Cultura e Identidade Organizacional
Por: GisellyLoiola • 22/8/2018 • Ensaio • 720 Palavras (3 Páginas) • 314 Visualizações
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
TÃO DISTANTES, POREM TÃO PRÓXIMOS!
Aluna: Giselly de Cássia Loiola
Ensaio elaborado para a disciplina MNC03 - Cultura e Identidade Organizacional, Curso de Especialização: Gestão de Pessoas, sob a orientação do Professor Milton Zamboni.
Itajubá/MG – Santa Rita de Caldas/MG
2017
Tão distantes, porém tão próximos!
Tão distantes, porém tão próximos! Assim, vivem os mais de 7 bilhões de habitantes do planeta Terra, espalhados numa imensidão de extensão territorial de 510.100.000 km². Distância geográfica, especificidades e particulares de cada continente, do clima, do relevo e das “mãos de Deus”, propiciaram o surgimento de povos tão diferentes.
Crenças, gostos, saberes, sabores, conhecimentos, cor de pele, o pouco sol, o muito sol, a chuva em abundância, a escassez da chuva, a fartura na mesa, a mesa vazia, as cores, as flores, os animais, os cheiros, os amores e dissabores, alguns elementos que contribuíram e ainda contribuem para a constante construção em que vivemos. Tantas diferenças, que nos iludem e nos fazem acreditar que somos seres completamente distintos, exemplares personificados daquilo que para alguns representa o belo e para outros o feio. Como na vida, os seres humanos transitam em constantes transformações. Possibilidades que constituem no decorrer do tempo, culturas das mais diversas, de povos diferentes na aparência, nos costumes, mas compostos da mesma matéria.
Ao redor do mundo, as particularidades produzem costumes singulares, mas a essência humana é basicamente é a mesma de ponta a ponta. Nascemos, vivemos e morremos movidos por sonhos, ideais que construímos a partir do contexto em que vivemos e dos valores que aprendemos, mas essencialmente a busca pela felicidade nos move. No seio familiar surgem os primeiros contatos com a cultura. Ali, valores são ensinados e cultivados, e a base da personalidade de cada indivíduo começa a ganhar contornos. Na infância, bonito e feio, bem e mal, mostram-se com maior naturalidade. Livres de preconceitos e necessidade de agradar, a quem quer que seja, as crianças mesmo envolvidas num contexto cultural e social, conseguem espontaneamente expressar suas vontades e desejos. Mais à frente o convívio escolar vem trazer novas vivências culturais. Entre crianças e adultos, descobertas das mais variadas vão sendo construídas. E assim ao longo de toda nossa existência, a identidade individual vai se formando. Na fase adulta, toda essa bagagem formada pode vir a entrar em contato com culturas e valores bastante distintos. Neste momento, choques de conflitos podem surgir. Nesta hora, o caráter do indivíduo se manifesta e os resultados produzidos por uma trajetória de vida, vão se mostrar.
Com a evolução para a realidade capitalista, em que o dinheiro torna-se o meio para garantia de nossa sobrevivência e de nossa posição em sociedade, os olhos se voltam para a descoberta de formas para conquistá-lo. E para tanto, o caminho reconhecido é o trabalho, seja ele de que natureza for.
No entanto, trabalhar não é garantia de satisfação pessoal e felicidade. Contraditoriamente, passamos a maior parte de nossos dias em função do trabalho e muitas vezes o que sentimos é o estranhamento em relação ao que fazemos. Talvez por isso, tantas pessoas sintam um vazio existencial e vivam angustiadas e insatisfeitas com sua vida profissional. Como exemplo, o relatado na música “Cidadão”, composta por Lúcio Barbosa e eternizada na voz do cantor Zé Geraldo, demonstra a frustração do trabalhador que admira a obra pronta, que arduamente ajudou a construir, e se vê observado com desconfiança por pessoas desconhecidas que imaginam tratar-se de um ladrão na espreita do alvo. Neste caso, questões sociais também contribuem para este distanciamento.
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