluno: Anderson Rodrigues Cardoso Cezar

Matrícula: 2009.2.03434.11

TRABALHO EXTRAÍDO DOS TEXTOS:

• OS ESTADOS UNIDOS E O COMÉRCIO MUNDIAL: PROTECIONISTAS OU CAMPEÕES DO LIVRE-COMÉRCIO;

• SÉRIE COMO SER COMPETITIVO “COMPETITIVIDADE E EXPORTAÇÕES NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS.”

Em “Competitividade e exportações nas pequenas e médias empresas”, o autor aborda o mercado internacional, com ênfase no não aproveitamento na íntegra do potencial para exportação que o Brasil possui, focando as questões que envolvem a inserção de pequenas e médias empresas nesse mercado.

Apesar de mencionar as dificuldades para a atuação no comércio exterior, o autor também destaca as ações que visam mitigar as barreiras existentes, como as ações do governo brasileiro, em grande parte da esfera federal, que viabilizam programas de apoio às empresas que desejam exportar. Cita, ainda, exemplos bem sucedidos de ações adotadas por outros países, como a união de pequenas empresas em consórcio, resultando na atuação expressiva de pequenas empresas italianas nas exportações de seu país.

O texto chama a atenção para o fato de que a competição no comércio internacional faz com que as empresas que nele atuam tendam a ser mais criativas e inovadoras, adquirindo conhecimento e melhorando a qualidade e apresentação dos seus produtos, desenvolvendo seus recursos humanos e oferecendo melhores salários e benefícios. Destaca, ainda, o fato dessas empresas desenvolverem estratégia global para obter vantagem competitiva, sendo, segundo o autor, provavelmente o seu principal diferencial. Outro aspecto positivo mencionado da comercialização de bens e serviços em diversos países é o fato de a empresa diminuir a influência de oscilações de mercado decorrentes da perda de clientes, crises econômicas ou políticas.

Ao comentar a inserção do Brasil no mercado internacional globalizado, o autor menciona os volumosos investimentos recebidos a partir da abertura do Brasil ao comércio internacional a partiri do governo Collor e da ondade de privatizações de empresas estatais, o que, também, contribui para a modernização da indústria nacional. Um ícone dessa época inicial foi o desenvolvimento da indústria automobilística brasileira, que teve um avanço significativo na qualidade dos carros aqui produzidos. A concorrência tirou as empresas brasileiras da estagnação, corroborando com o autor que mencionou, conforme relatado no parágrafo anterior que a competição no comércio internacional faz com que as empresas tendam a ser mais inovadoras e a melhorar a qualidade de seus produtos. O Brasil ao receber itens de países estrangeiros, embora, em um primeiro momento, tenha causado prejuízos às empresas nacionais, em um momento posterior, alavancou a melhoria dos produtos aqui produzidos.

O autor ressalta que o processo de conquista de investimentos estrangeiros acarreta não só o ingresso de divisas, mas, também, a obtenção de conhecimento junto às organizações entrantes, acesso a modernas práticas gerenciais, estartégias de marketing e experiências já testadas em outros países.

O texto apresenta uma síntese da estrutura institucional da exportação no Brasil, ressaltando que há muitos órgãos atuando no incentivo e apoio à empresa exportadora, desde a prospecção de mercado até a participação em missões no exterior. Há uma ressalva apenas: o fato de que, embora as recomendações contidas nos programas governamentais estejam em consonância com as modernas técnicas de administração e marketing, a maioria esperam a manifestação de interesse das empresas. Não há, de forma geral, a prospecção das empresas com potencial para exportação.

Por fim, o autor apresenta uma síntese da estrutura institucional da exportação no Brasil, ressaltando que há muitos órgãos atuando no incentivo e apoio à empresa exportadora, tais como: CMN – Conselho Monetário Nacional; CAMEX – Câmara de Comércio Exterior; MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; SECEX – Secretaria de Comércio Exterior; BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; Ministério da Fazenda; SEAIN – Secretaria de Assuntos Internacionais, etc. Estes, operam desde a prospecção de mercado até a participação em missões no exterior. Há uma ressalva apenas: o fato de que, embora as recomendações contidas nos programas governamentais estejam em consonância com as modernas técnicas de administração e marketing, a maioria esperam a manifestação de interesse das empresas. Não há, de forma geral, a prospecção das empresas com potencial para exportação. Com isso, muitas empresas deixam de exportar, pois entendem que o governo deve ser a parte interessada em tomar a iniciativa, enquanto que o governo “entende” que “o primeiro passo deve ser dado pelas empresas”. Portanto, é necessário que o Governo Federal tome a iniciativa e através de seus órgãos especializados convide as potenciais empresas a expandirem seus negócios, provando através de dados e análises estatísticas o quanto podem ganhar globalizando seu negócio. Em outro momento, quando um percentual maior de pequenas e médias empresas já estiver exportando, aí sim o governo pode retomar o seu padrão atual de esperar o interesse das empresas.

O texto de Ricupero questiona se a atuação dos Estados Unidos em relação ao comércio mundial é protecionista ou não, a partir de diversas ações que exemplificam a atuação de ambas as formas, demonstrando a complexidade da análise. A gama de informações apresentada ao longo do texto fornece subsídios significativos para

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