Disciplina: Ética e Relações Humanas no Trabalho
Por: perdiz • 3/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.345 Palavras (6 Páginas) • 475 Visualizações
CENTRO UNIVERSITARIO ANHANGUERA
Atividade de auto desenvolvimento
Disciplina: Ética e Relações Humanas no Trabalho
ELAINE LEPRI
RA: 5218966743
TUTORA: ADILIANA DOS SANTOS PERES
PIRASSUNUNGA
2015
INTRODUÇÃO
Mesmo após mais de um século da assinatura da Lei Áurea ainda sim é possível e verificável a existência da prática do trabalho escravo no território brasileiro. A mão de obra escrava é adotada tanto na zona rural quanto na zona urbana e o empregador que à prática na clandestinidade, infringe todos os direitos e as garantias dadas aos trabalhadores, que são submetidos a condições de trabalhos degradantes onde muitas vezes o que se verifica é que o empregado reduzido a condição análoga à de escravo muita das vezes não conseguirá quebrar seu vínculo em relação ao empregador, por esse fato é necessário assim por parte do governo a prática de políticas públicas que visam o combate e punição da prática de tal forma de trabalho.
Escravidão no Trabalho em nossa Contemporaneidade
No ano de 1888, no dia 13 de Maio foi decretado o fim da escravidão, porem o trabalho semelhante se manteve de outra maneira. A forma mais encontrada no país é a da servidão ou peonagem por divida. Pode-se afirmar que o Brasil foi fundado e teve o seu desenvolvimento e a sua economia baseado no trabalho escravo.
“O trabalho escravo não se apresenta, ele se esconde”.
Hoje o Brasil tem demonstrado uma importante liderança nesta luta global contra o trabalho forçado. AOIT grande apoiadora dos esforços que o Brasil e a sociedade civil vêm empreendendo para a eliminação do trabalho escravo ainda existe, sendo assim hoje temos acesso a informação sobre condições que são submetidos os trabalhadores aliciados.
Hoje os agentes responsáveis pela escravidão contemporânea no Brasil são empresários que buscam lucros fáceis, em busca de garantir sua sobrevivência, deixando se enganar por promessas fraudulentas em busca de condições melhores.
Os trabalhadores sendo homens, mulheres e crianças ficam presas em fazendas durante meses ou anos, acreditando que tem que pagar uma divida ilegal que atribui a eles por meio de comida, instrumentos de trabalho e por divida através de isolamento e ameaças, como nos casos até mesmo de empregada doméstica, o imigrante boliviano e também o coreano, com a retenção do passaporte. Antigamente existia o capataz, o feitor que chicoteava e vigiava os negros em seu trabalho e a noite nas senzalas; hoje não é mais feitor, esse codinome mudaram para “Gatos”, eles recrutam pessoas em regiões distantes do local onde vão trabalhar ou em pensões localizadas nas cidades próximas. Logo de cara eles se mostram agradáveis, simpáticos e até mesmo amigos sendo portadores de boas oportunidades de trabalho. Oferecem a esses pobres coitados que busca por melhores situações de vida e até mesmo para a própria sobrevivência serviço em fazendas como garantia de salários, de alojamento e comida, isso tudo para seduzir o trabalhador, oferecem adiantamentos para a família e garantia de transporte gratuito até o local de trabalho.
A nova escravidão no trabalho contemporâneo é muito vantajosa para os empresários quanto na época do Brasil colônia e do império, pelo menos pelo ponto de vista financeiro e operacional.
Na época do Brasil colônia e do império, os escravos chegavam de barcos negreiros, trazidos da África onde eram vendidos e transformados em escravos no Brasil pelos europeus colonizadores do país, eles eram forçados a executar as tarefas mais duras, difíceis e perigosas, a maioria recebia péssimo tratamento, comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam no chão em senzalas e recebiam castigos físicos.
A escravidão assombrou o Brasil durante 400 anos, foi considerado o momento de maior crueldade histórica, a escravidão era a principal fonte de lucros, os primeiros povos a ser escravizados foram os índios com a extração de pau brasil. O primeiro navio negreiro chegou ao Brasil em Salvador a partir de 1560, eles os negros eram considerados como uma coisa que falava.
Ocorreram varias mudanças em relação aos tipos escravidão a primeira fase é constituída por escravos africanos, e o tipo de escravidão era rural.Com o desenvolvimento urbano no país e o descobrimento do ouro em Minas Gerais, os escravos passam agora por descendentes africanos, os chamados crioulos, e a escravidão é urbana.
O Pelourinho era o centro administrativo e politico da cidade alta, lá só viviam pessoas ricas, e era o local que só servia para castigar os escravos na frente dos outros como forma de exemplo, na época existia até uma espécie de manual para instruir os senhores feudais em relação ao tratamento que devia ser dado aos escravos, exceto pelo jesuíta “Jorge Bence”, ele também desenvolveu a lei 3 “pés”: Pano (para vestir); pão ( para comer e aguentar o trabalho); e pau ( para andar na linha).Quanto mais escravos uma pessoa possuía mais rico ele era. A escravidão teve varias formas, desde milênios em todos os cantos do mundo, e aceita por diversos povos, como por ser um prisioneiro de guerra, por ser considerado inferior.
Um fato lastimável, cruel e muito triste com muito sofrimento desumano lagrima e sangue, que infelizmente ainda nos assombra nos dias de hoje em pleno século XXI.
Tendo em vista a avaliação do processo de erradicação do trabalho escravo no Brasil e com bases nas metas do Plano Nacional para a erradicação do trabalho escravo, hoje as redes governamentais e não governamentais demostrou a formação de algumas redes pessoais politicas nesse processo. Essas redes forma importantes para influencias de politica de combate ao trabalho escravo, por meio de decisões e discussões conjuntas pela Conatral. Já na politica a rede vem contribuindo nas ações de repressão tendo como base de sustentação as denuncias e fiscalização. Sendo assim podemos dizer que a eficácia nas redes foi melhor percebida nos processos de formação de agenda, formulação e implementação das politicas de prevenção e reinserção .
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